Cruzeiro reverte vantagem e volta a vencer um estadual
Redação DM
Publicado em 9 de abril de 2018 às 02:52 | Atualizado há 7 anos
O Cruzeiro mostrou na final do Campeonato Mineiro, contra o Atlético, uma grande capacidade de reação. A semana que passou foi de grande pressão para a equipe: resultado contrário no clássico da última semana, com derrota por 3 a 1, além de um empate sem gols com o Vasco, pela Copa Libertadores. A pressão era gigante. Mas o time de Mano Menezes conseguiu se superar, venceu o Atlético pelo resultado que precisava, 2 a 0, e levou a taça do torneio estadual para a Toca da Raposa.
O Cruzeiro entrou em campo com quatro mudanças em relação ao primeiro jogo. Na direita, Edilson recuperou de contusão. Na defesa, Dedé ganhou a posição. No meio Rafinha deu lugar a Arrascaeta e Rafael Sóbis entrou na frente, na vaga de Raniel. O técnico Mano Menezes informou que gostaria de entrar com Sassá, mas não teve condições.
Cruzeiro começou bastante agressivo o jogo. A equipe tinha a posse de bola e não largava. Logo aos três minutos, no primeiro ataque bastante perigoso, Victor fez grande defesa, em chute de Arrascaeta. Porém, no rebote, Edilson cruzou e o uruguaio cabeceou para o fundo das redes.
O jogo era bastante pilhado. De um lado e de outro, muito nervosismo. Otero e Edilson se estranharam primeiro. O jogo ficou parado por quatro minutos e depois, Otero foi expulso e o lateral cruzeirense amarelado.
O técnico Mano Menezes voltou com Mancuello para o segundo tempo. O argentino entrou na vaga de Edilson, mas jogou na posição de Henrique. O ala estava bastante tenso e já tinha sido amarelado.
Aos sete minutos, após um erro de Fábio Santos que tentou um drible, Robinho recebeu o passe na direita e cruzou. Thiago Neves completou de primeira e fez um belo gol.
Ao Galo não restava outra alternativa: teria que buscar o ataque. Erik e Gustavo Blanco foram para a partida nas vagas de Ricardo Oliveira e Luan.
O Atlético passou a ficar com a bola nos pés. Era um jogo bastante perigoso, afinal, a Raposa estava se defendendo e tinha o contra-ataque a disposição para ampliar. Mano percebeu isso e colocou Rafinha para ter uma boa opção de velocidade. O resultado, no entanto, permaneceu o mesmo e o Cruzeiro comemorou mais um título mineiro, que não vencia desde 2014.