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Ginástica para a mente

Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2018 às 00:20 | Atualizado há 4 meses

Começa o mês de feve­reiro, e com ele o perío­do de volta às aulas. Boa memória, raciocínio ágil, au­tocontrole emocional e con­centração para ir bem nos es­tudos parecem até habilidades super especiais, mas qualquer estudante pode desenvolvê-las com a ginástica cerebral, práti­ca que desenvolve as capacida­des do cérebro e ajuda a evitar a recuperação ou até conquistar a tão sonhada vaga na univer­sidade com o vestibular.

Para quem pensa que tra­ta-se de mais estudo… está enganado: a ginástica para o cérebro é uma prática di­vertida e desafiadora, que faz com que o aluno consiga de­senvolver habilidades e ainda “relaxar” da rotina de estudos li­vros da escola.

No Brasil, existe uma rede de escolas especializada em ginás­tica para o cérebro, o Método SU­PERA, presente em 300 unidades em todos os estados do Brasil. Nas aulas destas escolas, os alu­nos exercitam o cérebro com ferramentas bem diferentes: jo­gos online e de tabuleiro, ábaco – uma ferramenta oriental para cálculos -, apostilas com exercí­cios cognitivos, neuróbicas – ati­vidades que funcionam como aeróbica para os neurônios – e dinâmicas em grupo.

Com este conjunto de fer­ramentas que promovem uma verdadeira ginástica cerebral, ao alunos melhoram atenção, raciocínio, memória e criati­vidade. Assim, eles se tornam mais seguros e preparados para aprender coisas novas, gerir de­safios, trabalhar em equipe, pra­ticar esportes, plane­jar, lidar com as mudanças do século 21 e ainda passar no vestibular.

“Quando desejamos adqui­rir um conhecimento para ser utilizado na hora da prova, o processo de aprendizado deve ser iniciado pela atenção e racio­cínio. Em outras palavras, é pos­sível dizer que tudo começa com o foco na informação que se pre­tende armazenar e resgatar na hora da prova”, explica Solange Jacob, Diretora Pedagógica Na­cional do Método SUPERA.

Exemplo da eficácia da prá­tica é o aluno Rafael Freire, que praticou ginástica para o cérebro no SUPERA Cruz das Almas (BA) e conquistou este ano vagas em duas facul­dades de medicina (Unive­sidade Bahiana de Medicina e Saúde Pública e na Univer­sidade Federal de Alagoas). Ele garante que os exercícios cognitivos foram es­senciais neste processo.

“Contribuiu muito! Na ma­temática, por exemplo, é preci­so ter um bom raciocínio lógico, porque não adianta só entender sobre o assunto, para o vestibu­lar nós precisamos interpretar a questão. Percebi melhoras con­sideráveis quanto a isso depois de começar a praticar ginástica para o cérebro. Foi essencial”, conta Rafael, que acertou quase todas as questões de matemática no vestibu­lar e credita este suces­so também ao ábaco, que ajudou a fazer os cálculos com maior agilidade.

Mas como a ginástica para o cérebro funciona?

A ginástica cerebral é funda­mentada no conceito de neuro­plasticidade cerebral, já compro­vado pela neurociência. Trata-se da capacidade que nosso cére­bro tem de se modificar de acor­do com os estímulos que recebe.

“Nosso cérebro é um órgão preguiçoso, que aprende a guar­dar energia o quanto pode. En­tão é necessário que ele seja es­timulado. Quando isso acontece, temos a neurogênese, ou seja, a capacidade surpreendente que nosso cérebro tem de produzir novos neurônios e criar novas conexões entre os já existentes”, explica Solange.

Ela complementa dizen­do que, em resumo, é isso que acontece com a ginástica para o cé­rebro e embora seja uma prática exce­lente para que es­tudantes melhorem seu desempenho, eles não são os úni­cos que podem colher seus benefícios.

A ginástica para o cérebro pode ser feita por crianças a partir dos 5 anos de idade até idosos, que melhoram a qualidade de vida, preservam a memória e evitam o aparecimento de sintomas de do­enças como o Alzheimer.

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