Opinião

Celso Daniel e Bolsonaro

Redação DM

Publicado em 21 de outubro de 2018 às 00:06 | Atualizado há 7 anos

Lem­bra da mor­te de Cel­so Da­ni­el, pre­fei­to de San­to An­dré? Foi quei­ma de vi­ci­a­do em dro­ga, tam­bém mor­reu. É co­in­ci­dên­cia dig­na de es­cla­re­ci­men­to pe­la PF. Ar­qui­vo de­le e oi­to tes­te­mu­nhas, ain­da um mis­té­rio… Ve­ja o ca­so ocor­ri­do em Ju­iz de Fo­ra. O de­sem­pre­ga­do cu­jo úl­ti­mo sa­lá­rio foi o mí­ni­mo, hos­pe­da­do du­as se­ma­nas na pen­são, a man­do de Deus, es­fa­que­ou Bol­so­na­ro e, su­bi­ta­men­te, qua­tro ad­vo­ga­dos o de­fen­di­am, em se­gui­da, com cân­cer a do­na da pen­são e um hós­pe­de há três mes­es.

(Hum­ber­to Schuwartz So­a­res, via e-mail)

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A vitória é certa

Não há dú­vi­das de que  a  vi­tó­ria de Ja­ir Bol­so­na­ro é cer­ta. No dia 28 de ou­tu­bro de 2018, mi­lhões de elei­to­res irão às ur­nas di­zer “ele sim”.  Te­re­mos um pre­si­den­te ín­te­gro, com qua­se 28 anos de par­la­men­to e que nun­ca se me­teu em fal­ca­tru­as. Nun­ca foi cha­ma­do por Sér­gio Mo­ro pa­ra con­fes­sar cri­mes.  Se­rá uma vi­tó­ria da­que­les que en­ten­dem per­fei­ta­men­te o que o Par­ti­do dos Tra­ba­lha­do­res fez co­mo nos­so pa­ís, rou­ba­lhei­ra ja­mais vis­ta nou­tros go­ver­nos. É la­men­tá­vel que de­pois de to­da a ca­na­lhi­ce que Lu­la e Dil­ma apron­ta­ram com o nos­so Bra­sil, ain­da te­nha  gen­te der­ra­man­do lá­gri­mas por eles. O po­vo quer Bol­so­na­ro. O po­vo quer or­dem, pro­gres­so e éti­ca na po­lí­ti­ca. O po­vo quer que se­ja res­ga­ta­do o amor à pá­tria. O po­vo quer um Bra­sil que se­ja de to­dos os bra­si­lei­ro e não ape­nas de al­guns bra­si­lei­ros es­per­ta­lhões. O po­vo es­tá fu­gin­do da cor ver­me­lha. Há pou­cos di­as eu ou­vi um se­nhor di­zen­do: ”Se fos­se pos­sí­vel eu tin­gi­ria o meu san­gue de ver­de”. Bol­so­na­ro não é uma ame­a­ça à nos­sa na­ção. Bol­so­na­ro só é vis­to co­mo ame­a­ça por aque­les que sem­pre tri­lha­ram pe­los ca­mi­nhos da de­sor­dem e da   cor­rup­ção.  Bol­so­na­ro ti­ra­rá o Bra­sil do abis­mo em que foi co­lo­ca­do pe­los pe­tis­tas.

(Je­o­vah Ba­tis­ta, via e-mail)

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Elogio falso aos professores

 

Uma ver­go­nha ver os can­di­da­tos se apro­vei­ta­rem do dia do pro­fes­sor pa­ra fa­ze­rem elo­gi­os fal­sos. Pri­mei­ro que a pro­fis­são foi des­va­lo­ri­za­da, se­gun­do que pes­qui­sas apon­tam que cer­ca de 3% dos es­tu­dan­tes pre­ten­dem ser pro­fes­so­res. E por que is­so ocor­re? Ho­je o pro­fes­sor apa­nha na sa­la de au­la, não tem se­gu­ran­ça na es­co­la.é mal re­mu­ne­ra­do  e o que fa­zem os go­ver­nan­tes? Na­da, fin­gem não sa­ber, e no dia dos pro­fes­so­res fa­zem ho­me­na­gens e to­dos di­zem que tam­bém são pro­fes­so­res. Po­rém nin­guém exer­ce a pro­fis­são, por que se­rá?  Ape­sar de ser uma be­lís­si­ma pro­fis­são não é res­pei­ta­da no Bra­sil. No Ja­pão, o úni­co pro­fis­si­o­nal que não pre­ci­sa se cur­var di­an­te do im­pe­ra­dor é o pro­fes­sor, pois se­gun­do os ja­po­nes­es, nu­ma ter­ra on­de não há pro­fes­so­res, não po­de ha­ver im­pe­ra­do­res.

