Cotidiano

Garota de programa é presa por matar cliente a facadas em chácara de Aragoiânia

Diário da Manhã

Publicado em 9 de março de 2018 às 18:40 | Atualizado há 7 anos

Foto:Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira, 9, a garota de programa Leidiane Pacheco da Silva, de 32 anos, investigada por suspeita de ter matado a facadas o cliente Antônio Crespo Barreto, de 52, no dia 1º de abril do ano passado, em uma chácara de Aragoiânia.

Segundo o delegado Arthur Fleury, da Delegacia de Guapó, mas responsável pelo município onde ocorreu o homicídio, a mulher confessou o crime quando foi presa ontem, 8, mas apresentou diversas versões diferentes sobre o caso.

Em uma delas, a mulher alegou que agiu em legítima defesa, mas os investigadores descartaram a hipótese, uma vez que uma testemunha contou que Leidiane já tinha dito que iria colocar remédio em alguma bebida ou comida oferecida ao cliente, pois se ele morresse, ela ganharia dinheiro, de origem ainda não esclarecida.

Apesar da confissão, durante sua apresentação, a mulher negou a autoria do crime e disse que foi pressionada a falar. Fleury destaca que o comportamento da suspeita chamou atenção, devido à sua natureza fria e calculista. Segundo ele, Leidiane “pensa muito antes de falar e não esboçou nenhum tipo de arrependimento”.

Relembre o caso

O homicídio ocorreu na chácara em que a mãe e o padrasto da suspeita trabalhavam. As investigações apontaram que após um churrasco, o casal foi dormir em uma casa próxima, onde a mulher contou que deu remédio para pressão para que Antônio dormisse e, em seguida, o matou. O corpo da vítima foi encontrado seis dias após o crime, no dia 7 de abril, a cerca de 30 metros do imóvel.

A polícia informou que o casal se conheceu em uma boate e se encontrava frequentemente, mediante a pagamento para relações sexuais.

O delegado ainda investiga se Leidiane agiu sozinha e qual a motivação exata do crime. Até o momento, a polícia trabalha com as hipóteses de motivo financeiro ou latrocínio, uma vez que parentes da vítima informaram que no dia do homicídio, cerca de R$ 3 mil de Antônio teriam sido roubados, mas isto ainda não foi confirmado.

Até o fim das investigações, a mulher deve responder por homicídio qualificado por motivo torpe, quando não há chance de defesa da vítima. Caso seja condenada, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.


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