FGM: Goiás mobiliza prefeitos para os debates

A Federação Goiana de Municípios (FGM) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) convidam os gestores municipais goianos para participarem da XX Edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento, que ocorrerá entre os dias 15 e 18 de maio, já está com as inscrições abertas e contará com representantes do Executivo, Legislativo e do Judiciário, além de milhares de gestores municipais.

A marcha é organizada pela CNM e é o maior evento municipalista da América Latina. Apenas em 2016, foram registrados mais de 5 mil participantes dentre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais.

2017 será um ano marcado por várias reformas que estão relacionadas diretamente aos municípios, como: Previdenciária, Trabalhista, Tributária, entre outras. A FGM, juntamente com a CNM, defende o “encontro de contas” entre governo federal e municípios, a redução do custeio das máquinas públicas e os recursos financeiros condizentes com as competências estabelecidas pelo pacto federativo.

O presidente da FGM, Haroldo Naves, conclama a participação em massa dos prefeitos goianos durante todos os dias de evento, para que juntos o movimento seja intenso e a luta em prol dos interesses dos municípios possam ser escutados e atendidos. “A marcha é uma oportunidade de levantar bandeiras e lutas, para definir, alertar e chamar a atenção das autoridades do Executivo, do Congresso Nacional e do Judiciário, sobre os diversos temas que afligem os municípios” frisa.

A FGM destaca que já foi definido pela CNM quais são as principais matérias em atual discussão no Congresso Nacional que compõem a pauta municipalista. Os temas levantados na pauta podem melhorar ou agravar a autonomia dos municípios goianos, tanto quanto às finanças como na gestão. Para o presidente, Haroldo Naves, a pauta serve para auxiliar todos os gestores, para que juntos, as lideranças municipalistas façam, vingar matérias que beneficiem aos municípios goianos.

Na pauta deste ano os principais temas são o veto ao Imposto Sobre Serviços (ISS), a reforma previdenciária, a reforma tributária e emendas ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Há também discussões relacionadas com vários outros assuntos como contabilidade, cultura, defesa civil, educação.