A pedra goiana jamais esquecida
Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2017 às 05:04 | Atualizado há 7 anos
O Estado de Goiás foi moldado pelas mãos de Deus. A prova está em suas belezas naturais. Diversas cidades contemplam diferentes riquezas naturais, atraindo turistas de várias regiões do Brasil e do exterior. Inúmeras cidades com mananciais imensuráveis.
É comum ver estampado em fotografias circulando pelas redes sociais, as diversidades culturais e geográficas das cidades goianas, publicitando a sua singularidade. Quem conhece faz questão de voltar várias vezes para desfrutar destas belezas naturais. Muitas cidades são beneficiadas com o turismo.
Dentre várias cidades do Estado de Goiás, cada uma com sua pecularidade, é importante destacar Mossâmedes, que está situada a 147 km da capital, e a 37 km da cidade de Goiás. O município de Mossâmedes está localizado na mesorregião Centro Goiano.
A principal tentativa para a construção de São José de Mossâmedes é datada de 1755. A intenção era construir um aldeamente nos contra fortes da Serra Dourada para abrigar os índios Acroá, Naundo, Javaé e Caiapó, dispersos pela região. O primeiro esforço não obteve êxito e as edificações acabaram destruídas.
Reconstruída em 1774, a aldeia passou a ser habitada pelos Caiapós. Este ficou sendo, oficialmente, o ano da fundação do município idealizada pelo General José de Almeida Vasconcelos Several de Carvalho, então o governador da capitania de Goiás, depois barão de Mossamedes, e Visconde da Lapa. A história da fundação é muito bonita e bastante detalhada. Mossâmedes foi emancipada e elevada a categoria de município em 14 de novembro de 1953, quando entrou em vigor a Lei Estadual nº 772.
A cidade foi agraciada por Deus com a pedra Goiana, principal atração turística do município, existiu até o ano de 1965, quando foi destruída à dinamite por um grupo de vândalos inconsequentes, talvez por não compreender a beleza do poema que ela representava. Tratava-se de um gigantesco bloco de pedra, de 50 toneladas equilibradas sobre duas pequenas pedras. Não tive o prazer de conhecer a pedra Goiana, mas tenho o orgulho de possuir uma fotografia original desta pedra, que ganhei de um tio.
O motivo da reportagem sobre a pedra goiana, dentre outras belezas de Goiás, que são visitadas em todo tempo por turista de todo Brasil e de outros países que deixam somas volumosas para o município, foi trazer a memória da população goiana, um patrimônio natural, de uma beleza singular, que instiga a lógica humana em entender a realidade física do equilíbrio desta enorme pedra, que esta geração conhecer através de fotografias.
Um ato inconsequente, pois tudo a perder, para uma cidade que poderia também ser arrolada como pólo turístico do Estado, que seria beneficiada com os recursos recebidos e com a geração de empregos.
Embora não exista mais a Pedra Goiana permanece viva na memória e relembrada através de fotografias, demonstrando o esplendor de uma beleza impar, jamais vista em outro local da face da terra. Uma obra prima criada por Deus e destruída pelas mãos humanas.