Entrevista de FHC!

Em en­tre­vis­ta ao Es­ta­dão (Pag. A-9), o ex-pre­si­den­te Fer­nan­do Hen­ri­que Car­do­so ten­tou se ex­pli­car, mas co­mo sem­pre se man­te­ve em ci­ma do mu­ro de on­de nun­ca saiu du­ran­te de­zes­seis anos. Con­ti­nua es­cor­re­gan­do pe­las bei­ra­das, ten­tan­do se man­ter isen­to ao PT, mas afir­man­do ter um mu­ro pa­ra o can­di­da­to Ja­ir Bol­so­na­ro. Pas­sa­dos tan­tos anos em si­len­cio, mui­to es­tra­nho ago­ra vê-lo nas pá­gi­nas dos jor­nais sen­do en­tre­vis­ta­do di­a­ria­men­te. O PSDB, seu par­ti­do, fez de con­ta ser opo­si­ção ao de­sas­tre cha­ma­do PT du­ran­te tre­ze anos. Dei­xa­ram o ca­mi­nho es­can­ca­ra­do pa­ra o fe­nô­me­no Bol­so­na­ro que ago­ra fa­zem opo­si­ção, co­mo que­rí­a­mos que fi­zes­sem ao PT. FHC es­tá pa­ra o PSDB, as­sim co­mo Lul­la pa­ra o PT, com uma di­fe­ren­ça. Um es­tá pre­so por cor­rup­ção e o ou­tro de­ve­ria es­tar apo­sen­ta­do plan­tan­do abo­bri­nha no sí­tio. Por­que ao con­trá­rio do que diz, ele tam­bém es­tá atrela­do aos anos 64, 70, achan­do que “mi­li­ta­res elei­tos de­mo­cra­ti­ca­men­te” es­ta­rão em ca­da es­qui­na pron­tos pa­ra nos pa­tru­lhar. FHC tam­bém so­fre da “sín­dro­me Mi­ri­an Lei­tão”, e não per­ce­beu que a ban­da já pas­sou.

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

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A Voz do Tempo da Paz. Ricas expressões

Saudações cordiais eminente jornalista Batista Custódio. Com sa­u­da­des dos seus ar­ti­gos que fe­liz­men­te vol­ta­ram. A im­pren­sa, a co­mu­ni­ca­ção de Go­i­ás pre­ci­sam dos seus ar­ti­gos. É  dom de Deus, é es­for­ço da sua men­te vol­ta­da pa­ra a ver­da­de e sen­sí­vel pe­lo amor. Mas que­ro di­zer so­bre A Voz do Tempo da Paz. Que li­ções, que co­lo­ca­ções tão ri­cas. Fiz al­gu­mas có­pi­as co­mo fa­ço dos meus ar­ti­gos. Re­gis­trei no ar­ti­go que es­cre­vi pa­ra dia 5 se­gun­da-fei­ra.  Es­tou sem­pre de­se­jan­do li­gar pa­ra ob­ter um tem­po seu pa­ra al­gu­mas pa­la­vras. Vou con­se­guir em bre­ve.  No co­ra­ção sem­pre a ad­mi­ra­ção e o meu res­pei­to. Deus con­ti­nue aben­ço­an­do. Abra­ços fra­ter­nais,

(Pr. Le­or­di­no Lo­pes, via e-mail)

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Haddad religioso e democrata?

O can­di­da­to pre­si­den­ci­al se­nhor Fer­nan­do Had­dad, do PT-SP, é de um ci­nis­mo in­crí­vel e de­bo­chan­te dos ca­tó­li­cos e de­mo­cra­tas, co­mu­nis­ta de car­tei­ri­nha fa­lan­do ser re­li­gi­o­so e de­mo­cra­ta? Ele mes­mo es­tá se des­men­tin­do, bas­ta con­fe­rir o es­ta­tu­to do Par­ti­do Co­mu­nis­ta. Quem sa­be ele te­nha se en­ga­na­do e não ex­pli­cou di­rei­to di­zen­do que se re­fe­re às de­mo­cra­cias de Cu­ba e da Ve­ne­zu­e­la. E, com­ple­men­tan­do, a CNBB não per­de na­da pa­ra o Had­dad, re­ce­ben­do-o jun­ta­men­te com a sua vi­ce, co­mu­nis­ta Ma­nu­e­la Dá­vi­la, em so­le­ni­da­de sa­cra con­tra­ri­an­do to­dos os pre­cei­tos re­li­gi­o­sos da igre­ja ca­tó­li­ca.

