Cinquenta anos do hospital dos sonhos
Diário da Manhã
Publicado em 12 de outubro de 2018 às 01:07 | Atualizado há 7 anos
Reunir em apenas um lugar tudo que há de mais tecnológico na área de diagnóstico e tratamento, proporcionar aos usuários um atendimento humanizado e de excelência, contar com os melhores profissionais na área da saúde. Este era o plano de Hugo Frota e Maria Natalina quando fundaram o Hospital São Francisco de Assis, em outubro de 1968. Conseguimos superar essas expectativas e nos sobressaímos como um dos poucos hospitais da rede privada que ainda sobrevive em Goiás.
A nossa história teve início em 1957, quando meus pais se mudaram da cidade de Ipameri, interior do Estado, para a capital com a proposta de sociedade para a abertura do Instituto Médico Cirúrgico. O convite partiu de Francisco Ludovico, que havia adquirido recentemente a unidade de Altamiro de Moura Pacheco. Ele foi o primeiro hospital de emergência de Goiânia.
Contudo, o desejo de fazer a diferença na vida de outras pessoas era maior. Por isso, em 1964 meu pai adquiriu a área onde hoje estamos localizados, no Setor Aeroporto, e deu o pontapé para construir o que eles chamavam de hospital dos sonhos. Com o fechamento do Instituto Médico Cirúrgico, não existia mais em Goiânia um hospital que fizesse o atendimento de urgência, e nós passamos a ser a referência dos pacientes para socorro imediato.
Para manter este sonho vivo sempre tivemos um grande envolvimento da nossa família no hospital. A medida que fomos nos graduando em medicina, já iniciávamos o trabalho no São Francisco de Assis. Eu comecei a atender na unidade em 1974, minhas irmãs Valéria Frota e Eliana Sarto Frota também herdaram a paixão pela medicina e saíram da Universidade para os corredores do hospital. Sem deixar de mencionar, evidentemente, o apoio dos nossos sócios que sempre agregaram valor ao nosso trabalho, como o médico Rafael Teodoro de Carvalho e o João Batista Martins de Moraes.
Hoje somos responsáveis por 9 mil atendimentos por mês, temos dezenas de especialidades em atendimento, e nos destacamos como um dos maiores centros de diagnóstico do Estado. O nosso maior sonho é ter um hospital com maior capacidade. Atualmente nós temos pouco mais de cem leitos, e a estratégia é ampliar este número para 250 a 300 leitos. Queremos tudo que há de novo! Desde a aparelhagem e estrutura, até o aprimoramento e capacitação dos nossos profissionais. A ideia é continuar provocando transformações na saúde brasileira.
(Heliane Moreira, escritora)