Alice Caymmi lança “Alice”, seu terceiro disco
Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 22:24 | Atualizado há 7 anos
A cantora e compositora Alice Caymmi lançou seu terceiro disco, “Alice”, com produção da também cantora e compositora Bárbara Ohana. O novo álbum, lançado pela Universal Music, expõe cores mais cruas e despidas de camadas da artista carioca. Com nove faixas e muitas parceiras inéditas com nomes como Ana Carolina, Pablo Vittar e Rincon Sapiência, “Alice” é considerado o trabalho mais autoral da artista.
A faixa Spiritual, que inaugura a jornada sonora do trabalho é fruto de uma improvisação de estúdio. Com coros que remetem ao gênero gospel norte-americano, a música fala sobre a repressão e opressão da mulher, reforçando o momento atual e globalizado de libertação feminina. Já A Estação, segunda música do álbum, é uma composição de Carlos Rufino “Baiano”, também autor de Verdade (Descobri que te Amo Demais), que fez sucesso na voz do Zeca Pagodinho. Com uma base R&B, a música que tem um coral que mostra ao público toda força da herança musical de Alice.
A versão de What’s My Name?, do maestro e multi-instrumentista Moacyr Santos, destila a perda da inocência diante de decepções. Já Vin, canção composta por Alice Caymmi, Barba Ohana e Pablo Bispo, expressa o bem-estar de viver momentos ao lado de amigos, acentuando a sensação de ser livre. O rapper Rincon Sapiência assina em parceria com Alice Inimigos, uma faixa sobre superação com frases e rimas que exaltam sentimentos de coletividade e parceria, como O que eu menos quero é ter inimigos.
A surpreendente e inédita parceria musical de Alice com Ana Carolina “nocente foi o primeiro single lançado deste álbum, ainda em 2017. Um R&B daqueles que vem com posologia indicada: ouça no repeat até sanar todas as dores deste amor. A sétima faixa do disco, Agora, é uma versão da canção original do compositor italiano Chistiano Malgioglio. A música que em 1978 foi interpretada pela cantora Mina, também da Itália, ganhou de Alice, Barbara e João Paulo Cuenca uma tradução crua e altamente sensível composta apenas de piano e voz.
Outra parceria, a penúltima canção do disco contextualiza o momento em que o disco foi gravado. Criada pelos compositores Rodrigo Gorky, Pablo Bispo e Arthur Marques, Sozinha fortalece o poder de estarmos sós e tudo o que isso possibilita e implica. Para finalizar, Eu Te Avisei, duo com Pablo Vittar, é uma música que fala de amor de um jeito introspectivo. Melancólica e dançante, a canção é como uma prova de superação amorosa.