Opinião

Malala, uma menina paquistanesa que só queria estudar

Redação DM

Publicado em 4 de novembro de 2016 às 00:59 | Atualizado há 6 meses

Malala Yousafzai é uma adolescente paquistanesa que só queria estudar e arriscou sua vida para conseguir este direito para si e para todas as outras meninas de seu país. Foi gravemente ferida na cabeça e no pescoço e quase perdeu sua vida. Mas ela não desistiu de sua luta. Malala jamais ocuparia uma escola, ao contrário, ela vê a escola como um local sagrado, que lhe permite ampliar seus horizontes e a libertará dos grilhões da falta de conhecimento. Assim deve ser encarada uma escola, como local sagrado, que deve ser respeitado e reverenciado como a única possibilidade para alguns de terem maiores e melhores oportunidades na vida.

A educação é um valor que deveria estar introjetado nas mentes e corações dos estudantes brasileiros em qualquer etapa, desde seu início como condição fundamental para seu desenvolvimento e não visto e sentido como local de invasões e depredações e autoritarismo, impedindo que outros alunos tenham uma ano letivo regular. Se estudantes desejam reivindicar o que quer que seja, que o façam em assembleias próprias para isso, sem a interrupção de aulas com ocupações de locais que não lhes pertencem unicamente, mas a todos que pagam impostos para terem o direito de estudar.

O direito de estudar é sagrado e não é correto nem direito de uma minoria envolvida por uma narrativa de protesto contra medidas que eles sequer compreendem direito o alcance,  determinem se haverá ou não ocupações e consequente interrupção de aulas. Tudo isso só prejudica os mais pobres, pois os mais abastados sempre terão à disposição as escolas particulares onde sempre terão ensino de boa qualidade e um futuro promissor.

Ao invés de darem espaço para uma garota vir defender num plenário de alguma Câmara de Vereadores a ocupação de escolas, convidem Malala Yousafzai para lhes vir falar como sofrem aqueles que não têm direito a frequentar uma escola. Perguntem se gostariam que lhes fechassem a porta do espaço onde têm a chande de adquirir um conhecimento que é sentido como algo tão valioso.

Os que ocupam escolas aqui, afinal que justificativa têm para tanta arrogância, rancor e revolta? Por favor, expliquem aos que não têm esse privilégio, até mesmo para os que, precisando ganhar o pão de cada dia, não têm a mesma chance, aqui mesmo no Brasil.

(Eliana França Leme, via e-mail)

 


Licenciosidade para roubar

Izabel Avallone

Depois da desmoralização de 13 anos do governo PT houve uma licenciosidade para roubar. Basta ver o que fizeram com a Petrobras e conferir, a alta cúpula do partido está presa.  Com a facilidade para gastar sem prestar contas, pois ninguém fiscalizou nada, temos um País endividado. E há quem ainda critique a PEC 241, que vem para controlar os gastos de todos os governantes e colocar o País nos trilhos. Para estancar o rombo e tirar o País do vermelho, os brasileiros terão que ajudar. Mais uma vez o povo é chamado a pagar por gastos que não fez. São esses castigos que vão fazer com que as pessoas aprendam a escolher melhor seus representantes e cobrar  as promessas feitas.

(Izabel Avallone, via e-mail)

 


Paulinho da Força e o Ministério do Trabalho!

Beatriz Campos

Nenhuma novidade que Paulinho da Força aparelha o Ministério do Trabalho. Há décadas que se desenvolveu no País a cultura das “ações trabalhistas”, onde empresários são considerados bandidos e os trabalhadores santos. Existe a quadrilha das ações trabalhistas, quando funcionários desonestos usam delas para ganhar a vida, e os sindicatos de 30% dessas ações. O ministério do trabalho em Brasília, é um prédio portentoso, com um elevador para cada um dos 24 ministros encastelados e ideologizados. Com certeza o conluio entre juízes e sindicatos é escancarado quando muitas empresas são achacadas sem direito a defesa. Jamais a justiça foi tão aviltada quanto ações trabalhistas caem no Ministério do Trabalho, aparelhada por sindicatos. Por essas e outras que  muitas indústrias saíram do País e continuarão saindo, enquanto não aprovarem uma reforma trabalhista ampla e irrestrita.

(Beatriz Campos, via e-mail)

 


Eleições municipais

urna

Os  especialistas na área política por certo estão com muitas dificuldades para analisar as recentes eleições municipais.Os resultados nas mais diferentes regiões brasileiras mostraram um quadro com elevação do índice de conservadorismo. E a redução do espaço do Partido dos Trabalhadores  Mas não se pode levar em consideração apenas os votos válidos pois os votos nulos e brancos, somados à abstenção mostra que houve um decréscimo no nível politico e o mais grave, na base, no município. Mas fica clara uma questão ou seja,  que os pretensos candidatos ao cargo maior no pleito de 2018, tanto governadores  como a Presidência se preocupem, pois o quadro está efetivamente muito confuso. Os próximos meses vai mostrar a realidade. E sem esquecer que os Prefeitos vão enfrentar problemas com a crise econômica, que vai dificultar muitas gestões.

(Uriel Villas Boas, via e-mail)

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