Economia

Honda faz recall para reparos em problema nos “airbags da morte”

Redação DM

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 11:45 | Atualizado há 8 meses

Norton Luiz
Editor de Veículos

Três veículos da Honda deverão fazer o recall para reparos no insuflador da bolsa dianteira do airbag do passageiro. O problema antigo provocou desgaste à marca por conta do defeito que passou a ser conhecido como “air-bags da morte”, numa referência às mortes ocorridas nos Estados Unidos e Malásia. O anúncio do recall foi feito ontem, segunda-feira, pela Honda, convocando 34.530 modelos Civic, Fit, Accord e City, que utilizam os airbags produzidos pela japonesa Takata.

O problema, descoberto em 2013 e que ocorre no insulflador da bolsa dianteira do lado do passageiro, em caso de acionamento do airbag, pode projetar fragmentos metálicos no interior dos veículos, atingindo seus ocupantes. Em situações extremas, o defeito pode causar, além de danos materiais, lesões graves ou até mesmo fatais aos ocupantes ou mesmo em terceiros.

O reparo é feito com a substituição do insulflador do lado direito. Os proprietários dos veículos que deverão fazer a troca da peça deverão fazer o agendamento pelo telefone 0800-701-3432. O atendimento começa no próximo dia 30 em todas as concessionárias Honda do País.

fit 1

Deverão fazer a substituição do insuflador que apresenta o problema que já matou 16 pessoas o Honda Civic produzido entre28 de novembro de 2000 e 21 de junho de 2002 (Chassis: de 1Z000024 a 1Z015295 e de 2Z101243 a 2Z116630); o Fit produzido entre 22 de junho de 2011 e 14 de março de 2012 (Chassis: de CZ100001 a CZ112418); O Accord produzido entre 2 de agosto de 2011 e 26 de janeiro de 2012 (Chassis: de CC200005 a CC200319); e o City produzido entre 28 de junho de 2011 e 9 de abril de 2012 (Chassis: de CZ200001 a CZ214820).

Deverão atender a convocação da Honda os proprietários dos veículos Civic, modelo 2001 a 2002, mesmo que já reparados na campanha do insuflador do airbag do passageiro iniciada em julho de 2010. Alguns insufladores reparados anteriormente poderão sofrer, após longos períodos, degradação quando expostos às variações de umidade e temperatura.

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Imagens Ilustrativas: Google

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