Mulheres de ontem e mulheres de hoje – curiosidades
Diário da Manhã
Publicado em 6 de setembro de 2018 às 23:36 | Atualizado há 7 anos
Primeiro eu quero agradecer aqui as pessoas que me enviaram comentários de apoio à minha última crônica – O BRASIL QUE EU QUERO – BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL…
Hoje o que mais se lê e vê, depois da política, são as mulheres reclamando os seus direitos. Não se conformam em ganhar menos dos que os homens.
É muito importante conhecer e reconhecer a existência da mulher, pois sem ela não haveria a humanidade. E se Deus não quisesse criar a mulher, ele teria criado Adão e Ivo. E elas se dividiam em avançadas e retrógadas. Sempre existiram as que se destacaram: Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga, Dona Beija…No cinema: Greta Gargo, Johan Grawford, Bárbara Stanwyck, Bette Davis, Ingrid Bergman, Vivien Leigh… e assim na ciência … na história … na música …
Em Goyaz, que somente existia no mapa, segundo o Dr. Pedro Ludovico, surgiram várias mulheres contradizendo com o seu tempo, como Damiana da Cunha, criada pelo governador Cunha Matos; Inhanhá do Couto, professora de letras e música, avó de Dona Belkiss, a única goiana pertencente à Academia Brasileira de Música; Cora Coralina, mulher idosa com mensagens jovens, fora do seu tempo, voz tonitruante e pela criação do Dia do Vizinho e Dia do Cozinheiro, é reconhecida no mundo todo. E teríamos que citar, perigando o esquecimento, da fundadora da AFLAG, escritora Rosarita Fleury Curado; a senadora eficientíssima, Lúcia Vânia; as educadoras Raquel Teixeira e Milca Severino; a autora de Goyaz, Coração do Brasil e Como Nasceu Goiânia, Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro; Célia Coutinho Seixo de Britto, autora do livro biográfico A Mulher, a História e Goiás; Consuelo Nasser, fundadora do CEVAM (Centro de Valorização da Mulher). Jamais poderíamos esquecer o nome de Regina Lacerda, reconhecida como uma das maiores folcloristas do nosso País; Maria do Rosário Cassimiro foi reitora da UFG e presidente da AGL. E hoje a escritora Lêda Selma de Alencar está provando, como presidente da Academia Goiana de Letras, o que uma mulher é capaz. Perdoem-me o esquecimento, que Goiás foi e é um celeiro de mulheres importantes.
No Brasil, as mulheres só tiveram direito de votar, na década de 1930. Quando recebia visitas, a mulher chegava à soleira da porta da sala, entregava a bandeja com café e quitandas ao marido e voltava para a cozinha sem o direito de saber quem eram os visitantes. Os casamentos, arranjados pelos pais, sempre com parentes para assegurar os costumes e os bens. E com vizinhos para assegurar as divisas das propriedades. Quando a filha caia no infortúnio da desvirgendade, era posta para fora de casa, pelo próprio pai. E como a vítima não tinha profissão, ia para a “casa de mulheres”.
Contam e acho que é verdade de um caso assim, como este, que depois de alguns anos a filha pediu para que pudesse visitar a família, no que foi concedido, depois de muita relutância. Pois a filha chegou em um carrão Mercedes Benz e entregou ao pai os documentos e a chave do carro, além de uma gorda poupança. Aí o pai, com “cara de égua na chuva”, perguntou: – Como é mesmo a sua profissão, minha filha? Ela respondeu: – Prostituta. E ele: – O quê?! E ela confirmou: – Prostituta! E ele: – Ainda bem… entendi Professora…
Sempre houve mulheres que desempenharam muito mais do que certos Senhores, principalmente dentro da família. A mulher sertaneja sempre foi heroína. Grandes mulheres brasileiras do passado provaram isso: A nossa mãe, Josephina Bariani, nas décadas de 1920 e 1930, ministrou cursos de “corte e costura” nas cidades do interior da região da Mogyana, no Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro. Foi precursora na venda de roupas feitas à prestação e distribuidora de fascículos de novelas, sendo uma delas, que nos lembramos, “A Adultera Envenenadora”. Foi até detetive: com cinza de fogão espalhada pela casa, à noite, ela pegou, pelas marcas do calçado, uma ladra, vizinha, que sempre lhe roubava quantias em dinheiro do nosso guarda-roupa, quando saíamos à noite para visitas.
