Rodrigo Janot
Redação DM
Publicado em 23 de junho de 2017 às 23:50 | Atualizado há 8 meses
Eu queria que setembro estivesse bem longe ou que o tempo parasse em agosto e só recomeçasse a sua caminhada no dia em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot tivesse oferecido denúncia à Justiça Federal contra todos os canalhas que saquearam o Brasil. A impossibilidade disso acontecer, mata a esperança de todos os brasileiros amantes da ética e da moral, que sonham ver um Brasil passado a limpo. Eu queria que aqueles que têm o poder nas mãos, não tivessem medo de dizer, o Janot fica. Como seria bonito se os sujos que podem influenciar nessa decisão, se arrependessem dos mal feitos que praticaram e dissessem agora: “venha o que vier, mas agora vamos pensar na nossa pátria. Precisamos de Janot”. Brasileiros e brasileiras de bem, unamo-nos e gritemos pedindo para que Janot seja reconduzido.
(Jeovah Batista, via e-mail)
Amnésia seletiva?
Nas delações de Wesley Batista ele demonstra sofrer de amésia seletiva, pois deixa de fora tudo que possa complicar a vida de Lula, admitindo apenas 2 encontros com o ex-presidente no correr de 14 anos de governo do PT. Apenas não contava com a carta de Eduardo Cunha relembrando-o de uma reunião realizada em casa de Joesley a pedido de Lula, em 26 de março de 2016 , onde este trio fervura reuniu-se para organizar manobras para enterrar a Lava Jato e negociar uma saída para o impeachment de Dilma Rousseff, tudo cozido em fogo alto. Afora o fato ” insignificante ” de que a JBS era a maior pagadora de propinas para as quadrilhas do PT e do PMDB, o que mais justificaria a reunião ser feita em casa de Joesley? O que ele poderia contribuir à mais para o tema em pauta nessa reunião que caiu no esquecimento do açougueiro? Creio que o que este indivíduo omitiu é muito mais relevante do que tudo o que ele expôs numa gravação, cujo resultado da perícia pela Polícia Federal não foi sequer concluída.
(Mara Montezuma Assaf, via e-mail)
O Brasil através dos tempos
Eu tenho 81 anos de idade, 15/06/1936. Vivi a ditadura do Getúlio Vargas, governos Eurico Gaspar Dutra e novamente Getúlio, reboliços com a sua morte e a vitória presidencial do Juscelino Kubitschek de Oliveira com a garantia da sua posse pelo ministro da Guerra, Marechal Henrique Duffles Teixeira Lott. E, assim por diante foram se sucedendo os demais governos até entrar aquele, o militar 64/84, o que brilhantemente nos salvou do comunismo e proporcionou o maior desenvolvimento sócio-econômico de toda a história republicana brasileira.
Antes do governo militar o Brasil era muito pobre, era a 48ª economia no ranking mundial e no seu final a evolução já havia lhe colocado no 8º lugar para a alegria dos brasileiros e com a omissão dos políticos invejosos, dos grandes empresários, dos historiadores e também com a covarde omissão da mídia que insiste em não divulgar a verdade aos estudantes. Até aí o povo brasileiro era mais educado, mais respeitador, o ensino era mais eficaz com os seus mestres professores gozando de melhor respeito dos alunos e lhes retribuindo com um ensino mais eficiente. Apesar dos erros que também existiam, os governantes se mostravam mais responsáveis e temerosos por condutas desonrosas, da mesma forma que o povo de um modo geral.
Após o governo militar 64/84, o Brasil descambou para a desmoralização pública nacional. Tudo piorou nestes 33 anos seguintes… Governantes, instituições públicas e privadas, corrupções, todos os serviços públicos de assistência social e até a religiosa, principalmente a católica que vem perdendo muitos dos seus fiéis. Senadores, deputados, governadores, ministros, prefeitos e até presidentes envolvidos em atos e atitudes contra os interesses da pátria levando o atual Brasil a uma situação de ruína econômica jamais vista em toda a sua história republicana. Antes éramos pobres mas respeitadores e com melhor educação. E hoje o que constatamos tristemente no solo pátrio é somente decepção, vergonha, medo! a culpa é de quem? Temos administradores públicos competentes e honestos?
(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)
Dia de glória da oposição
Como derrota do governo, a reforma trabalhista foi rejeitada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, por 10 votos a 9. Foram momentos de glória da oposição, que, somente saiu vitoriosa nesta fase do debate da reforma porque contou com o voto decisivo de um tucano traíra, como do senador Eduardo Amorim (SE). Porém, esta alegria dos contrários a esta reforma vai durar pouco, porque nesta quarta-feira o projeto será votado na CCJ, e no dia 28 próximo no plenário do Senado! E com ampla possibilidade de vitória do governo, que finalmente deve aprovar a mais do que necessária reforma trabalhista. Que vai modernizar a relação capital/trabalho, diminuindo sua judicialização!
(Paulo Panossian, via e-mail)
Privatizar todas
Depois de ver a sucessão de denúncias do uso de empresas estatais para beneficiar políticos, em obras superfaturadas usando estatais para financiar, só acreditarei no Temer se ele privatizar todas estatais e contratar auditorias privadas, de preferência de países do primeiro mundo.
(Mário A. Dente, via e-mail)