Devemos nos programar para pagar os impostos?
Redação DM
Publicado em 25 de março de 2018 às 00:06 | Atualizado há 7 anos
Caso você tenha uma casa, um comércio ou é autônomo, ou tem um carro potente dos sonhos, é provável que esteja pagando por algum tipo de tributo, sentimos nosso bolso vazio e às vezes não fazemos um bom planejamento para pagar nossos impostos que é uma obrigação principal.
Certas medidas que podem facilitar e deixar o bolso cheio é regular a situação e manter um bom controle financeiro, fazer os pagamentos dos impostos em data prevista; uma das ferramentas boas é a fiel planilha no Excel, separando uma parte do seu 13º e as economias do ano anterior, quitando os tributos no começo do ano, começando com o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), com disciplinamento da Constituição Federal, no comando inserto no inciso III do art. 155. Lembrando que o fato gerador é a propriedade do veículo automotor (e não o “uso”), esse imposto poderá ser exigido em 1º de janeiro de cada exercício, se possível pagar em cota única ambos os impostos.
Os empresários quando adquirirem um produto ou um bem, é preciso que coloque os valores destas taxas organizando em uma planilha do seu orçamento mensal. Desta forma, é bem provável que os seus futuros planos não sejam prejudicados por gastos circunstanciais. Os tributos fazem parte de nosso cotidiano, a dica é organizar e utilizar controles e planilhas que lhe darão um norte daquilo que já foi pago ou está em atraso.
Sendo assim, os impostos, tributações e contribuições fazem parte de nossa vida até na hora da morte; independentemente de os acharmos justos ou não, é necessário integrá-los ao nosso planejamento financeiro. Pois para uma boa gestão financeira é ficar em dia com o fisco sem nos preocuparmos com a “inscrição na dívida ativa”.
Uma boa oportunidade para quitar os impostos atrasados é ficar ligado nos programas de recuperação fiscal que muitas vezes levam as multas provenientes de tais impostos a ser abatidas quase 100% liquidando a dívida.
(José Pio de Lacerda Junior, bacharel em Direito formado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás)