Egoísmo, orgulho e vaidade
Redação DM
Publicado em 11 de julho de 2017 às 00:38 | Atualizado há 8 anos
Segundo Nicola Abbagnano, italiano, homem sábio das letras e, que na oportunidade como professor de história da Universidade de Turim pesquisou, escreveu e resumiu em seu dicionário sobre o egoísmo a sua versão em que diz: “Termo criado no século XVIII para indicar a atitude de quem dá importância predominante a si mesmo ou aos seus próprios juízos, sentimentos ou necessidades, e pouco ou nada se preocupa com os outros”. Nesta cadência tenho observado e vivenciado o sujeito egoísta nas suas relações humanas, geralmente sem sentimentos nobres, na crença de que o mundo gira apenas em sua volta e, que as pessoas ao seu redor, foram criadas para ele e somente para ele. Pobres mortais, enganam a si mesmo e, nesta máxima, me faz lembrar-se de uma frase de Emmanuel espelhada no seguinte trecho: “Se o egoísta contemplassem a solidão infernal que o aguarda, nunca se afastaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação”.
O orgulho pode ser numa determinada situação um vetor positivo, aonde os seus efeitos vem de um dado comportamento atribuído a um sujeito ativo ou passivo. A referência de um fato qualquer de ações saudáveis poderá contribuir com um individuo ou com o coletivo de um determinado setor da sociedade, com certeza, estará gerando uma reação de boas energias em nos mesmos, que nas quais, os sentimentos e pensamentos vão nos causar esta emoção. Por outro lado, o orgulho pode ser nocivo, algo desprezível e até pecaminoso e que, dentro desta ótica entra o entendimento de exaltação, engrandecimento e endeusamento do eu. Você, às vezes, no seu habitat, trabalho ou qualquer local por onda passa tem visto alguma cabeça empinada e corpo estufado na relação cotidiana em que, fica revelado neste comportamento ao se mostrarem figuras maiores do que são, olhando as pessoas de cima para baixo. A esta anomalia, o orgulho fruto de um status social condiciona o Zé Mané ou a Jacutina qualquer, a sua própria imagem negativa fundamentada numa superioridade aparente, de quem zomba, olha de soslaio ou trata com indiferença e desdém as suas relações. Não vale a pena, em algum lugar tá escrito, é preciso liberar-se do orgulho que impede viver.
Finalmente, neste mesmo discurso, o sócio do egoísmo, orgulho poderemos encontrar a tal da vaidade, aquela que mostra com extravagância os seus pontos positivos e esconde os seus pontos negativos e, que tem como a ambição mesquinha maníaca, sentimentos vazios baseada no domínio exterior dos desejos insaciáveis do homem pequeno traduzidos aqui em minha opinião singela, o mais grave dos pecados capitais. Sem mais delongas, lembre-se de Augusto Cury na sua, na minha transformação quem sabe, na seguinte frase, que diz: “Não creio em mudanças de fora para dentro. Creio numa mudança pacífica de dentro para fora, uma dança na capacidade de pensar, se enxergar, criticar, interpretar os fenômenos sociais, e, em especial, capacidade de resgatar o prazer. Meu sonho está dentro do ser humano”.
(Antonio Alencar Filho é administrador de empresas, formado pela Universidade Católica de Goiás (Atual PUC); analista de Gestão; conselheiro da Associação Goiana de Imprensa – AGI; presidente da Associação de Resgate e Cidadania do estado de Goiás; Articulista do DM e, escreve especialmente para essa terça-feira)