Ronaldo Caiado diz que equipe de transição será “100% técnica”
Redação DM
Publicado em 16 de outubro de 2018 às 23:53 | Atualizado há 7 anos
O governador eleito, Ronaldo Caiado, afirmou que sua equipe de transição será “100% técnica”. A informação foi reforçada na última segunda-feira durante reunião com os 18 deputados estaduais eleitos dentro sua coligação, realizado em Goiânia. “A equipe de transição terá duas vertentes: uma do sentido político de conversar com as pessoas; agora, o objetivo dessa equipe é ser 100% técnica. Você tem que compatibilizar a realidade fiscal do governo mais a reforma administrativa a ser feita. Espero fazer um governo que mostre austeridade cada vez maior no gasto público com resultado para o cidadão. Espero, até o começo da próxima semana, já ter esse assunto (equipe de transição) concluído”, revelou.
A reunião com os parlamentares, conforme Caiado, foi organizada para que ele pudesse agradecer todo o apoio recebido ao longo da campanha, determinante para a conquista da eleição no primeiro turno. “O objetivo (da reunião) foi convidar todos aqueles que participaram conosco da nossa aliança partidária, que foi fundamental para poder consolidar a minha candidatura. Tivemos um resultado extremamente favorável, o que dá a nós condições de ter governabilidade, de ter uma bancada capaz de aprovar (o plano de governo) na Assembleia Legislativa e também organizar o Estado para podermos fazer as mudanças necessárias. Na Câmara dos Deputados, numa bancada de 17, fizemos oito deputados federais, o que nos dá uma força enorme também junto às decisões em Brasília. E, dos três senadores (da bancada de Goiás), tivemos a fala do senador Vanderlan também simpático a apoiar o nosso projeto de governo. Como tal, teremos uma bancada completa para defender o Estado de Goiás nas suas reivindicações”, ponderou.
PRESIDÊNCIA
Sobre a eleição à presidência da Assembleia, Caiado disse que vai ouvir e dar suporte à decisão dos deputados estaduais. “Vou ouvir todos os deputados. O que vai prevalecer é o sentimento da Casa. Eles (deputados) têm que ter uma total liberdade nessa decisão e com total harmonia junto com o Executivo para fazermos essa mudança a partir de 1º de janeiro. Neste momento, o meu foco principal é a transição de governo. É saber a realidade em que se encontra o Estado de Goiás. Vejo com bons olhos os nomes dos 41 deputados estaduais; não tenho restrição a qualquer um deles”, explicou.
Eleito governador de Goiás no último dia 7, Ronaldo Caiado (DEM) tem se dedicado à estruturação de sua equipe de transição. O democrata disse que a equipe será formada por pessoas que “entendam da máquina do governo”. Essas pessoas, as quais ele ainda não cita nomes, devem fortalecer a vertente técnica da equipe de transição. Segundo Caiado, a formação da equipe se dará por meio de duas vertentes: uma política e outra técnica. Para essa segunda vertente, ele afirma que é necessário que haja gente que compreenda como funciona o governo, para que ele possa entender a realidade do Estado de Goiás. “São elas que trarão sugestões para uma reforma administrativa do Estado”, justifica.
O futuro governador afirmou ainda que a reforma administrativa será uma das primeiras medidas tomadas em seu governo. No entanto, reforça que a prioridade deste momento é organizar a equipe de transição.
Caiado disse que só começou a pensar nessa equipe depois do resultado das eleições e, por isso, ainda não pode citar os nomes escolhidos. “Mas espero, até o começo da próxima semana, ter esse assunto concluído”, informou. “Teremos um governo compatível com aquilo que estamos vendo como a realidade fiscal do Estado”.
O democrata convocou 65 pessoas para compor a transição de governo, com atuação em diversas áreas da administração. A expectativa dos assessores do governador eleito é recolher todos os dados e informações necessários para subsidiar Caiado até 31 de dezembro, quando se encerra a atual gestão.
Em recado direto aos aliados que pensam em fazer pedidos para cargos na administração, Caiadofoidireto: “É a primeira vez que vou assumir um cargo no Executivo e estou totalmente aberto a ideias e sugestões, mas que sejam compatíveis com a realidade. Pensem menos no corporativismo e mais no povo do Estado”