Psicologia na emergência hospitalar
Diário da Manhã
Publicado em 24 de março de 2018 às 23:45 | Atualizado há 7 anos
A Emergência de hospitais é considerada o lugar das imprevisibilidades, com a possibilidade de reações psicológicas variadas, sendo que o psicólogo se insere nessas situações lidando com as incertezas provenientes desse processo. Especificamente nas ocorrências de urgência são muito comuns dificuldades adaptativas associadas ao sofrimento, à dor e às alterações do corpo, condições típicas desse processo. De um ponto de vista emocional, há a geração de sentimentos de perda, medo, angústia e ansiedade diante do desconhecido.
Nesse sentido, a psicologia atua quando o paciente expressa um sofrimento não somente físico, mas também psíquico, trazendo consigo, na maioria das vezes, uma rede de apoio familiar também fragilizada emocionalmente, que busca e espera por orientação, informação e apoio emocional. Nesse cenário, o acolhimento psicossocial possibilita um lugar de escuta qualificada, de maneira a aproximar a rede de apoio familiar e assim fortalecer os vínculos de confiança.
O objetivo primordial é promover a mediação da tríade paciente/familiar/equipe, de maneira que os desencontros de informações sejam minimizados. A otimização da compreensão sobre os processos de urgência e emergência, bem como sobre diagnóstico, por parte do paciente e de sua família, auxilia na obtenção de uma maior adesão ao tratamento, possibilitando um serviço de qualidade e, consequentemente, maior satisfação em relação ao serviço hospitalar prestado.
Caracterizando-se por oferecer um serviço diferenciado e primando sempre pela excelência do trabalho prestado à comunidade, o Hugol – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira propicia um atendimento de urgência e emergência humanizado, no qual o psicólogo caracteriza-se como um dos profissionais que contribuem de forma significativa para essa assistência.
(Ana Thaisa Silva, psicóloga hospitalar no Hugol)