Política

Campanha eleitoral chega às ruas

Redação DM

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 00:32 | Atualizado há 7 anos

As campanhas eleitorais co­meçam oficialmente nesta quinta-feira. É a partir de­las que os eleitores vão poder ava­liar melhor os candidatos que se­rão eleitos em outubro. Neste pleito, será escolhido o presidente de Re­pública, governadores, senadores e deputados. A campanha diminuiu ainda mais e vai durar 45 dias.

A partir de agora será permi­tida a realização de propaganda eleitoral, como comícios, carrea­tas, distribuição de material gráfi­co e propaganda na Internet (desde que não paga), entre outras formas.

Até outubro, os mecanismos para a propaganda eleitoral serão autorizados periodicamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa é de quem ficou com pouco tempo de rádio e televisão use as redes sociais para falar dire­tamente com a população.

O prazo para que os partidos e coligações registrem seus candida­tos a todos os cargos políticos ter­minou às 19h da última quarta-fei­ra. Teoricamente, é quando todos os nomes devem estar disponíveis. Nem todos, entretanto, deverão che­gar às urnas de fato. Um exemplo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e inelegível e, ainda assim, registrado como nome oficial do partido na corrida pelo Planalto.

Com o início das campanhas elei­torais, a estrutura dos partidos pode­rá funcionar das 8h às 22h, realizando comícios e fazendo uso de alto-falan­tes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos.

CAMPANHA CURTA

“Vai ser uma eleição realmente curta. Por isso é importante que as pessoas estejam atentas ao desem­penho dos candidatos e que eles, por sua vez, estejam preparados para trazer ideias e conquistar os indecisos”, explica o cientista políti­co Rogério Cabral, professor da Uni­versidade Estadual de Goiás (UEG).

“Agora, será mais comum ligar a televisão e encontrar os candi­datos pedindo votos. Isso ainda não acontecia por causa da nova legislação do TSE (Tribunal Su­perior Eleitoral), que mudou os prazos. E isso passa a impressão de que estamos todos atrasados. De fato, com menos tempo, a sen­sação que passa é de falta de tem­po”, complementa Cabral.

MILITÂNCIAS

Nesta quinta, também começa a propaganda eleitoral na internet – permitida desde que não seja paga (impulsionada). Na televisão e no rádio, só começa no dia 31.

Com a liberação de propagan­da eleitoral nos próximos dias, deve aumentar também a atuação das militâncias na internet – ferramen­ta que ganha protagonismo após as mudanças aprovadas na reforma política. Diariamente, milhares de pessoas se ajeitam para comparti­lhar informações sobre os candi­datos que defendem. Militantes, partidos políticos e organizações não governamentais (ONGs) trei­naram equipes para reagir. Eles devem beneficiar quem tem me­nos tempo de rádio e de tevê.

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