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Comendador Cristóvão José de Oliveira e a Romaria dos Pireneus

Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2018 às 00:44 | Atualizado há 4 meses

A bela história sacra da fa­mília Oliveira de Pire­nópolis, especialmente iniciada com o Comendador Cris­tóvão José de Oliveira, protagoni­zou em 19 de julho de 1927, a co­nhecida Romaria dos Pireneus, quando foi celebrada pela primei­ra vez no Brasil, uma missa a uma altitude próxima a 1390 metros, pelo padre Santiago Uchôa, Poste­riormente, no local da celebração da missa, o Comendador Cristó­vão José de Oliveira, ergueu uma capelinha, em homenagem ao Di­vino Pai Eterno.

Desde então, até os dias de hoje, é mantida a tradição pela família Oliveira, de no mês de julho, na pri­meira lua cheia, acampar nas en­costas que dão acesso à capelinha para realizarem confraternização fa­miliar e religiosa. Na ocasião são ce­lebradas missas na capela de baixo “Nossa Senhora”, localizada na base do pico e na capela de cima, “Divi­no Pai Eterno”, no núcleo mais ele­vado dos Pireneus.

Foi por causa da sua religiosida­de, da sua humanidade, do seu in­cansável filantropismo em prol da fé católica que Cristóvão José de Oli­veira recebeu do Papa Pio XII, a Co­menda São Gregório Magno.

Ex-prefeito de Pirenópolis, habi­lidoso carpinteiro e marceneiro, o município guarda em sua memó­ria arquitetônica, o seu talento de construtor como a Casa da Câmara Municipal e Cadeia, construída em 1919 e que hoje abriga o Museu do Divino Espírito Santo.

Nascido em Pirenópolis, no dia 12 de setembro de 1882, na sua ter­ra natal, faleceu em 24 de março de 1969.


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