Esportes

Efeito colateral

Redação DM

Publicado em 14 de março de 2017 às 01:48 | Atualizado há 8 anos

A contratação do goleiro Bruno tem feito com que os patrocinadores do Boa Esporte deixem de apoiar o clube. Após a empresa fornecedora de suplementos alimentares Nutrend ter anunciado o rompimento, foi a vez do patrocinador master e mais dois parceiros encerrarem o patrocínio com o atual campeão da Série C.

O Grupo Gois e Silva confirma o que já havia alertado. Em seu site, a empresa que tinha seu nome estampado na camisa boveta oficializou o cancelamento do patrocínio. “Diante da decisão de manter a contratação do goleiro Bruno por parte da diretoria do Boa Esporte Clube, o até então patrocinador master do clube o Grupo Gois e Silva reitera sua posição e anuncia oficialmente que não é mais patrocinador do clube de Varginha”, confirmou.

Pouco antes, a Cardiocenter Varginha anunciou o desligamento com o Boa Esporte. Em nota via redes sociais, a empresa afirmou que não deseja ter a imagem ligada a jogadores que não representem os seus ideais. “A Cardiocenter não concorda com a contratação de jogadores que não representam nossos ideais, nos opomos porque consideramos que os jogadores têm que ser exemplos de atletas para as crianças e para todos os apaixonados por futebol. Já solicitamos que nosso logo seja retirado do site do Boa Esporte”, declarou.

Além das duas empresas, a Magsul Ressonância Magnética publicou em suas redes sociais o rompimento do acordo com o clube mineiro. “Informamos que a Magsul rescindiu seu apoio e patrocínio ao Boa Esporte Clube”, comunicou.

Mesmo diante dessas perdas de apoiadores, o clube mineiro divulgou uma nota neste domingo defendendo a contratação do goleiro. O site oficial da equipe chegou a ser invadido por um grupo de hackers que também criticam a negociação com o goleiro.

Bruno deixou a prisão no dia 24 de fevereiro deste ano, por conta de um habeas corpus deferido pelo STF, podendo recorrer em liberdade do processo que o condenou, em 2013, a 22 anos e três meses, sendo 17 anos e seis meses em regime fechado. Bruno foi sentenciado por cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver de sua ex-amante e mãe de seu filho, Eliza Samudio. Ele estava preso desde 2010.

 

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