Chance na solidariedade
Redação DM
Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 00:25 | Atualizado há 8 anos
A seleção brasileira está pronta para o Jogo da Amizade, contra a Colômbia, marcado para as 21h45 (horário de Brasília) desta quarta-feira. No único treino que pôde fazer com o grupo, o técnico Tite definiu o Brasil com um trio de ataque que se destacou no último Campeonato Brasileiro e deixou o meia Diego de fora.
O amistoso no estádio Nilton Santos, também conhecido como Engenhão, no Rio de Janeiro, não terá a participação de jogadores brasileiros que atuam no exterior. Os titulares da equipe canarinho serão: Weverton; Fagner, Pedro Geromel, Rodrigo Caio e Fábio Santos; Walace, William Arão e Lucas Lima; Dudu, Robinho e Diego Souza.
A atividade no palco do jogo teve aproximadamente duas horas de duração e foi desempenhada com um clima agradável, sob uma chuva fina, nesta tarde carioca. Logo após um leve aquecimento com um famoso ‘bobinho’, Tite já separou o grupo entre titulares e reservas e deixou claro desde o início quem começará jogando. A formação reserva foi a seguinte: Danilo Fernandes; Marcos Rocha, Vitor Hugo, Luan Garcia e Jorge; Henrique, Rodriguinho e Diego; Camilo, Gustavo Scarpa e Luan.
Após uma conversa ao centro do gramado com os titulares, como sempre costuma fazer, Tite comandou uma atividade com simulações de jogo. Em muitos momentos, o treinador pediu para Lucas Lima deixar o meio e cair pela esquerda. Robinho, então, ficava responsável por recompor o setor.
A saída de bola também foi bastante exigida por Tite, que pedia a participação dos goleiros, sempre mais adiantados, até as conclusões dos lances. Diego Souza treinou o tempo todo como centroavante e servia de referência na frente. Após isso, o ex-técnico do Corinthians repetiu os movimentos com os suplentes.
Por fim, os dois times foram posicionados cada um em uma área para o trabalho de bola parada e escanteio. Para encerrar, Robinho e Diego Souza se juntaram ao goleiro Weverton para cobranças de pênaltis. Quem errava era obrigado a pagar dez flexões.
O confronto entre brasileiros e colombianos foi idealizado como uma forma de apoiar a Chapecoense em sua reconstrução e os familiares das vítimas que perderam seus parentes após a queda do avião que levava a delegação de Santa Catarina para Medellín, onde o clube disputaria a final da Copa Sul-Americana, frente ao Nacional.
Toda a renda líquida do Jogo da Amizade, como foi denominado pelos organizadores, será repassada à Chape, que utilizará a receita para indenizar os familiares dos jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes que morreram no acidente. A CBF informou que não ficará com nenhuma porcentagem do valor arrecadado com a bilheteria.