Cotidiano

Manifestantes contrários à reforma da Previdência vão às ruas em Goiânia

Júlio Nasser

Publicado em 15 de março de 2017 às 17:58 | Atualizado há 4 meses

Foto:Reprodução/Facebook

Vários integrantes de entidades sindicais e diversas categorias de trabalhadores se reuniram na manhã desta quarta-feira, 15, em Goiânia, para protestar contra a PEC 287, que propõe a Reforma da Previdência. Grupos de manifestantes espalhados em vários pontos da capital se encontraram na Praça Cívica, no Centro.

Participaram em a maior número do ato integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça dos Estado de Goiás (Sindijustiça), Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Goiás (Sintsep), Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (Sintfesgo), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), que teve sua concentração inicial em frente ao prédio da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Antes da maior concentração na Praça Cívica, membros da União Geral dos Trabalhadores de Goiás (UGT) distribuíram panfletos para quem passava pela Praça do Bandeirante, também no Centro da capital. Os manifestantes criticam a reforma da Previdência e as mudanças trabalhistas propostas pelo governo de Michel Temer.

Além das entidades sindicais, policiais rodoviários federais, civis, agentes penitenciários e de trânsito também participaram do ato. Eles pedem a atenção do governo para a necessidade de rever a PEC 287 e considerar as especificidades de cada categoria.

A concentração dos manifestantes na Praça Cívica também contou com o apoio de carteiros e funcionários dos Correios, que se reuniram na frente da Agência Central para participar do ato. A empresa informou que todas as unidades estão paralisadas hoje e só estão funcionando os serviços essenciais.

Conforme as organizações dos atos participam da paralisação cerca de 12,5 mil pessoas. Já a Polícia Militar (PM) estima que são cerca de 12 mil.

Paralisação

Através de nota, a CUT, que é uma das organizadoras dos atos em todo o país, afirma que a paralisação acontece para questionar o governo Michel Temer e sua proposta de Reforma da Previdência, assim como a Reforma Trabalhista, ambas em tramitação no Congresso Nacional. O Projeto de Lei que libera a terceirização também é questionado pelos integrantes da central.

A entidade ressalta que o “aumento da idade mínima para 65 anos e a definição de tempo de contribuição em 49 anos para receber o benefício integral da aposentadoria, são propostas vergonhosas da Reforma da Previdência, e atingem principalmente os que mais precisam.”

Lembrando que o texto da PEC 287 está em tramitação em uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados e deve ser votada até abril.

Além de Goiás, os atos acontecem em mais 21 capitais e no Distrito Federal (DF).


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