Que 2018 seja um ano de prosperidade, esperança e paz
Diário da Manhã
Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 23:46 | Atualizado há 7 anos
Apesar de não serem tão alvissareiros os presságios e vaticínios sobre o futuro da humanidade o Ano Novo que se inicia traz consigo um alentador renovar de esperanças para todos os seres que mourejam jornadeando pelos trôpegos e tempestuosos caminhos da vida temporal. É inegável que o mundo atravessa um momento de gravíssima crise moral que emerge como fonte geradora de todas as demais crises que assolam a vida do planeta e infelicitam a humanidade. Urge estejamos todos sintonizados com o bem e fortalecidos pela esperança geradora de energias capazes de influir positivamente e alterar, para melhor, o inconsciente coletivo de uma sociedade desesperançada e combalida pelos revezes morais, financeiros e sociais de toda ordem.
Enquanto agente politico o nosso é o dever e o inarredável compromisso de entender a nova realidade fática deste de tempo de mudança e agregarmos ao patrimônio de nossas ações como missionários da vida as consoladoras virtudes da generosidade e da fraternidade universal. Ampliar o nosso olhar existencial sobre a penúria da realidade enfrentada por nossos irmãos em humanidade, penalizados por um processo de completo desvalimento moral é dever impostergável de todo governante realmente sério e compromissado com a construção de uma cultura de paz no planeta. É por isto que entendemos data máxima vênia, que o ano de 2018 surge não apenas como um ano renovador de esperanças mais como uma rara oportunidade de refletirmos sobre as perspectivas de podermos construir, com a força do povo, um cenário de prosperidade e paz para a vida política de Goiás, do Brasil e do mundo.
É este um momento para pensarmos e refletirmos muito sobre o dom precioso da vida e manifestarmos ao Criador o nosso profundo sentimento de gratidão por esta dádiva graciosa e de inestimável valor. Este é o momento valioso de descobrirmos qual é a forma mais eficiente e mais eficaz para entregarmos o nosso contributo para a edificação de uma sociedade justa, fraterna e igualitária. É desafiador observarmos o nosso glorioso Brasil destinado a transformar-se em celeiro do mundo e pátria do Evangelho, temporariamente mergulhado em um lamaçal lodoso de corrupção e em uma crise moral e financeira sem precedentes na história da humanidade. Ouso afirmar que a responsabilidade de ajudar a mudar este cenário de completo desvalimento moral das nossas instituições para que o país volte a crescer e a retomar o caminho do desenvolvimento, da prosperidade e da paz é de todos os brasileiros e brasileiras de boa vontade. Cabe a cada um nós extirparmos da sua própria individualidade o germe indesejável da corrupção que, cultural e historicamente foi plantado na consciência de cada brasileiro que igualmente almeja como nós edificar aqui a pátria da fraternidade universal.