(Iza­bel Aval­lo­ne, via e-mail)

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Experiência

 

Já se ob­ser­vam ma­ni­fes­ta­ções de vá­rios seg­men­tos da so­ci­e­da­de dan­do con­ta de que Ja­ir Bol­so­na­ro, se elei­to, te­rá que con­tar com  au­xi­li­a­res e ali­a­dos no par­la­men­to que po­dem não pos­su­ir su­fi­ci­en­te ex­pe­ri­ên­cia pa­ra le­var adi­an­te as pro­pos­tas ur­gen­tes pe­las qua­is o Pa­ís cla­ma. O re­fe­ri­do re­sul­ta­do das ur­nas, se con­fir­ma­do, sig­ni­fi­ca­rá, no en­tan­to, que a mai­o­ria da po­pu­la­ção op­tou pe­la ado­ção de no­vos pa­ra­dig­mas, can­sa­da que es­tá das ve­lhas e vi­ci­a­das prá­ti­cas po­lí­ti­cas. Tra­ta-se, por­tan­to,de um ce­ná­rio no qual a fal­ta de vi­vên­cia, em al­gu­mas cir­cun­stân­cias, te­rá que ser as­su­mi­da, da mes­ma for­ma que um pre­si­den­te de em­pre­sa, de­se­jan­do in­tro­du­zir pro­ce­di­men­tos mais sa­u­dá­veis em sua ad­mi­nis­tra­ção, con­tra­ta no­vos exe­cu­ti­vos, mes­mo que es­tes não co­nhe­çam ini­ci­al­men­te os me­lho­res ata­lhos das ne­go­ci­a­ções, mas que, mo­ti­va­dos, ve­nham a ad­qui­rir a ne­ces­sá­ria ex­pe­ri­ên­cia em cur­to es­pa­ço de tem­po.

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)

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Que “democracia” do Haddad é essa?

 

Fer­nan­do Had­dad, can­di­da­to pe­lo PT à pre­si­dên­cia do pa­ís, afir­ma em pro­pa­gan­da elei­to­ral que quer se ele­ger pa­ra “pro­te­ger nos­sa de­mo­cra­cia”, quan­do é sa­bi­do que em 1988 o PT se re­cu­sou a as­si­nar nos­sa Cons­ti­tu­i­ção vi­gen­te, cu­jos me­ca­nis­mos fo­ram in­se­ri­dos pa­ra pro­te­ger nos­so pa­ís de qual­quer ou­tro go­ver­no to­ta­li­tá­rio que se ar­vo­ras­se a se ele­ger. Se­ja de di­rei­ta, se­ja es­quer­da. Por­tan­to mui­to es­tra­nho Had­dad fa­lar que seu prin­ci­pal opo­si­tor Ja­ir Bol­so­na­ro co­lo­ca­ria nos­sa de­mo­cra­cia em ris­co, quan­do ao nos in­tei­rar­mos dos dois pro­gra­mas de go­ver­no, é jus­ta­men­te a do PT que fa­la em ca­lar a im­pren­sa, mu­dar me­ri­to­cra­cia nas FFAA in­di­can­do al­tos es­ca­lões, pra­ti­ca­men­te ca­lar a jus­ti­ça e abrir as por­tas pa­ra paí­ses di­ta­to­ri­ais. In­crí­vel co­mo con­se­guem mu­dar a “pa­la­vra de­mo­cra­cia” de acor­do com sua ide­o­lo­gia. Se não for uma de­mo­cra­cia com o a que eles pre­gam, é gol­pe. Por is­so fo­ram ali­ja­dos do go­ver­no nes­sas elei­ções, por­que o po­vo não é mais o mes­mo!

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)


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