O senador mais municipalista da história de Goiás
Diário da Manhã
Publicado em 24 de maio de 2017 às 02:29 | Atualizado há 8 anos
Não é de hoje que o Brasil tem sofrido as consequências da grave crise econômica, social e política deixadas como herança após 13 anos de governos do PT. Os reflexos são muitos: empresas falidas, desemprego e dívidas. Esta não é uma realidade apenas vivida pela população. Estados e municípios também estão quebrados. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão com as contas apertadas.
Os municípios também têm enfrentado uma grave recessão e, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a situação se arrasta desde 2009. O Congresso Nacional tem em suas mãos propostas que podem ajudar a retirar os governos municipais do atoleiro.
A melhor maneira de mensurarmos a competência de um político é observando seu empreendedorismo, inovações e suas ações municipalistas. O senador Wilder Morais (PP) é um dos parlamentares que encabeçam a causa municipalista no parlamento. Só ele apresentou inúmeras propostas que beneficiam as cidades brasileiras. Boa parte delas alteram o art. 159 da Constituição Federal para elevar os repasses de recursos pela União ao Fundo de Participação dos Municípios.
O senador sabe a importância dessa luta pelos municípios. Tanto que é o parlamentar que mais destinou emendas, inclusive em cidades que se quer teve representatividade. Sua agenda no interior tem sido intensa e a romaria de prefeitos, vereadores e lideranças na Toca da Orca e em seu gabinete em busca de socorro ou manifesto de apoio nem se fala.
Wilder demonstra uma preocupação muito grande com o municipalismo, ou seja, com pacto federativo. Além de visitar frequentemente os municípios e ter destinado emenda parlamentar a quase todos os municípios goianos, inclusive municípios onde se quer recebeu votos. O senador apresentou vários projetos no sentido de fortalecer e fazer com que o poder central tenha essa sensibilidade. Wilder enxerga preocupação com a saúde financeira dos estados brasileiros e que as mesmas dificuldades vivem os municípios brasileiros, que é o ente federado mais pobre dessa conjuntura.
O senador defende a efetivação do pacto federativo para que ocorra uma divisão mais justa da arrecadação do país. Ele tem atuado no sentido de fazer com que toda a legislação brasileira, quando for tratar de algum interesse, leve em consideração as questões dos municípios brasileiros.
Levantamento da CNM aponta que uma média de 57,5% dos gestores tiveram que demitir funcionários, nesta reta final do exercício, para fechar as contas e o mandato. A região em situação mais preocupante de endividamento é o Nordeste, onde em média os parcelamentos das dívidas somam 23 % da Receita Corrente Liquida (RCL).
Cristiano Martins, jornalista