“Aqui quem canta é o galo e não a galinha” – Isso é papo de machista cafajeste, menosprezando a mulher, em geral a esposa, a quem deveria respeitar mais do que o devido. Mas também á está sendo coisa do passado, que hoje a mulher está em condições iguais e se sobressaindo até melhor que muitos homens mandões e metidos à besta. Segundo as estatísticas 36% das mulheres tratam da casa.
“Mulher moderna é sexualmente emancipada, profissionalmente respeitada e financeiramente independente. E os homens cada dia mais distantes” (Luiz Augusto-Pampinha)
O Censo registrou no final do século passado (XX) que a população brasileira conta com 169.544.443, tendo 2.697.337 mulheres a mais do que homens.
A discriminação vem de muito longe no tempo. Está nas Sagradas Escrituras que o milagre da multiplicação dos cinco pães e dos dois peixes foi realizado para 5.000 homens, não citando mulheres e nem crianças: “Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens”
No Oriente o homem poderia, e deve ter o direito ainda, de ter tantas mulheres quantas pudesse sustentar, tal como se adquirem animais. O rei Salomão, o sábio filho de Davi, teve 1000 mulheres (700 princesas e 300 do povo).
Hoje o disco virou e a mulher está valorizada, começando pela Igreja: “Orai, irmãos e irmãs…” Mas o povo vai continuar dizendo ainda por muito tempo: “Meu marido, e minha mulher” e não, “minha esposa”. É chulo a mulher chamar o marido ou esposo de “meu homem”, mas é comum o homem dizer “minha mulher”
Em todas as leis a palavra homem englobava a mulher. Até na Bíblia, como vimos, o homem é acima da mulher. Salários mais baixos somente porque é mulher.
Getúlio Vargas começava o seu discurso assim: “Trabalhadores do Brasil!” José Sarney, quando Presidente: “Brasileiros e brasileiras”. Fernando Collor, já abrangia os dois sexos: “Minha gente!”
Nudez já era. Os homens estão ficando impotentes devido a proliferação de mulheres nuas – A mulher seminua nos deixa imaginando, maliciosamente, como devem ser tais e tais partes íntimas. A roupa vai caindo, vão diminuindo as peças, passa para o top-less, vai para o strep-tease e chega ao peladismo. A nudez da mulher está tirando o interesse sexual dos homens e não vai demorar muito para ficarmos com saudade de ver uma mulher vestida.
O marido falou para a esposa:
– Você sabe como se faz uma mulher?
– Não.
– É simples. Você pega uma boa quantidade de barro, mistura com merda e começa a moldar.
A mulher o advertiu:
– Mas vê se toma cuidado com a quantidade de merda, Benzinho, porque se aumentar vai acabar fazendo é um homem!…
“Já observou como os nomes das cinco melhores coisas do mundo começam com M? Mulher loira, mulher negra, mulher morena, mulher ruiva e mulher branca” (Luiz Augusto-Pampinha)
Dizem que dos 15 aos 20 anos a mulher é como a África: meio virgem, meio explorada. Dos 20 aos 30, ela é como a Ásia: cheia de mistério. Dos 30 aos 40, é como a América do Norte: eficiente e cooperadora. Dos 40 aos 50, ela é como a Europa: meio cansada, mas ainda aproveitável. Depois dos 50 ela é como a Oceânia: todo mundo sabe onde é que fica mas ninguém vai lá.
Violência contra a mulher – Foi perguntado a três cavalheiros o significado do ditado: “Em mulher não se bate nem com uma flor”. Um respondeu: – “Para não estragar a flor.” O outro – “Pode ter um espinho e aumentar o castigo.” O terceiro: – “Para não caracterizar a intenção de bater.”