(Be­no­ne A. de Pai­va, via e-mail)

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O que terão em mente?

Mui­tos go­ver­na­do­res, agin­do sem cri­té­rio e gui­a­dos por mo­ti­va­ções elei­to­rei­ras, in­cha­ram, ao lon­go das úl­ti­mas ad­mi­nis­tra­ções, as fi­nan­ças pú­bli­cas, com con­tra­ta­ções de pes­so­al aci­ma do li­mi­te re­co­men­da­do e trans­for­ma­ram seus es­ta­dos em fo­cos de  in­sol­vên­cia.  As­sim, ho­je, mais de me­ta­de das uni­da­des da fe­de­ra­ção se en­con­tra em si­tu­a­ção fis­cal de­li­ca­da e atra­sa, há al­gum tem­po, os sa­lá­ri­os de seus ser­vi­do­res, im­pon­do gra­ve de­sor­ga­ni­za­ção à vi­da das fa­mí­lias. Os ser­vi­ços pú­bli­cos pe­los qua­is as res­pec­ti­vas ges­tões são res­pon­sá­veis, abran­gen­do áre­as bá­si­cas, co­mo edu­ca­ção sa­ú­de e se­gu­ran­ça, são en­tão fa­tal­men­te sa­cri­fi­ca­dos, afe­tan­do as po­pu­la­ções de mais bai­xa ren­da. Com a elei­ção, a ser de­ci­di­da da­qui me­nos de du­as se­ma­nas, do no­vo po­der cen­tral, que es­tra­té­gia te­rão em men­te pa­ra en­fren­tar tal si­tu­a­ção? Ali­ás, te­rão al­gu­ma em men­te?

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)

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Vovô “Tê”

Eu sou­be que a se­nho­ra  es­tá pas­san­do por maus bo­ca­dos aí com a tur­mi­nha que dis­cor­da da sua op­ção pe­lo can­di­da­to que es­tá na di­an­tei­ra. Por fa­vor,  to­do o cui­da­do é pou­co.  Bo­ca fe­cha­da é a me­lhor coi­sa. Evi­te  fa­lar dos malfei­tos  que eles pra­ti­ca­ram du­ran­te os qua­tor­ze anos que fi­ca­ram no po­der. A tur­ma  não acre­di­ta e apos­ta que to­dos que fo­ram con­de­na­dos por prá­ti­ca de cor­rup­ção, se­ja no men­sa­lão,  Pe­tro­bras  e tan­tas ou­tras fal­ca­tru­as que le­va­ram o nos­so pa­ís ao ca­os,  são ino­cen­tes. Não pas­sam de per­se­gui­dos po­lí­ti­cos. Vo­vó, in­sis­to, fe­che a sua bo­ca e ta­pe os seus ou­vi­dos, se­rá me­lhor. Não re­tru­que quan­do eles fa­la­rem que o can­di­da­to de sua op­ção  é uma ame­a­ça à de­mo­cra­cia. Eles in­ven­ta­ram is­so pa­ra as­sus­tar os bra­si­lei­ros, mas,  no dia 28 de ou­tu­bro eles ve­rão que não adi­an­tou na­da. O elei­tor sa­be per­fei­ta­men­te que o ho­mem é um ver­da­dei­ro  pa­tri­o­ta e que vai sal­var o Bra­sil pa­ra que não ve­nha­mos ser  uma Cu­ba, uma Ve­ne­zu­e­la ou uma Ni­ca­rá­gua. Vo­vó “Tê”,  bri­lha no céu da nos­sa pá­tria o sol da li­ber­da­de.  Fi­que em paz.

(Je­o­vah Ba­tis­ta, via e-mail)