Opinião

Despreparo

Redação DM

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 23:42 | Atualizado há 7 anos

As elei­ções pre­si­den­ci­ais que se avi­zi­nham têm to­dos os in­gre­di­en­tes pa­ra re­al­çar ca­rac­te­rís­ti­cas que, nas an­te­rio­res, es­ta­vam ape­nas des­pon­ta­do.Tu­do pa­re­ce in­di­car que as re­des so­ci­ais te­rão seu pro­ta­go­nis­mo am­pli­fi­ca­do e se­rão ca­da vez mais im­por­tan­tes pa­ra su­ge­rir e tal­vez con­so­li­dar as ten­dên­cias dos elei­to­res. Por ou­tro la­do, a im­pren­sa pro­fis­si­o­nal, que de­ve­ria es­tar ca­pa­ci­ta­da pa­ra mo­de­rar e fil­trar o efei­to no­ci­vo das ine­vi­tá­veis “fakes ” que ad­vi­rão co­mo con­se­quên­cia, mos­tra-se, de cer­ta for­ma, sur­pre­en­di­da pe­la ir­re­sis­tí­vel no­va di­nâ­mi­ca das co­mu­ni­ca­ções e tem-se re­ve­la­do, em mui­tos se­to­res de atu­a­ção, des­pre­pa­ra­da pa­ra cum­prir seu pa­pel. Es­pe­re­mos que, com os de­ba­tes que es­tão por vir, a ar­ro­gân­cia de en­tre­vis­ta­dos e en­tre­vis­ta­do­res e a  fal­ta de ob­je­ti­vi­da­de que têm mar­ca­do até ago­ra os en­con­tros, de­em  lu­gar às idei­as dos can­di­da­tos, en­cap­su­la­das em in­ten­ções e pro­gra­mas de go­ver­no, quan­do os hou­ver.

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)


Vixe Maria!

Cel­so Amo­rim es­te­ve com o pa­pa e o pon­tí­fi­ce man­dou um bi­lhe­ti­nho pa­ra Lu­la pe­din­do que oras­se por ele.  Es­tou com di­fi­cul­da­de pa­ra en­ten­der  a ati­tu­de do pa­pa. Lu­la orar? Vi­xe Ma­ria! Ago­ra a coi­sa em­ba­ra­lhou.  Se­rá que o che­fe da Igre­ja Ca­tó­li­ca foi hip­no­ti­za­do  pe­lo ex-chan­ce­ler ou  a ida­de es­tá pe­san­do? Es­se PT não é fá­cil. Não du­vi­do de que um dia o ex-pre­si­den­te ve­nha a ser  “São Lu­la”. Os com­pa­nhei­ros com cer­te­za con­se­gui­rão fa­zer com que os me­nos avi­sa­dos acre­di­tem no San­to do pau oco. Cruz cre­do! O que se­rá de Ga­ra­nhuns?

(Je­o­vah Ba­tis­ta, via e-mail)


Acabo de ler páginas do livro “Zeitgeist – Espírito do Tempo”, que me foi presenteado pela autora, Jeanne Bilich

Zeit­ge­ist é um vo­cá­bu­lo do idi­o­ma de Go­e­the, que po­de ser tra­du­zi­do co­mo es­pí­ri­to da épo­ca, ou es­pí­ri­to do tem­po. O tem­po car­re­ga uma al­ma, é mar­ca­do por uma es­sên­cia. Qual é es­ta es­sên­cia que Je­an­ne Bi­lich per­se­gue no seu li­vro? Pa­re­ce-me que é aque­la que se al­can­ça quan­do se tem a sen­si­bi­li­da­de de per­ce­ber os fi­os que te­cem a His­tó­ria, que li­gam os se­res hu­ma­nos ao seu des­ti­no co­mum. A fi­lha do re­fu­gi­a­do po­li­ti­co cro­a­ta nas­ceu no Rio de Ja­nei­ro e veio pa­ra Vi­tó­ria. O que de­se­ja­va aque­le so­nha­dor de Za­greb? O que so­nha nos­sa cro­nis­ta ca­pi­xa­ba? O que que­re­mos to­dos, aci­ma de na­ci­o­na­li­da­des e de cre­dos, se­não re­a­li­zar o so­nho im­pos­sí­vel, es­te im­pos­sí­vel que ali­men­ta nos­sas lu­tas mas que um dia, quem sa­be, po­de tor­nar-se re­al. Os paí­ses en­tram em Guer­ra, qua­se sem­pre por ra­zões eco­nô­mi­cas. Se as guer­ras exi­gis­sem ple­bis­ci­to, pa­ra se­rem de­cla­ra­das pe­los go­ver­nos, o mun­do vi­ve­ria em paz. O ho­mem co­mum, o la­vra­dor, o ope­rá­rio, o po­e­ta amam a Paz. Quem ma­ni­pu­la as guer­ras são os fa­bri­can­tes de ar­mas e ou­tros agen­tes so­ci­ais per­ni­cio­sos.

(Jo­ão B. Herke­nhoff, via e-mail)

 


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