Mas a violência doméstica, principalmente no Brasil, é um problema sério, ridículo. Quem bate é quem deveria proteger. E enquanto o homem bate na mulher, inclusive à vista dos filhos menores, tudo fica por isso mesmo.
E quando o pai bate na mãe dos seus filhos, estes também entram na dança da pancadaria, não importando que sejam crianças, umas até de colo.
Dissemos filhos menores, porque filho nenhum suporta ver a mãe apanhar, e o bandido doméstico, principalmente padrasto, é covarde, mas não é besta de bater na mãe de filhos adultos.
O próprio Bill Clynton, ex-Presidente dos Estados Unidos, enfrentou e espancou o seu padrasto quando batia em sua mãe.
Mulher reclamar que apanha do marido, às vezes, e em diversos casos, e algumas Delegacias da Mulher nem tomam conhecimento da queixa, pois, na sociedade brasileira, a mulher casada é tida como propriedade do marido, portanto, sujeita aos maus-tratos, espancamentos e até morte, como tem ocorrido.
Segundo estatísticas e levantamentos da Sociedade Mundial de Vitimologia, sediada na Holanda, 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica.
No Rio de Janeiro a DEAM (Delegacias Especiais de Atendimentos à Mulher) registrou 170 ocorrências de violências domésticas por dia. E o pior, 52% das mulheres agredidas pelos seus homens, preferiram não registrar as ocorrências. Mesmo assim, só no ano de 1997, houve quase 220.000 ocorrências registradas nas 255 Delegacias da Mulher, que existiam no Brasil.
O lugar mais perigoso de acontecer violências contra a mulher é o seu próprio lar. As paredes da casa deveriam ser protetoras, mas atuam como muros do medo. A vítima, mesmo com a chave da porta na mão, não vê saída.
Muitas vítimas voltam depois para retirar as queixas, com medo do companheiro espancador perder o emprego ou mesmo abandonar a família, deixando os filhos na penúria, que é o que, comumente, acontece. Sujeitam-se a continuar apanhando.
O certo é que ambos são covardes, o que bate e a que apanha. Um porque bate; a outra porque apanha. E isso tudo ainda acontece quando a mulher já está conquistando os seus plenos direitos.
Humor – Vantagens em mesa de bar:
– Na minha casa a mulher pra falar comigo tem que ficar de joelhos…
– Machão, hein sô!
– Machão coisa nenhuma: é que eu sempre estou debaixo da cama.
Homenagem humorística ao Dia Internacional da Mulher – Por Leon Eliachar: “Uma mulher curiosa nunca faz perguntas a outra mulher. Senão interrompe. Num grupo de mulheres, a falta de assunto é sempre o homem. Quando se casa, a mulher coloca o marido dentro da aliança. A imaginação da mulher não tem freios, por isso ela chega sempre onde ela não quer. Mulher que se preza não mente: inventa verdades. Fantástico! As mulheres conseguem falar meia hora em dez minutos. Existem mulheres pontuais, mas com essas ninguém marca encontro. Uma mulher apaixonada espera por um telefonema durante dez minutos… até o dia seguinte. Compreendo que lá uma vez ou outra as mulheres tenham vontade de dar uma fugidinha; mas, que diabos, por que voltam? Aos dezoito anos a mulher pensa que só ela existe; aos quarenta, começa a desconfiar que não é a única. Antes de casar, a mulher esquece tudo; depois, que memória! Mulher compreensiva não existe; o que existe é mulher que finge que não vê. Muitas mulheres vivem presas demais à etiquetas, principalmente às dos vestidos. É no retrato da carteira de identidade onde a mulher menos pode ser identificada. A mulher passa anos escolhendo um noivo; no fim, arranja mesmo é um marido. Existe um ângulo que favorece qualquer mulher: é atrás de uma fechadura. Uma mulher bonita às vezes custa os olhos da cara: experimente mexer com uma que esteja acompanhada. A solidariedade é a forte característica da mulher: ela é incapaz de falar mal de uma amiga se outra já estiver falando. Para a mulher, a maior conquista da arte fotográfica foi o retoque. Mulher feia vale por duas: o marido sempre arranja outra.”
