Esportes

Ligado na vantagem

Redação

Publicado em 1 de abril de 2018 às 01:51 | Atualizado há 7 anos

O Palmeiras jogou, conseguiu marcar a equipe do Corin­thians a todo momento e, em um lance de felicidade de Dudu e rapidez de Willian, assegurou o gol de Borja, o único do primei­ro Derby na final do Campeonato Paulista. Com a vantagem desde os primeiros minutos da partida, o Verdão poderia até ter levado uma vantagem maior para sua casa, mas assegurou a vantagem mínima so­bre o arquirrival.

A decisão agora fica para o Al­lianz Parque, com duelo marcado para o próximo domingo (8), com os donos da casa jogando pelo em­pate para assegurarem a conquis­ta do Estadual no primeiro Derby que decide um título neste século. Ao Corinthians resta ganhar por dois gols de diferença para deci­dir no tempo normal, uma vitó­ria simples dos corintianos leva­rá a decisão aos pênaltis.

O Palmeiras foi a Itaquera na tar­de de ontem disposto a mudar a série recente de vitórias do Corin­thians no clássico. Com uma mar­cação adiantada e impondo muitas dificuldades na saída de bola do Al­vinegro, o clube do Palestra Itália ain­da conseguiu um gol antes dos dez minutos de bola rolando, aprovei­tando um raro vacilo geral da zaga corintiana e um pouco de sorte dos seus atacantes.

Após cobrança de escanteio cur­to, Emerson Sheik ficou a cargo da marcação de Dudu e Lucas Lima, sem conseguir encurtar o espa­ço para o camisa 7 cruzar. A bola saiu muito forte, mas quase ven­ceu Cássio, batendo no travessão do goleiro e ficando em jogo. Wil­lian foi muito bem e, sem deixar cair, mandou a redonda de novo para a área, onde Borja, livre de marca­ção, aproveitou que o arqueiro ha­via caído e empurrou para o gol.

Quando o jogo já se encaminha­va para o intervalo, um lance sem muito perigo na lateral desenca­deou uma confusão entre Henrique e Borja. Em pouco tempo, vários jo­gadores se envolveram no lance. Fe­lipe Melo chegou para separar e deu uma “mãozada” no rosto de Clay­son, que perdeu o controle e par­tiu para cima do antigo desafeto. Os ânimos se acalmaram na sequên­cia, mas com mudanças marcan­tes: vermelho para Melo e Clayson, amarelo para Henrique e Borja.

O técnico Roger Machado voltou para o segundo tempo preocupado em restabelecer o seu meio-campo, colocando Moisés para formar uma dupla de volantes ao lado de Bru­no Henrique e dispensando o po­derio ofensivo de Borja, que havia sido amarelado. Pelo lado do Corin­thians, Carille demorou 15 minutos até ousar um pouco, colocando em campo Pedrinho e Romero e sacan­do Sidcley e Mateus Vital.

Único jogador que conseguia ga­nhar os embates individuais, princi­palmente depois que Victor Luis deu lugar a Diogo Barbosa, estreante da tarde, Pedrinho tornou-se a válvula deescapedoscorintianos. Noslances em que conseguiu levar vantagem, porém, o canhoto não tinha uma re­ferência para achar na área. Quan­do a bola chegou ao meio, Emerson Sheik, visivelmente cansado, não ganhou nem uma dos zagueiros.

Assistindo à inoperância do es­colhido para representar o seu ata­que, Carille preferiu apostar na mís­tica de Danilo em vez de dar chance a um jogador mais veloz ou for­te. O ídolo da torcida ainda ten­tou algumas vezes, buscou as joga­das de pivô, mas não foi capaz de criar grandes lances de perigo. Na única chance corintiana, Pedrinho tentou voleio na área, mas seguiu a linha corintiana do jogo e errou.

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