Preços do álcool e gasolina, majorados durante greve , continuam altos
Diário da Manhã
Publicado em 12 de junho de 2018 às 01:56 | Atualizado há 4 meses
15 dias após o fim da greve dos caminhoneiros o álcool e a gasolina continuam, em média, com preços 50 centavos mais caro do que antes de iniciada a mobilização que parou o País. No período que antecedeu a greve, o litro do álcool custava entre R$ 2,39 a R$ 2,59. O da gasolina entre R$ 4,49 a R$ 4,69. Hoje o álcool, em alguns postos, chega a R$ 2,99, A gasolina beira os cinco reais com postos vendendo o litro até 4 reais e 99 centavos o litro. A reportagem do DM rodou alguns postos da capital e encontrou gasolina a R$ 4,80 a R$ 4,84. O álcool a R$ 2,90 e R$ 2,94.
O Presidente do Sindiposto– Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás, Márcio Andrade, afirma que os preços continuam mais altos porque as distribuidoras não baixaram os valores depois do fim da greve. “Infelizmente esta é a realidade. Durante a greve as distribuidoras aumentaram os preços do álcool e da gasolina e até hoje este valor continua o mesmo”, afirma o presidente do Sindiposto. Diz ainda que a redução pode até ocorrer independente da redução na distribuidora, com os postos fazendo uma guerra de preços, reduzindo a margem de lucro, diante da queda no abastecimento dos veículos que já vem ocorrendo por parte da população
Sobre o álcool, Márcio Andrade, afirma que o sindicato não tem relação com valores repassados para as distribuidoras, que esta é uma relação entre o Sifaeg que representa os usineiros e as distribuidoras. Procuramos contato com Sifaeg, o Sindicato das Indústrias Fabricantes de Etanol e Açúcar do Estado de Goiás, mas até o fechamento desta matéria não conseguimos retorno. Tentamos falar também com alguém responsável pelo Sindicom, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes, mas não foi possível localizar ninguém para falar sobre o assunto.