Homem versus Mulher:
“Mulher – Dirigimos melhor.
Homem – Melhor que cegos.
Mulher – Temos um Dia Internacional.
Homem – Os outros 364 são nossos.
Mulher – Temos prioridades nos barcos salva-vidas.
Homem – Nós sabemos nadar.
Mulher – Uma greve de sexo consegue qualquer coisa.
Homem – Inclusive um par de chifres.
Mulher – Se somos traídas, somos vítimas; se traímos eles são cornos.
Homem – Se somos traídos elas são putas; se traímos, somos garanhões.
Mulher – Podemos dormir com uma amiga sem sermos chamadas de lésbicas.
Homem – Podemos dormir com as suas amigas, que elas não contam pra vocês.
Mulher – Fazemos tudo o que o homem faz e de salto alto.
Homem – Mas não fazem xixi em pé…”
Mãe, mulher de ternura – “A mulher é forte! Tão forte, que Deus lhe confiou a maior de todas as missões: ser mãe. Tarefa difícil, exigente: corrigir, sem perder a ternura. Guardar sempre um lugar no coração para mais um gesto de amor, mesmo quando ele sente dor. Comunicar serenidade e paz, quando ao seu redor houver só inquietação. Guardar fidelidade e dignidade, quando o seu amor for estupidamente traído. Perdoar, perdoar, perdoar…setenta vezes sete e um pouco mais. Olhar o mundo e a família com esperança, acreditando que amanhã tudo será melhor: que aquele filho que partiu, voltará. Que o filho enfermo recobrará a saúde; e que o esposo, avesso à religião e à igreja, chegará a Deus por amor, e não pela dor. Ser mãe é exercer essa imensa fortaleza com uma dose também imensa de ternura” (Frei Zeca)
O homem e a mulher – “O homem descobriu a palavra e inventou a conversa. A mulher descobriu a palavra e inventou a fofoca. O homem descobriu o dinheiro e inventou o comércio. A mulher descobriu o comércio e inventou a dívida. O homem descobriu o vidro e inventou a garrafa. A mulher descobriu o vidro e inventou o espelho. O homem inventou o baralho e logo depois, o jogo. A mulher descobriu o baralho e inventou a cartomante. O homem descobriu a comida e inventou o almoço. A mulher descobriu a comida e inventou a empregada. O homem descobriu a mulher e inventou o namoro. A mulher descobriu o homem e inventou o casamento. A partir daí o homem não inventou mais nada… Mas elas, com certeza, continuam inventado…” (Luiz Augusto-Pampinha)
Os quatro grandes desejos de todo homem – “1) Ser tão bonito quanto a mãe acha que ele é. 2) Ter tanto dinheiro quanto os amigos acham que ele tem. 3) Ter tantas mulheres quanto a esposa acha que ele tem. 4) Ser tão bom de cama como ele pensa que é.” (Luiz Augusto-Pampinha)
“Há muitas senhoras que acabaram com o casamento porque o seu dito cujo interferia na sua arte, não deixando pintar ou escrever. Também, uma pessoa intelectualizada casar-se com uma outra que diz “nóis vai”, palita os dentes com a unha, não dá pra conviver. Ainda, aguentar uma parceira que fica jogando na cara do marido que ele se casou por causa do dinheiro dela, e que o seu dinheiro não é capim pra ele ficar gastando por aí com as suas éguas, aí também não dá-pé.”
Interessante é que o homem pode fazer o que quiser, trepar mais que bombeiro em escada, e quando flagra a mulher apenas olhando para um homem, num humilde e despretencioso flert, quer espancá-la, matá-la, como anda acontecendo.
