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Previsões da virada

Diário da Manhã

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 21:14 | Atualizado há 4 meses

O próximo janeiro já apon­ta no horizonte, mobili­zando profissionais da as­trologia, do tarot e guias religiosos de todo o mundo na tentativa de sintetizar a vibração que acom­panhará o planeta Terra em mais uma volta em torno do Sol. O novo ano é observado por muitas pesso­as como um momento de reflexão e de autoconhecimento. Também pode ser encarado como uma rup­tura com o passado, o assimila­mento das lições aprendidas com os tropeços, e o início de um novo ciclo. Tanto o líder espiritual Carlos de Ogum quanto o tarólogo Cláu­dio Ferreira trazem mensagens de justiça para o próximo ano, um momento em que seremos recom­pensados por aquilo que planta­mos de bom, ou enfrentaremos as consequências geradas por atitu­des egoístas e desonestas.

XANGÔ

De acordo com Carlos de Ogum, que administra o blog Luz de Umbanda, o orixá regente do ano de 2018 será Xangô, que terá como companhia a partir de ju­nho a guerreira Iansã. Essa com­binação promete a colheita daqui­lo que foi plantado no passado. De acordo com Carlos, a justiça pre­sente em Xangô, por outro lado, exige a união entre as pessoas de bem para que prevaleça. “Será um ano de busca de justiça, e cobran­ça por essa justiça. A união entre os povos poderá derrubar mui­tos ditadores e corruptos, porém tudo vai depender dessa união, pois o povo em geral estará mais descrente com a própria justiça, e assim poderá não ter a união ne­cessária para criar uma corren­te de força e derrubar aqueles que se utilizam dos recursos públicos para seu próprio bem-estar e de­monstração de poder.”

A presença de Iansã determi­na que 2018 será um ano relâmpa­go, assim como foi 2017, regido por Oxossi. Isso exige ainda mais aten­ção no momento de tomar deci­sões importantes. “O ano de 2018, tendo também a influência de Ian­sã, passará tão rápido quanto o ano de 2017, que tinha a velocida­de da flecha de Oxossi, isso porque os ventos de Iansã soprarão com mais força, e seus raios riscarão os céus, dando a nítida impressão do tempo passar bem rápido.”

No panorama mundial, o ca­lor (não só físico, mas também dos ânimos à flor da pele) pode fa­zer com que disputas se intensi­fiquem. “Será um ano extrema­mente quente, e todos sentirão bastante isso, e não só no que se diz a temperatura, pois o fogo vai predominar esse ano. Sendo as­sim, além de em alguns meses a temperatura estar fora do espera­do – no que se diz calor literalmen­te – a temperatura dos ânimos pessoais também estará, trazen­do um ano com muitas batalhas com intuito de dominar outros povos.” Tal condição pode favo­recer algumas tragédias naturais. “A mãe terra estará em plena erup­ção, e a natureza vai buscar se de­fender, isso pode ocasionar al­gumas tragédias naturais, assim como grandes tempestades, ativa­ção de vulcões e furacões.”

Para Carlos de Ogum, 2018 será o ano das cobranças, em que nin­guém passará impune pelos ex­cessos. “Em 2018 devemos man­ter nossa fé ativa, buscar fazer sempre o bem, sermos fiéis as nossas convicções, pois sabemos que o ano de Xangô é um ano jus­ticeiro.” A benevolência da espi­ritualidade, de acordo com Car­los de Ogum, será direcionada de acordo com nossas atitudes. “As­sim como Pai Xangô tem como símbolo seu machado de dois gu­mes, devemos entender que esse ano será um período de justiça para os dois lados, portanto aque­le que faz o bem com amor e ho­nestidade receberá o bem da mes­ma forma, porém aqueles que não forem corretos serão cobrados de uma forma extrema”, conclui.

SILÊNCIO

De acordo com os estudos da cabala e da leitura de qua­tro cartas de tarot, o tarólogo Claudio Ferreira, que mantém um canal no Youtube des­de o ano passado, conclui que 2018 será um ano de silêncio e tranquilidade. Ele recomenda que tenhamos cuidado ao ex­por projetos pessoais de gran­de importância para terceiros. “De acordo com as cartas, po­demos observar que 2018 é um ano que pede mais quietude. Pede que as pessoas escondam seus projetos de gente invejosa e falsa, para que consigam re­alizá-los com a força da mente. É um ano de cooperação, silên­cio, parcerias e acordos.”

O tarólogo afirma que, de acordo com o arcanjo do jul­gamento, estaremos sob a presença dos deuses até 2100, quando uma nova era se ini­ciará. “Na carta do julgamen­to o arcanjo Miguel aparece entregando a trombeta para o último arcanjo, Uriel, que anuncia uma nova era. Até 2100 estaremos sob regência da carta do julgamento. Nesse momento, todos têm que re­ver a vida, os conceitos de fa­mília, de karma – os resgates kármicos. Isso está sendo vis­to em toda a humanidade.”

Outro arcanjo que rege o ano, de acordo com Cláudio Ferreira, é o da Lua, que nos co­bra equilíbrio na hora de rever a nossa essência, como pede a carta do julgamento. “Ainda existem enganos, e uma forte presença de entidades obscu­ras interferindo no planeta Ter­ra.” A falta de cautela, segundo o tarólogo, pode apresentar­-nos à face desfavorável dessa carta, o que implica em vários problemas para o futuro. “Te­mos que manter os olhos aber­tos. Se não equilibrarmos nos­sas emoções, cairemos no lado negativo da Lua: irritabilida­de, falta de visão, ilusão, magia negra, sexo sem limites, abu­so de álcool e drogas. O arcanjo da lua e do julgamento fazem a síntese do próximo ano, de ma­neira geral.”

Outra carta importante para o próximo ano é a da for­ça. “A soma dos numerais do ano de 2018 é 11 – o que nos revela o arcanjo da força, pe­dindo para que nós aprenda­mos a lidar com nossos demô­nios interiores: controlar nosso dragão. É um ano para se cui­dar muito da espiritualidade.” A busca pelo equilíbrio espiri­tual está bastante ligada à saú­de física e mental das pessoas, que depende desse estabili­dade. “Quem não souber usar a energia do 11, e não seguir a intuição de forma equilibrada vai cair no lado negativo do 2, e 2018 será um ano que vai me­xer muito com a saúde.”

Cláudio Ferreira fez ainda a leitura do arcanjo geral para 2018, que está representado na carta da Sacerdotisa. “É uma carta que pede conhecimen­to e silêncio – devemos man­ter nossos planos mais em se­gredo. Trabalhar no silêncio de nossas mentes para que ve­jamos nossos planos realiza­dos.” Uma análise das quatro cartas em conjunto remonta à ideia geral proposta pelo ta­rólogo de que precisamos agir com equilíbrio, tranquilidade, buscando a estabilidade emo­cional e não cair na tentação de revelar nossos planos para qualquer pessoa.

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