18 de janeiro na História
Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 22:56 | Atualizado há 4 meses
ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS:
1535 — Francisco Pizarro, conquistador espanhol, funda a cidade de Lima, capital do Peru. – Pizarro foi um conquistador e explorador espanhol que entrou para a história como “o conquistador do Peru”, tendo submetido o Império Inca ao poderio espanhol. No dia 16 de novembro de 1532, Pizarro, com sua pequena força expedicionária, chegou a Cajamarca onde, deixando seu exército fora da cidade, aceitou o convite do imperador Atahualpa para um jantar no qual assassinou sua pequena guarda de honra e fez o próprio imperador seu prisioneiro. No ano seguinte Pizarro invadiu Cuzco com tropas indígenas e derrubou o Tahuantinsuyu (império inca). Julgando que a capital Cuzco estava muito distante e muito acima no altiplano, Pizarro fundou a cidade de Lima no dia 18 de janeiro de 1535, prosseguindo em árdua campanha pois as forças Incas tentaram retomar Cuzco, sendo derrotadas por Almagro que, por isto, julgou-se em condições de tomá-la para si, gerando uma disputa com Pizarro que o derrotou e o executou em 1538 em Cuzco.
1788 — Primeira Frota organizada para colonizar a Austrália chega em Botany Bay.
1911 — Eugene Ely aterrissa no convés do USS Pennsylvania ancorado na Baía de São Francisco, a primeira vez que uma aeronave pousa em um navio.
1915 — Japão envia as “Vinte e uma exigências” para o governo nominal da República da China, com o objetivo de aumentar seu poder no Leste Asiático.
1919 — Primeira Guerra Mundial: inicia-se a Conferência de Paz de Paris.
1943 — Eclode a primeira Revolta do Gueto de Varsóvia. – O Levante do Gueto de Varsóvia foi um ato de resistência no Gueto de Varsóvia, na Polónia em 1943, contra a ocupação nazi alemã. Nessa altura já se tinham dado os transportes da maioria dos habitantes do gueto. Cerca de 300 mil das 380 mil pessoas no gueto tinham sido levadas para o campo de extermínio de Treblinka, onde foram assassinadas imediatamente após a sua chegada, no final do verão de 1942. Os restantes habitantes do gueto sabiam agora o que os esperava e muitos deles preferiam morrer lutando, em vez de morrer numa câmara de gás. A revolta foi esmagada pelo Gruppenführer da SS (então apenas Brigadeführer) Jürgen Stroop.
1976 — Milícias cristãs libanesas matam pelo menos mil pessoas em Karantina, Beirute.
1977 — Cientistas identificam uma bactéria previamente desconhecida como a causa da misteriosa Doença dos legionários.
2002 — Declarada encerrada a Guerra Civil de Serra Leoa.
2017 — Atentado terrorista em um campo militar perto de Gao, Mali, mata 77 pessoas e fere pelo menos 115.
NASCIMENTOS:
1543 — Alfonso Ferrabosco, compositor italiano (m. 1588).
1689 — Montesquieu, filósofo francês (m. 1755) – Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais. Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padresoratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clerocatólico.[1] Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra. Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D’Alembert.
1743 — Louis Claude de Saint-Martin, filósofo e místico francês (m. 1803).
1835 — César Cui, compositor e crítico musical russo (m. 1918).
1854 — Thomas Augustus Watson, inventor norte-americano (m. 1934).
1880 — Paul Ehrenfest, físico e matemático austríaco (m. 1933).
1882 — Alan Alexander Milne, escritor britânico (m. 1956). – Alan Alexander Milne, também conhecido como A. A. Milne, foi um escritor inglês, que obteve grande sucesso com seus livros sobre um urso de pelúcia denominado Winnie-the-Pooh e com vários poemas para crianças. Milne já era um escritor afamado, principalmente em dramaturgia, antes do imenso sucesso de Pooh ensombrar seus trabalhos anteriores.
1892 — Oliver Hardy, ator norte-americano (m. 1957). – Oliver Hardy, foi um ator cômico estadunidense que formou, ao lado de Stan Laurel, a famosa dupla Laurel & Hardy (conhecida no Brasil como “O Gordo e o Magro”, e em Portugal como “Bucha e Estica”), que atuou desde a época do cinema mudo até a sua morte em 1957.
1908 — Humberto Rosa, pintor brasileiro (m. 1948).
1911 — José María Arguedas, escritor e antropólogo peruano (m. 1969).