Em seu livro Fisiologia do Casamento, Balzac escreveu que na França as jovens inexperientes saíam do jugo severo dos pais e eram lançadas em casamentos para o jugo de homens praticamente desconhecidos e quase sempre mais velhos. Aqui no Brasil não foi diferente. Antigamente os casamentos eram arranjados pelos pais das noivas e a moça se casava cruazinha de tudo.
A frigidez em alta escala das mulheres é marcada pela primeira noite do casamento, criando um trauma na jovem senhora desvirginada na marra. Os homens antigos, a maioria deles, não sabiam, ignoravam, e elas também, o orgasmo feminino. Fez, acabou, deixou pra lá.
Na noite virginal a nubente se apavorava em se relacionar, pela primeira vez, com um homem na cama, ela, que julgava o membro, o pênis do marido ser do tamanhinho do seu irmãozinho, que ela dava banho. Depois vinha a ignorância do nubente, sem traquejo, sem carinho; ia de uma vez, como fazem alguns animais, uma verdadeira jumentada. Quantas moças que saíram correndo do quarto pra casa dos pais: Maiêêê!…
Amor não é somente erotismo – Muitas moças pensavam que a mulher casava apenas para servir o marido, dar-lhe filhos, lavar e cozinhar, pregar botões nas roupas etc e tal. Também, o excesso de preconceitos, achando que tudo era pecado, que fazer sexo era fazer bobagem, coisa suja, pecado dos grandes, somente valendo aquelas vezinhas para procriar, como o cio dos animais.
Reparem que certos animais, antes da penetração, fazem carinho: o pombo se arrepia e corteja a fêmea, andando de roda, como assim procedem o galo e outras aves; o cavalo morde de leve a nuca da égua; o boi passa a língua na vagina da vaca, e têm muitos outros, como os gatos, que aprontam nos telhados verdadeiros shows de orgia pré-sexuais noturnos.
Pergunta e resposta a um padre oficiante, moderno:
– O senhor adota o sexo antes do casamento?
– Não, porque os noivos chegam amarrotados ao altar.
A um outro oficiante, também moderno:
– O senhor adota o sexo antes do casamento?
– Adoto, conquanto que não atrasem a cerimônia.
Amor à primeira vista dificilmente passa das Bodas de Papel (1 ano) – Encontrar por acaso alguém e sentir amor à primeira vista, quase sempre não dá certo. Repare bem que os dedos das mãos não são iguais. São semelhantes, mas não são iguais. Como é que pode duas criaturas de famílias diferentes, de lugares diferentes, de costumes diferentes, serem iguais? Com os mesmos anseios, os mesmos desejos, a mesma compreensão, comungando juntas pelos mesmos pecados ou pelas mesmas virtudes? Para dar certo há necessidade de cada um ceder um tanto…
A nossa sogra Beté (teve 14 filhos) dizia que para um casal dar certo teria que comer um saco de sal juntos. E isso demora… iria levar muito tempo, que o sal é a menor porção de condimento usada na cozinha (e um saco de sal pesa 30 quilos!)
Para uma boa convivência, para um ótimo relacionamento, como deve ser no casamento, é necessário as partes cederem, repartirem defeitos, cada um cedendo um tanto e não levar a coisa “a ferro e fogo”; caso contrário não vai dar certo. Ambos têm que ceder partes, porque ninguém é perfeito. Aquele amor brabo de começo, amor carnal, pode ser fogo-de-palha, que dura pouco. O que fica é a convivência, a experiência a dois, a compreensão. Fogo-de-palha, se não for alimentado continuadamente, acaba rápido.
Cedendo uma porcentagem de um lado e outra porcentagem do outro, tudo dará certo, o casamento irá para as Bodas de Prata, para as Bodas de Ouro, de Diamante e até de Brilhante. Mas, também, pare por aí, que passar 75 anos juntos, é tolerância demais da conta… Ou, então, haja paciência!
No leito de morte: A mulher, agonizante, quer fazer uma confissão ao marido:
– Benzinho, eu quero te fazer uma confissão de um pecado grave que cometi contra você.
– Não é preciso. Morra em paz, meu bem.
