Eleitores de SP acreditam que vacina contra Covid-19 deve ser obrigatória, aponta pesquisa

O Datafolha divulgou uma pesquisa em que 72% dos eleitores de São Paulo consideram que a vacina contra o coronavírus tem que ser obrigatória para todos os brasileiros, assim que for liberada. Até o momento, várias vacinas estão sendo testadas aqui no Brasil, mas nenhum foi aprovada ainda.

No último mês, o presidente Jair Bolsonaro ( sem partido), afirmou que ninguém poderia ser obrigado a tomar vacina, declaração esta que foi muito criticada por especialistas.

O Datafolha fez um levantamento nos dias 5 e 6 de outubro na cidade de São Paulo onde questionou os eleitores sobre a decisão de tomar a vacina, quando a mesma ficar pronta: 79% disseram que sim, 17% disseram que não, e 4% afirmaram estar em dúvida ainda.

O Datafolha também perguntou as pessoas sobre a percepção delas em relação a pandemia:

• 66% disseram que está melhorando

• 18% disseram que está piorando

• 13% disseram que não está melhorando e nem piorando

• 3% Não soube responder

Com média diária de 154 mortes por coronavírus na última quinta-feira (8), o estado de São Paulo permanece em tendência de estabilidade na curva epidemiológica. O estado soma 36.884 óbitos e 1.016.755 casos confirmados desde o início da pandemia, em março. Só na capital Paulista, já foram registradas 13.056 mortes e 298.405 casos.

As pessoas também foram questionadas sobre como tem sido a rotina delas durante o período de pandemia:

• 11% disseram que estão vivendo normalmente, nada mudou

• 59% estão tomando os devidos cuidados, e saindo para trabalhar ou fazer outras atividades

• 29% saindo de casa somente quando é necessário

• 1% totalmente isolado

A pesquisa

A pesquisa foi encomendada pela TV GLOBO e pelo jornal ” Folha de S. Paulo“. Foram ouvidos 1.092 eleitores na cidade de São Paulo com média de idade e 16 anos ou mais.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.