1913 — Danny Kaye, ator norte-americano (m. 1987).
1916 — Serge Raynaud de la Ferrière, filósofo, psicólogo e escritor francês (m. 1962).
1926 — Autran Dourado, escritor brasileiro (m. 2012).
1933 — Ray Dolby, inventor norte-americano (m. 2013).
1934 — Zacarias, comediante brasileiro (m. 1990). – Mauro Faccio Gonçalves, mais conhecido por seu nome artístico Zacarias, foi um ator, comediante, dublador, humorista e locutor de rádio brasileiro. Mauro obteve notoriedade pelo seu trabalho no grupo humorístico Os Trapalhões.
1939 — Regina Silveira, artista plástica brasileira.
1947 — Takeshi Kitano, cineasta e ator japonês.
1958 — Jeffrey Williams, astronauta norte-americano.
1959 — Nei Lisboa, músico brasileiro.
MORTES:
1769 — Peter Annet, deísta e livre pensador britânico (n. 1693).
1827 — José António Camões, poeta e historiógrafo português (n. 1777).
1870 — Samuel Bailey, filósofo e escritor britânico (n. 1791).
1873 — Edward Bulwer-Lytton, escritor e político britânico (n. 1803).
1936 — Rudyard Kipling, escritor britânico (n. 1865). – Joseph Rudyard Kipling foi um autor e poeta britânico, conhecido por seus livros “The Jungle Book” (1894), “The Second Jungle Book” (1895), “Just So Stories” (1902), e “Puck of Pook’s Hill” (1906); sua novela, “Kim” (1901); seus poemas, incluindo “Mandalay” (1890), “Gunga Din” (1890), “If”[2](1910) e “Ulster 1912” (1912); e seus muitos contos curtos, incluindo “The Man Who Would Be King” (1888) e as compilações “Life’s Handicap” (1891), “The Day’s Work” (1898), e “Plain Tales from the Hills” (1888). É considerado o maior “inovador na arte do conto curto”;[3] os seus livros para crianças são clássicos da literatura infantil; e o seu melhor trabalho dá mostras de um talento narrativo versátil e brilhante. Foi um dos escritores mais populares da Inglaterra, em prosa e poema, no final do século XIX e início do XX. O autor Henry James referiu: “Kipling me impressiona pessoalmente como o mais completo homem de gênio (o que difere de inteligência refinada) que eu jamais conheci.”. Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1907, tornando-se o primeiro autor de língua inglesa a receber esse prêmio e, até hoje, o mais jovem a recebê-lo. Entre outras distinções, foi sondado em diversas ocasiões para receber a Láurea de Poeta Britânico e um título de Cavaleiro, as quais rejeitou. Ainda assim, Kipling tornou-se conhecido (nas palavras de George Orwell) como um “profeta do imperialismo britânico”. Muitos viam preconceito e militarismo em suas obras, e a controvérsia sobre esses temas em sua obra perdurou por muito tempo ainda no século XX. De acordo com o crítico Douglas Kerr: “Ele ainda é um autor que pode inspirar discordâncias apaixonadas e seu lugar na história da literatura e da cultura ainda está longe de ser definido. Mas à medida que a era dos impérios europeus retrocede, ele é reconhecido como um intérprete incomparável, ainda que controverso, de como o império era vivido. Isso, e um reconhecimento crescente de seus extraordinários talentos narrativos, faz dele uma força a ser respeitada”. Seu poema “If” (Se) é símbolo dos Cadetes da Academia da Força Aérea. Uma de suas obras o “Livro da Selva” foi adotado por Robert Baden-Powell, fundador do Escotismo como fundo de cena para as atividades com jovens de 7 à 11 anos, denominando os jovens dessa faixa etária como lobinhos.
1968 — Emmerico Nunes, desenhista português (n. 1888).
1985 — Manuel Antunes, ensaísta português (n. 1918).
1995 — Adolf Butenandt, bioquímico alemão (n. 1903).
1996 — Alberto Ruschel, ator brasileiro (n. 1918).
2002 — Celso Daniel, político brasileiro (n. 1951).
2005 — Lamont Bentley, ator e rapper estadunidense (n. 1973).
2008 — Ugo Pirro, roteirista italiano (n. 1920).
2009 — João Aguardela, cantor, músico e compositor português (n. 1969).
2010 — Kate McGarrigle, cantora canadense (n. 1946).
2016 — Glenn Frey, músico, cantor, compositor e ator norte-americano (n. 1948)