– Mas o meu pecado é muito grave e eu não quero morrer sem confessar, para você saber…
– Já falei que não é preciso confessar. Morra em paz!
– Por que você não quer saber?
– Não quero saber porque eu sei qual é o seu pecado.
– Sabe, como?
– Se eu não soubesse eu não teria te envenenado!…
Por de-cá-aquela-palha cada um vai para um lado – Com o modernismo piorou na questão dos desenlaces, pois a mulher não está aguentando mais bucha de marido. Por qualquer motivozinho, pronto, já chamam o advogado para cuidar dos papeis. Basta um dos dois roncar na cama.
Há muitas senhoras mal casadas e mal amadas que são completamente subjugadas pelos maridos, porque não têm uma profissão e dependem do dinheiro deles. Algumas ajudam os pais ou outros membros da família e não podem perder o dinheiro do marido. Umas se acomodam e permanecem à mercê da estupidez dos esposos. Seria só ter disposição, um pouco de coragem, um pouco de cabeça e partir para a independência conjugal.
O ódio envelhece, adoece e mata – Hoje os casais se descasam e continuam amigos. De primeiro, não! Amargavam um ódio terrível no coração que os aniquilava. “Quem guarda ódio ou tem raiva dos outros corre um risco maior de desenvolver doenças como o câncer, porque o ressentimento agride o sistema imunológico e diminui as possibilidades de defesa do organismo.” (Marco Aurélio Didas)
“O ódio é uma forma prolongada de suicídio” (Schiller)
Das Bodas de Papel às Bodas de Brilhante – E como se falou em Bodas, só por curiosidade, que muita gente não sabe, vamos transcrever aqui, do nosso Dicionário do Brasil Central, as várias bodas de casamentos. Em anos: 1-Papel; 2-Algodão; 3-Couro; 4-Linho; 5-Madeira; 6-Ferro; 7-Cobre; 8-Bronze; 9-Porcelana; 10-Estanho; 11-Aço; 12-Seda; 13-Espelho; 14-Ágata; 15-Cristal; 20-Marfim; 25-Prata; 30-Pérola; 35-Coral; 40-Rubis; 45-Safiras; 50-Ouro; 55-Esmeraldas; 60-Diamante e 75-Brilhante.
Conversa entre amigos: – Não sei mais o que fazer: todo os dias a mulher lá de casa me pede 200 reais.
– Todos os dias? E o que a sua mulher faz com tanto dinheiro?
– Nada, porque eu nunca dei…
Campeã da virgindade: “Um senhor cinquentão casou-se com uma viúva, pois queria uma mulher experiente. E conseguiu uma mais do que experiente, pois este era o 11º casamento dela, portanto, viúva 10 vezes. Na noite de núpcias verificou, espantado, que a “noiva” era virgem e pediu explicações. Ela não se fez de rogada: ‘Meu primeiro marido era bancário e só entendia de fundos; o segundo era poliglota, só entendia de línguas; o terceiro era caçador e só caçava veado; o quarto tinha complexo de Édipo, só queria mamar; o quinto era juiz no interior, não tinha vara; o sexto era massagista, só sabia alisar e esfregar; o sétimo era professor de jardim de infância, só gostava de ver figuras; o oitavo era coveiro aposentado, não enterrava mais; o nono era pintor de paredes, vivia só com a brocha na mão. E, finalmente, o décimo era arquiteto, só planejava e não executava nada.’ O marido, meio lá meio cá, olhou para a mulher, ainda bem enxutona, toda esperançosa de acontecer alguma coisa, e falou, desconsolado: ‘Pois eu acho que você, querida, ainda não acertou no casamento, porque eu sou militante do PMDB e quando estou por cima não faço nada!’
