Árbitro de vídeo altera expulsões em Salvador
Redação
Publicado em 3 de agosto de 2018 às 01:29 | Atualizado há 7 anos
Nas primeiras participações efetivas do VAR (sigla de árbitro de vídeo, em inglês) no futebol brasileiro, o Palmeiras jogou mal e ficou no empate sem gols com o Bahia, na Arena Fonte Nova, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. No segundo tempo, Bruno Henrique perdeu pênalti, Anderson Daronco voltou atrás de um cartão vermelho para o tricolor Gregore em ação do vídeo e Deyverson foi expulso em nova cooperação da tecnologia.
Pela segunda vez na temporada, Deyverson foi escalado como titular do Verdão. No primeiro tempo, a orientação foi clara para que os palestrinos buscassem o jogo aéreo do centroavante.
Na etapa final, o Verdão alterou a característica que vinha mostrando nos primeiros 45 minutos e assumiu de vez a proposta do contra-ataque. Com a entrada de Artur no lugar do contundido Willian, o Palmeiras conseguiu o esperado contragolpe. Dudu avançou pela esquerda e inverteu o jogo para o garoto, que foi derrubado por Gregore na área, aos 30 minutos.
A partir daí o que aconteceu foi história no futebol brasileiro. Anderson Daronco apontou corretamente o pênalti e expulsou o volante Gregore. Após se comunicar com Leandro Vuaden pelo rádio, porém, o árbitro resolveu não apenas revisar a jogada na plataforma do VAR, como discutir com a equipe assistente. Após mais de cinco minutos de paralisação, a penalidade foi confirmada e o cartão vermelho para o baiano substituído pelo amarelo.
Depois de tanta confusão, Bruno Henrique foi para a bola e carimbou o travessão. Ainda houve tempo para o VAR aparecer pela segunda vez, já aos 45 minutos. Deyverson disputou bola pelo alto e acertou uma cotovelada no rosto de Mena. Em pouco tempo, Daronco foi avisado pela equipe de vídeo, acabou expulso e deixou o gramado chorando.