As ruas da vida
Redação DM
Publicado em 4 de novembro de 2016 às 00:58 | Atualizado há 9 anosNinguém nunca percebeu a importância das ruas no processo de socialização das pessoas, a rua é a simbologia do existir na plena exatidão da interação humana onde compreendemos uns com os outros possibilitando as relações sociais.
Assim ao sair de casa entramos em contato com vários mundos. O mundo social onde estabelecemos as primícias de uma boa convivência consolidando o diálogo, base importante de uma sociedade civilizada que postula novas maneiras de agir e sonhar.
Outro dado importante para se destacar é o mundo intelectual que através da nossa ida á escola tornamos íntimos das palavras e números que mudarão nosso ideário de aprendizagem e se perpetuara por toda a vida ficando em nossa história de vivências que serão eternizadas.
Destacando o ultimo mundo é aquele relacionado aos sentimentos, fatos acontecimentos que marcara por toda a nossa vida e que sempre serão lembrados como um marco indiscutível que prevalecera pelos séculos ficando guardados em nosso coração como indenidade única da memória da emoção. As lembranças e as memórias do ultimo baile, quando fomos à festa de igreja em que íamos para rezar tudo isso forma um conjunto de sensações que ficaram presentes em nosso pensamento como sentido de elevação que fortificara em grandes objetivos que serão realizados.
A rua tem um ensinamento que se revela nos detalhes e olhares que devemos compreender, pois suscita a consagração que a vida se concebe em instantes que não voltarão olhar para a rua é a forma também de se perceber as mazelas sociais onde algumas pessoas não têm direito a uma vida justa, excluídas do processo de emancipação humana por isso devemos combater a desigualdade e não fazer da rua um sinal de exclusão, mas de união onde todos devem estar integrados para agir de forma soberana que transmita desígnios de cordialidade e bondade tão necessárias em nosso tempo para um panorama agradável e restaurador por novos caminhos.
No plano da filosofia a rua pode ser entendida como o lugar onde podemos estreitar laços, sentimentos e conduzir o mundo para uma sociedade de irmãos que deve se auto avaliar constantemente na perspectiva da realidade duradoura que vigorara.
Historicamente a rua sempre foi subjugada como sendo o lugar onde se aprende somente o mal, podemos acabar com esse estigma, seguindo exemplo de outros países como ocorre nos paises desenvolvidos destacando: França, Inglaterra, Estados Unidos onde a rua é um lugar de arte sendo o palco que surgem grandes artistas que apresentam seu repertório e fazem deste mundo melhor, humano e interativo com a prática cotidiana. Ao analisarmos as características geográficas de cada rua há a indicação de um lugar pelo qual iremos ao lugar desejado, onde alcançaremos nossos sonhos, como estudar, trabalhar, divertir, pois é um elo de integração humana que ficara guardada na nossa memória quando não percorrermos mais esta rua, havendo assim uma sensibilidade mutua de histórias construídas no decorrer do tempo.
Acentuando a linguagem escrita e verbal à rua torna-se parte cultural de um povo, pois ela é sempre lembrada pelo nome de alguém importante que ficou para a história vale lembrar que ela é sempre utilizada no nosso modo de falar e se expressar, a nossa língua exerce um elemento essencial, pois resumimos com palavras o lugar onde as pessoas devem ir usando os temos vire à direita, perto de tal lugar, lógico determinando um ponto de referência que facilitara a nossa percepção.
Ao irmos à rua notamos a sua diversidade, pluralidade, sentidos, formas e aprendemos que ela sempre tem a ensinar mesmo que aparentemente porque é o primeiro ato social humano que acontece desde os primórdios da terra, na pré-história onde se viviam em tribos formando a primeira sociedade coletivista. Por fim ao refletir sobre a rua, a principal análise é a esperança que tudo muda e transforma e ela é a ressonância de nossas aspirações mesmo que pequenas, pois delimita nosso modo de agir e realizar no conteúdo das expectativas para nossa posteridade. Em suma devemos crer que a rua é a continuação da polis cidade em grego porque assim sempre será sendo um cenário de perfeita avaliação continua e que pode se fazer transmitindo conhecimento, cultura, educação e implementando os elementos de civilização solidária, tão essenciais para um mundo igualitário. As Ruas da Vida metaforicamente descrito neste texto deve ser um sinal de conciliação com o nosso passado, presente e futuro para um despertar em um ambiente questionador que ensinara e irá aprimorar o diálogo como método de transformar.
(Ruy da Penha Lôbo, licenciado em letras Espanhol – UCG, hoje PUC Goiás, residente em Bonfinópolis – Goiás Twitter: @penhalobo : Facebook : Ruy da Penha Lôbo – blog: http://imruy.blogspot.com)