Cotidiano

Anápolis começa ano letivo sem OS

Redação DM

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 13:11 | Atualizado há 5 meses

Ao contrário do que desejava o Governo de Goiás, as escolas estaduais da região de Anápolis iniciaram o ano letivo nesta segunda-feira, 23, sem a implantação do sistema educacional gerido elas Organizações Sociais (OS).

O acordo com a Secretaria de Educação prevê que a OS vencedora de concorrência pública receberá cerca R$ 1 milhão ao mês para realizar a gestão de 23 escolas estaduais, mas foi suspenso pela Justiça.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) tentou, através de recurso de suspensão da liminar, reverter a decisão de Eliana Xavier Jaime, que determinou a suspensão do certame que selecionava uma OS para gerir a educação do município.

 

Contudo, o magistrado Carlos Eduardo Rodrigues de Sousa manteve a decisão de Eliana Xavier.

Com isso, o Grupo Transparência e Resgate Social (GTR), ao contrário do estipulado pelo governo, não assumiu a gestão das 23 unidades.

Desde que apresentou a proposta de gestão por OSs, o Governo de Goiás enfrenta protestos e dificuldades jurídicas na instalação, principalmente pela qualidade das pretendentes.

Com a suspensão da implantação das OSs, 18 escolas de Anápolis iniciaram suas aulas sem modificação de gestores. O mesmo ocorre com duas em Pirenópolis, uma em Alexânia, Abadiânia e Nerópolis.

Durante entrevista coletiva realizada no final do ano passado, a secretária de Educação, Raquel Teixeira, disse que o modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais na Educação estava em fase de implantação em 23 escolas ligadas à Subsecretaria de Anápolis.

Na ocasião, ela defendeu o formato: “Acho que esse modelo já é um sucesso. Hoje várias subsecretárias me procuram, porque querem implantar as OSs também nas suas regionais”.

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