Direitos Humanos – Conhecer Mais e Agir Sempre
Diário da Manhã
Publicado em 6 de março de 2018 às 21:29 | Atualizado há 7 anos“Direitos Humanos não se pede de joelhos, exige-se de pé”
Dom Tomás Balduino
Realizamos em dezembro de 2017 a semana dos direitos humanos em Goiás coordenada coletivamente pelo Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino. Este Comitê é formado por mais de 70 entidades de universidades (UFG, PUC, IFG, UEG), escolas, centrais sindicais e populares, movimentos sociais urbanos e rurais, estudantis e pastorais de juventudes, igrejas, ongs, institutos. Movimentos, e centros e comissões legislativas de direitos humanos. E de mídias alternativas, CDH/Câmara, lideranças políticas, sociais, culturais e religiosas do Brasil Central. É um esforço de divulgação dos direitos humanos universais da ONU (1948/2017). E deste anúncio e denúncias das graves violações, negações, manipulações, omissões e conivências históricas e atuais faces as exigências de realização de ampliações de políticas públicas, comunitárias e sociais.
Face as graves violações dos direitos e deveres humanos mundiais e locais. Estas violações hoje atingem migrantes, doentes, presos, crianças e adolescentes, jovens, mulheres, moradores de rua, desempregados. E de marginalizações crescentes e continuas de negros , indígenas, pardos, brancos, vermelhos de oriente a ocidente. E muito recrudescida nesta américa latina inconclusa, sofrida por políticas recessivas, autoritárias, golpes, exclusões e perdas de direitos a vida. E define de famílias , as comunidades, trabalhos, lazeres, culturas. E de moradia, transporte, comunicação, acessibilidade, mobilidade. Direitos a felicidade, a esperança de vier, bem viver e melhor conviver neste país e no mundo do planeta azul de Deus? E a água, a terra, o ar? E a cidade?
Assim nos dias 30 de novembro até 14 de dezembro realizamos atividades para uma maior consciência crítica, a cerca de nossos direitos, mesmo porque os nossos deveres estamos sempre cumprindo eles. Agora vem reformas e contra reformas trabalhistas, previdenciárias. E congelamento de gastos públicos? E a discussão de gêneros no campo religioso conforme proposta de de reforma curricular nacional?. E a portaria do trabalho escravo? E a desvalorização e mudança repetitiva na de membros de conselhos representativos oficiais? E as renúncias fiscais (um trilhão) de sonegação e descontos em multas ambientais e trabalhistas de mais de oitenta por cento? E a criminalização dos movimentos sociais nas lutas por terra e moradia? E os arbítrios dos agentes de segurança pública nos casos da UFMG E UFSC? E a paralisação dos recursos públicos para obras de mobilidade urbana iniciadas pelo presidente Lula e Dilma? E o aumento das derrubadas e queimadas dos biomas brasileiros/ Chapada dos Veadeiros/Cerrados? Privatizações dos bens públicos como pré-sal, Eletrobras? E a insegurança pública? E a reforma agrária paralisada? Corrupção de malas e malas? E a tentativa de acabar com o SUS com congelamento de gastos públicos denunciado pelo CFM na CDHumanos/ Brasília? E a repressão às manifestações sociais públicas? E a falta de investimentos em água e esgotos urbanos? E a falta de controle público sobre o uso de águas para industrias e agronegócios como nos casos do rio Meia Ponte/Goiás e rios Correntina/Bahia por grupos japoneses obre três rios do sudoeste baiano? E a ausência de recurso de materiais e sociais para funcionamento dos conselhos tutelares? E as desapropriações urbanas para que, para quem? Temos um deficit habitacional de se sete milhões de casas e temos quase sete milhões de de prédios, casas, apartamentos fechados no Brasil, SP, Rio, Goiânia, BH, Recife, Curitiba, Salvador, Belém?
O que fazer? Continuar resistir e lutar pelos direitos humanos políticos. E mais democracia, liberdade, fraternidade, solidariedade, ética. E mais diversidade, dignidade, educação, saúde, formação, qualificação, conscientização, organização plural por uma cidade mais justa e mais fraterna. E mais sustentabilidade, desenvolvimento, participação e transparência. Direitos sócias e culturais com incentivos abertos e contínuos para pessoas, grupos, comunidades, ongs, universidades, e escolas para e principalmente nossas crianças, adolescentes, e juventude estudantil e trabalhadora do meio popular? É hora de ver, julgar, avaliar, agir e buscar mudanças políticas e sócio-econômicas e ambientais para o Brasil do século XXI com democracia, trabalho, direitos humanos, de estado de direito, eleições livres, alternâncias democráticas. E mais liberdade de pensar e fazer pelo Brasil? Está vindo aí o parlamentarismo bastardo, para mudar regime de governo sem nada mudar para o povo. Alguém acredita no povo depois das eleições? Nós acreditamos e precisamos cobrar de todos os partidos políticos, institutos, fundações, ongs, igrejas, empresas, movimentos sociais e culturais e econômicos compromissos por uma nova humanidade de todos os gêneros, idades, cores, origens, ideias. E crenças rumo a prevenir e preservar o planeta meu, seu, nosso e sua existência, criação e evolução no universo de todas galaxias conhecida e desconhecida. Oxalá a luz do sol e o amor de Deus nos guie a todos nós por caminhos, aventuras, felicidades, esperanças crescentes e ascendentes da história que veio para a história que vai para todas ondas daqui e além mas sempre do bem, da paz, da justiça e democracia.
Um dia virá e verá conquistas de um mundo novo mundo. Viva a a vida viva. Bela, operosa, alegre, amorosa, plural, diversa. E sempre digna, sem medo de ser feliz hoje e amanhã. Mãos a obra. E se possível com o olhar do outro, da outra, outros face necessidades e aspirações no tempo e espaço dados por nós, pelo povo, pela humanidade caminhante de Deus, dará. Eia, pois.
(Pedro Wilson Guimarães, professor da UFG e da PUC-Goiás – Sociologia e Política 1968-2010. Foi secretário de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas da Prefeitura de Goiânia 2015/2016. Foi vereador, deputado federal e prefeito de Goiânia – 1994 a 2011/PT. Coordenação do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino)