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Movimento da Fertilidade alerta sobre preservar a capacidade de ter filhos

Redação

Publicado em 28 de maio de 2018 às 22:29 | Atualizado há 7 anos

Conscientizar jovens em idade reproduti­va, dos 20 aos 35 anos, sobre a importância de pre­servar a fertilidade natural e as limitações do ciclo repro­dutivo. Esses são os objetivos do Movimento da Fertilida­de – que será realizado entre os meses junho a agosto em 10 cidades brasileiras. A ini­ciativa da Sociedade Brasi­leira de Reprodução Assisti­da (SBRA) pretende orientar aqueles que desconhecem os riscos de uma gravidez tardia, como tirar proveito da fertilidade natural e o mo­mento que deve-se recorrer aos procedimentos de repro­dução assistida.

A decisão de ter um filho tem sido tomada cada vez mais tar­de. As gestações entre 30 e 39 anos aumentaram de 22,5% para 30,8%, segundo o IBGE. “Uma parcela da população que opta por adiar a gravidez ainda des­conhece as chances do resulta­do ser bem sucedido. Queremos propagar essa mensagem por­que a idade é um fator determi­nante para a fertilidade. Ao longo da vida, os óvulos envelhecem e a produção de espermatozoides perde qualidade. Todo esse pro­cesso demanda um planejamen­to prévio”, explica a presidente da SBRA, Hitomi Nakagawa.

Os participantes do Movimen­to da Fertilidade terão a oportu­nidade de esclarecer, junto a re­nomados especialistas durante o evento, os mitos e preconceitos com relação à fertilidade e à in­fertilidade baseados em concei­tos cientificamente comprovados. As cidades participantes são Reci­fe (PE), Fortaleza (CE) , Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Pau­lo (SP), Belo Horizonte (MG), Por­to Alegre (RS), Curitiba (PR), Goiâ­nia (GO) e Brasília (DF).

Em cada local, atividades físi­cas em parques públicos e praias vão movimentar centenas de pes­soas de 20 a 35 anos, que represen­tam hoje cerca de 25% da popu­lação do país, para levar até elas informações em saúde numa ma­nhã dedicada a atividades físicas esportivas e recreativas, bate-pa­po com especialistas, orientação nutricional, entre outras.

O Movimento da Fertilidade vai realizar troca de ideias presen­ciais com médicos especialistas e instituições parceiras locais para discutir a preservação da fertili­dade junto ao público-alvo, reco­lhimento de pilhas e baterias em caixas ecológicas e ação junto ao sistema de limpeza urbana local para reciclagem do lixo produzi­do durante o evento. Estão previs­tas também ações voltadas para saúde, como atividades esporti­vas e recreativas, orientação nu­tricional e quick massagem. A ins­crição será um pacote de fraldas para doação a entidades de aco­lhimento a mães e bebês.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera infértil um casal que mantém relações sexuais sem métodos contra­ceptivos durante 12 meses sem engravidar. Segundo a OMS, há mais de 50 milhões de pessoas no mundo nessa condição, sendo que 8 milhões de brasileiros po­dem ser inférteis. “Por isso, que­remos estimular as pessoas uma consciência sobre o tema e sobre a importância de adotar hábitos saudáveis de vida e uma rotina de acompanhamento médico fre­quente”, afirma Nakagawa.

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