Esportes

Desdobramentos polêmicos

Redação

Publicado em 10 de abril de 2018 às 02:36 | Atualizado há 7 anos

No dia seguinte à final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corin­thians, a decisão de Marcelo Apa­recido Ribeiro de Souza de anu­lar a marcação do pênalti a favor do time alviverde segue gerando discussões e debate. Na manhã de ontem, o juiz deu entrevista à ESPN, e admitiu a interferência do quinto árbitro no lance.

“Ali é uma equipe, né? A interfe­rência do quinto árbitro é porque ele consegue ouvir que eu quero falar com o Adriano (quarto ár­bitro), e vai lá e fala ‘Adriano, ele quer falar com você!’ A situação ali é a de todo mundo falando ao mesmo tempo (…) E o que menos estava sofrendo alguma pressão dos jogadores era o quinto árbi­tro, que conseguiu ouvir naque­le momento, assim como a úni­ca coisa que eu consegui ouvir foi alguém falar ‘canto’, aí eu come­ço a procurar quem deu aquela informação”, declarou

Questionado sobre o motivo da demora para a tomada da decisão de anular a penalidade (o jogo fi­cou parado por volta de sete mi­nutos), Marcelo Aparecido disse ter cometido alguns equívocos.

“Primeiramente o procedimen­to não foi o ideal…Eu fui ao meio de campo para chamar todos da minha equipe ali para que eu pu­desse ouvir. Mas mesmo fazendo esse procedimento de me distan­ciar dos jogadores, eles (assisten­tes) não conseguiram me ouvir, por isso não foram até mim (…) O quarto árbitro passou a informação via rádio, e na cabeça dele, achou que eu tivesse ouvido. Aí quando ele se aproxima de mim, fala ‘Mar­celo, para mim tocou na bola, mas a decisão é sua!’ Olhando olho no olho. Eu tomo uma decisão do ân­gulo que eu tenho, mas ele teve uma visão melhor do que a minha. O importante é acertar a decisão, e nós acertamos. Houve um equí­voco? Houve, mas nós tomamos a decisão correta, que foi a não mar­cação do pênalti”, concluiu.

Após o episódio, a diretoria do Palmeiras ordenou que nenhum jogador ou membro da comissão técnica concedesse entrevista após o derby de domingo. O motivo foi justamente a revolta alviverde com a arbitragem do clássico.

Por conta disso, o presidente Mauricio Galiotte foi o único a se manifestar na zona mista. Em seu discurso, disse para os torcedores palestrinos ignorarem o ‘paulisti­nha’ e afirmou que o campeona­to está manchado.

 

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