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Dança do Ventre ajuda a curar a depressão e eleva a autoestima

Redação

Publicado em 13 de março de 2018 às 00:15 | Atualizado há 7 anos

O famoso dito popular “quem dança seus males espanta” faz todo o sentido no com­bate à depressão. A dança do ven­tre, por exemplo, conduz a mulher pelo caminho do autoconhecimen­to, ampliando assim a consciência de si mesma e consequentemente contribuindo com a elevação da au­toestima e da confiança. Traz tam­bém diversos benefícios à saúde, por trabalhar todas as partes do cor­po, da ponta dos pés ao topo da ca­beça, o que exige um bom trabalho postural e de equilíbrio.

Segundo Shalimar Mattar, pes­quisadora de danças do feminino e autora do livro Círculo Mulher – O Movimento do Feminino ao Longo da Vida, aos poucos a mulher que pratica a dança do ventre se redes­cobre ou se reconecta com o seu poder interior, com a sua energia, e assim aprende a melhor maneira de permitir que essas descobertas passem a conduzir sua vida desse momento em diante.

“A dança do ventre também massageia os órgãos internos e co­labora com a coordenação e agi­lidade. Atua no desenvolvimento dos sentidos, fortalece a feminili­dade e combate o stress. Além dis­so, as aulas são, na maioria das ve­zes, em grupos, o que possibilita um convívio social com mulheres que buscam os mesmos objetivos. Desta forma, todas se sentem livres para exteriorizar seus sentimentos e pensamentos, e se entregam nas aulas, proporcionando mais ale­gria e satisfação”, diz a especialis­ta que dirige o Estúdio Shalimar Danças em São Paulo.

O acolhimento de quem pre­tende dançar para se livrar da de­pressão acontece já no primeiro dia de aula. “Sempre com muito carinho e respeito pela individua­lidade. Os grupos valorizam as ca­racterísticas pessoais e objetivos de cada aluna. Em uma mesma sala de aula você pode ter alunas com as mais diferentes caracterís­ticas, mas todas são mulheres em busca da felicidade e equilíbrio interior – e esse é o foco!”, esclare­ce Shalimar, que é professora, co­reógrafa e bailarina de dança do ventre há mais de 25 anos.

De acordo com a professora, devido a depressão ser um mal do século, é cada vez mais co­mum a procura de pacientes em tratamento clínico buscarem essa dança como aliada para ajudar na cura da doença. “Recebemos mu­lheres na escola com essa indica­ção e o mais interessante é que a maioria quer continuar pratican­do mesmo após superar a depres­são, justamente porque se sentem mais seguras”, explica.

E se engana que a dança do ven­tre é mais procurada só por mu­lheres mais novas. Qualquer pes­soa que esteja em boas condições de saúde e com liberação médica pode praticar independentemente da idade. A prática é altamente reco­mendada na terceira idade e a busca desse público por aulas é crescente.

Já as mulheres mais tímidas e que se sentem inseguras com o cor­po não têm desculpa para deixar de praticar, pois podem escolher os fi­gurinos que mais combinam com o seu estilo. “A dança do ventre, prova­velmente, é um dos estilos de dança que possuem a maior variedade de modelos de figurinos e acessórios. Caso a mulher não queira mostrar as pernas, ela pode dançar com saia longa e fechada. Quer esconder os braços? Também pode cobrir com enfeites, mangas e luvas. Não quer decotes? Ok. Quer cobrir a barriga? Também tem alternativas. Enfim, é uma dança extremamente rica e muito democrática. Pode usar cal­ça, macacão, camiseta, top, o que preferir”, finaliza Shalimar.

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