O momento não é o de endereçar criticas acerbas e contumazes sobre os governos constituídos legalmente pela vontade livre e soberana do povo. O momento é de refletir profundamente sobre as dificuldades que a humanidade e especificamente o país atravessa. É o momento de ser útil e de cada um oferecer seu valioso contributo em favor da pátria gloriosa que desejamos urdir, o fazendo inclusivamente através de pensamento e vibrações positivas, capazes de envolver todos os governantes em um clima de harmoniosa fraternidade. Deitar falação sobre os integrantes do combalido cenário político nacional em defesa de uma ou outra verdade é perca de tempo. Unir nossos pensamentos no sentido de propiciar a criação de um espaço relacional de fraterna convivência entre situação, oposição e a imensa mole humana que jornadeia em busca de esperanças em todas as esferas governamentais é compromisso impostergável de todos. A nação inteira anela por dias melhores na vida política e administrativa do país e a vontade dos governos sérios e responsáveis é de que a corrupção, esta lepra moral que infelicita a vida dos brasileiros seja banida definitivamente do cenário político e da face da terra. O grande público brasileiro e alienígena deve deixar se envolver por um clima de intensa alegria, serenidade e paz duradoura, endereçando seus pensamentos, palavras e ações em busca da verdade que liberta e esclarece. Que navegando na energia deste clima os goianos e brasileiros de todos os quadrantes da pátria, se sintam, cada vez mais, campeões mundiais da esperança, do amor e da fraternidade universal, que um dia haverá de unir todas as nações do planeta. Que o aroma agradável deste sentimento de amor, de compreensão e entendimento invada e contagie o gigantesco palco do universo político brasileiro, onde deverá acontecer, num futuro não muito distante, a maior festa da democracia do país verde amarelo. Lá fora o fenecer da arrogância e da prepotência das velhas oligarquias, a queda implacável dos governos totalitários que se sucumbem ante o esparzir das franciscanas verdades que contagiam os povos do mundo inteiro. Aqui, no amplo cenário político brasileiro, uns mais outros menos, todos os agentes precisam reconhecer e assumir definitivamente seus impostergáveis compromissos com a condução do povo, com a busca da verdade e a construção de um universo de esperança e fé nos destinos da pátria.
O ano de 2018 chega abrindo as cortinas do horizonte do tempo. As luzes deste abençoado e venturoso tempo de transição, não se deixarão ofuscar pelo ciúme e as vaidades passageiras do ególatra e orgulhoso sentimento das velhas e obsoletas práticas políticas partidárias. A modernidade administrativa que bafejou os céus de Aparecida de Goiânia em um processo que já está dando certo deve chegar a Goiás e ao depois se esparzir por todos os rincões da pátria brasileira impondo-se nos o dever impostergável de rever, fraternizar e modernizar nossas práticas em nome do bom entendimento.
As eleições municipais se avinham e os eleitores conscientes estão convencidos que ao comparecer às urnas poderão fazer a diferença e mudar os destinos do país. É coletivo o compromisso de ampliar o debate das ideias no seio dos partidos que efetivamente desejam consolidar alianças produtivas e vitoriosas. Urge que todos nos empenhemos na construção de um espaço relacional fraterno e harmonioso de onde emergirá o debate unificador das ideias libertárias, cristãs e democráticas que haverão de salvar o Brasil. A lei universal do livre arbítrio leciona que somos os únicos responsáveis pelo que pensamos, falamos e fazemos. O diálogo respeitoso e fraterno é o instrumento mais eficaz para se consolidar a o processo de esperança que gera a paz duradoura. É a via de mão única da amorosidade que brevemente irá suplantar o individualismo fomentador da intriga que gera a discórdia e a desunião entre os povos e as nações do planeta. Inadiável é o compromisso coletivo de pacificar e harmonizar os corações e disciplinar a conduta de todos os homens e mulheres de bem que jornadeiam em busca de esperança e de paz.
Agora não podemos conceber o cenário da política enquanto arte de bem servir a todos como sendo um antro desta desvairada corrupção que envergonha, degrada e humilha o povo e a nação brasileira. O ano de 2018 chega para dizer que é hora de harmonizar as ideias, pacificar os corações, fazer as melhores escolhas e construir a paz. É hora de edificar com a efetiva participação da sociedade o reinado permanente da ética, da generosidade no coração de governantes e governados no país da incompreensão humana. É hora de, sem ódio, sem raiva e sem rancor respeitar o eleitor que anela por dias melhores com o sepultamento definitivo deste arcaico e obsoleto sistema vigente que já feneceu plenamente sem deixar saudade. É hora de cada um cumprir a seu indeclinável dever de amar e servir para que as mudanças anunciadas pelo Cristo de Deus ocorram de forma mais amena sem penalizar tanto os que ainda dormem. Salve 2018. Viva o povo ordeiro e pacifico de Aparecida de Goiânia.
(Gustavo Mendanha, prefeito municipal de Aparecida de Goiânia)