Relendo a Bíblia. O conteúdo de nosso julgamento
Redação DM
Publicado em 16 de março de 2018 às 23:02 | Atualizado há 7 anosA lembrança que ficou escrita:
Mateus 25,14-30 e/ou Lucas19,11-27
MT 25, 14 «Acontecerá como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamando seus empregados, entregou seus bens a eles. 15 A um deu cinco talentos, a outro dois, e um ao terceiro: a cada qual de acordo com a própria capacidade. Em seguida, viajou para o estrangeiro.
LC 19, 12 «Um homem nobre partiu para um país distante a fim de ser coroado rei, e depois voltar. 13 Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata para cada um, e disse: ‘Negociem até que eu volte.
Mt 25, 16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17 Do mesmo modo o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18 Mas, aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão.
Lc 19, O primeiro chegou, e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17 O homem disse: ‘Muito bem, empregado bom. Como você foi fiel em coisas pequenas, receba o governo de dez cidades’. 18 O segundo chegou, e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19 O homem disse também a este: ‘Receba também você o governo de cinco cidades’. 20 Chegou o outro empregado, e disse: ‘Senhor, aqui estão as cem moedas que guardei num lenço. 21 Pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Tomas o que não deste, e colhes o que não semeaste’.
Minha compreensão:
Em Mateus foram dados, cinco, dois e um talento, para cada qual de acordo com a própria capacidade.
Em Lucas foram dadas, simplesmente, CEM moedas de prata para cada um dos dez empregados.
Tanto em Mateus como em Lucas, dois dos empregados conseguiram fazer render o dobro do que tinham recebido.
Outros dois, também trabalharam e obtiveram o lucro conforme a capacidade deles.
Os dois últimos tiveram medo do patrão, não reproduziram nada e devolveram apenas o que tinham recebido.
Todos. somos servidores do Senhor e estamos nesta terra como viajantes e ele sabe o quanto deu para cada um de nós. Ele exige o nosso trabalho e que multipliquemos tudo quanto ele nos deu, conforme a nossa capacidade.
Deus não tolera a preguiça e a desculpa. Toda riqueza, talento que recebemos deve ser multiplicado. E tudo deve ter uma dimensão social, a dimensão da partilha, do amor. Devemos multiplicar o bem recebido, sempre, dentro de nossa capacidade.
Para cada um que multiplica o muito ou o pouco recebido, recebe de Deus este elogio : como você foi fiel na administração do muito ou do pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’.
Na prática do evangelho não há lugar para a preguiça.
Caberia aqui a meritocracia? Cada um recebe conforme sua responsabilidade?
(José Vanin Martins, escritor)