Esportes

Deu sopa para o Hazard

Redação

Publicado em 7 de julho de 2018 às 01:24 | Atualizado há 7 anos

A seleção brasileira nunca havia sofrido dois gols em uma mesma partida sob o comando de Tite. Aconteceu. Desencontrado defensivamente, o Brasil perdeu por 2 a 1 para a Bélgica, em Kazan, e despediu-se do torneio. Com bons momentos ofensivos, a seleção brasileira foi vazada pela primeira vez por um gol contra de Fernandinho.

O volante, que já havia sido vilão na histórica derrota por 7 a 1 para a Alemanha, quatro anos atrás, ca­beceou para dentro do próprio gol, após uma cobrança de escanteio, e depois falhou na marcação no se­gundo gol belga, de De Bruyne. O Brasil ainda descontou com Rena­to Augusto, no segundo tempo, mas não conseguiu buscar o empate.

A queda do Brasil deixa a Copa do Mundo somente com seleções europeias. Nas semifinais, a Bélgi­ca terá pela frente outra algoz de uma equipe sul-americana, a Fran­ça, que derrotou o Uruguai por 2 a 0 mais cedo, em Níjni Novgorod. O jogo será disputado às 15h (horário de Brasília) de terça-feira (10), em São Petersburgo.

O JOGO

Fernandinho começou mal a partida contra a Bélgica. Foi um desarme sofrido pelo volante que resultou no primeiro chute a gol da equipe europeia, de De Bruyne, seu companheiro de Manchester City na Inglaterra. O Brasil, no en­tanto, replicou a estratégia belga. Quando também avançou a sua marcação, a seleção começou a incomodar a adversária. Aos sete minutos, criou uma grande chan­ce de gol. Neymar levantou a bola na área em cobrança de escanteio, e Miranda resvalou com a cabeça. Thiago Silva emendou para a trave.

A Bélgica se saiu ainda melhor em uma cobrança de escanteio do outro lado do campo, de Chadli. Com a ajuda de um jogador brasi­leiro. Aos 12 minutos, Fernandinho tentou cortar dentro da área, pelo alto, e mandou contra o próprio gol. Alisson não conseguiu defender.

O Brasil, que tinha a defesa mais consistente da Copa do Mundo, não apresentou a mesma solidez da sua oponente. Aos 30 minutos, Luka­ku girou em cima de Fernandinho e, mesmo pesado, carregou bem a bola, passando na frente do mesmo marcador. De Bruyne foi acionado na direita e acertou um chute cru­zado, seco, para fazer 2 a 0.

Tite resolveu agir no interva­lo. Sacou Willian para a entrada de Roberto Firmino. A Bélgica, em compensação, aceitou a pressão em função da vantagem que ti­nha construído no primeiro tem­po. Mais tarde, Gabriel Jesus cedeu lugar a Douglas Costa, que entrou com a missão de dar velocidade ao lado direito do ataque brasileiro.

Como o tempo passava e o Brasil continuava dois gols atrás da Bélgi­ca, Tite gastou a sua última ficha em Renato Augusto, substituto de Pauli­nho. Deu certo. Aos 30 minutos, Phi­lippe Coutinho fez belo levantamen­to para a área, onde o meia do chinês Beijing Guoan cabeceou no canto.

O gol reanimou a seleção bra­sileira, que teve grandes oportuni­dades de alcançar o empate. Aos 32 minutos, por exemplo, Firmino re­cebeu a bola de Neymar dentro da área, girou e finalizou por cima. Aos 34, Renato Augusto teve espaço na entrada da área após passe de Cou­tinho e também errou o alvo.

Já nos acréscimos, após pe­dir mais um pênalti, Neymar deu novo susto na Bélgica. Buscou o ângulo em uma conclusão de fora da área. O goleiro Courtois se es­ticou e fez a defesa, assegurando a vitória sobre o Brasil e a afirma­ção da ótima geração belga.

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