“Luto por um Legislativo transparente e eficiente”
Redação DM
Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 00:41 | Atualizado há 8 anos
Apontado por muitos como o candidato mais viável do chamado “Centrão” para a eleição à presidência da Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO) tem sofrido com o esvaziamento de sua base de apoio na reta final do pleito.
Enquanto Rodrigo Maia (DEM-RJ) trabalha para desarticular o bloco adversário e, assim, garantir sua recondução ao comando da casa legislativa, o deputado goiano aposta na individualidade dos parlamentares e em uma trajetória “sem inimigos” ao longo de cinco legislaturas completas para virar o jogo.
O tempo joga contra o candidato do “Centrão”, que tem a missão de superar a recente perda de apoio de duas bancadas importantes: PSD e PRB, que juntos contam com 58 deputados.
Assim como os demais adversários de Rodrigo Maia, Jovair Arantes entende que a candidatura do atual presidente da Câmara desrespeita a Constituição e poderia trazer mais instabilidade ao país.
Em entrevista ao InfoMoney, o deputado petebista fala sobre os objetivos de sua candidatura, como seria a dinâmica dos trabalhos na casa se eleito, sua relação com o também candidato Rogério Rosso — que suspendeu candidatura na última quarta-feira — e qual cenário se desenha para a formação dos blocos na Câmara.
Confira as respostas de Jovair Arantes a algumas das perguntas enviadas por e-mail:
Como se construiu essa candidatura e o que o senhor traz à Casa como presidente?
– Minha candidatura não é um projeto individual, mas de um grupo expressivo de deputados de diversos estados e comporta o mais variado espectro político e ideológico. Fui escolhido para representar esse grupo, para fazer as mudanças que a Casa precisa e quer fazer. De uma forma ampla, elas passam pela restauração da estabilidade institucional e pelo resgate da imagem da Câmara. De uma forma específica, pela modernização da Casa para que ela trabalhe com mais transparência, eficiência e participação de cada deputado no processo legislativo.
Há alguma agenda legislativa específica que o senhor gostara de dar maior abertura na Casa? Qual?
– É preciso votar os projetos do Executivo e também os apresentados pelos deputados, com enfoque especial às pautas regionais.