Casamento na Cultura Popular – Nada de gozação com o casamento, porque casamento é a dois no começo e depois não nos pertence mais, pois vai “engrossando” com filhos, netos, bisnetos. Para quem não leva o casamento a sério, vão aqui umas definições piegas:
“Casamento é como chiqueiro de porcos: os de dentro estão doidos pra sair e os de fora, doidos pra entrar”
“Casamento é como rolo de fumo: a primeira volta vai bem, e as voltas de dentro a gente pita pra não perder”
“Se casamento fosse bom não precisava de testemunhas”
‘Casamento é uma batalha onde os inimigos dormem juntos’
“Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar” (Pára-choque de caminhão)
‘Marido é como chuchu: se você não panhar, a vizinha pega’
“Atrás de todo homem bem-sucedido existe uma mulher. E atrás desta, a mulher dele” (Grouch Marx)
Pergunta e resposta:- Essa é a sua cara-metade?
– A cara metade, não: a metade cara!
Namorando, noivando e casando: O comportamento dos amantes mudou. Vejamos: quando o casal de namorados estava ao sol, o rapaz segurava a sombrinha cobrindo apenas a namorada; quando estavam noivos, ficavam os dois debaixo da sombrinha. Agora, depois de casados, numa bruta chuva, ele vai de guarda-chuva e ela fica de fora, se molhando.
E mais esta: A noiva pergunta para o noivo:
– Ô bem, por que a lua está embaçada, não está brilhando?…
– Porque o brilho da lua ficou ofuscado pelo brilho dos seus olhos, meu amor!
Depois de casados: – O bem, por que a lua está embaçada, não está brilhando?…
– Você não vê que vai chover, sua burra?!
Pergunta e resposta:- Você sabe que o melhor dia para casamento é o 31 de julho?
– Sei. Porque depois da meia-noite entra agosto.
Outra: – Você sabe qual a melhor lua para plantar mandioca?
– Sei. É a lua-de-mel.
Abortos – ‘Aborto somente em caso de estupro: não seja assassina de um inocente que não pediu para nascer’
‘Seja inteligente evitando a concepção e não seja burra cometendo um crime hediondo’
Thomas Alva Edson, o grande cientista da humanidade, não teria nascido se a sua mãe o tivesse abortado. Ele foi o nono filho do casal. Dizem que depois do oitavo filho os seus pais pensaram em “fechar a fábrica”. Para uma família pobre era ignorância ter mais de oito filhos. Assim mesmo a mãe de Thomas, contrariada, engravidou-se. Estiveram para fazer o aborto, e só não o fizeram devido a imposições religiosas. Já pensou se isso tivesse acontecido? O que seria da humanidade sem as mais de 1400 invenções práticas e importantes de Thomas Edson?
Outro exemplo: Um dos maiores compositores musicais de todos os tempos foi o alemão Ludwig Van Beethoven. A mãe teve “N” motivos para abortá-lo, pois o seu nascimento também foi contrariado depois de uma gravidez indesejada. Indesejada e com muita razão, porque a mãe era tuberculosa, o pai era sifilítico, o primeiro filho nasceu cego, o segundo nasceu morto, o terceiro nasceu surdo e o quarto era tuberculoso. Se a mãe tivesse abortado o quinto, a humanidade não teria o genial criador das 9 sinfonias, Ludwig Van Beethoven.
Lembre-se disso se caso pensar em abortar, pois poderá ser a mãe do futuro presidente da República brasileira que irá salvar o povo pobre deste riquíssimo país. Para Deus nada é impossível e quase todos os grandes homens nasceram em berços pobres, sendo Jesus Cristo o maior exemplo.
Matemática do amor – Mulher inteligente + homem inteligente = Romance. Mulher burra + homem inteligente = Caso. Mulher inteligente + homem burro = Produção. Mulher burra + homem burro = Casamento.
Vamos ver o que disseram sobre a mulher: O Criador do universo fez primeiro o rascunho para depois fazer a obra-prima” (Emília Fernandes, senadora)
‘Chegou a hora e a vez da Mulher’
“A mulher é o mais belo defeito da natureza” (Milton-Paraíso Perdido)
‘A mulher é o pára-choque do lar’
“Se as mulheres não existissem, todo o dinheiro do mundo não teria sentido” (Aristóteles Onassis)
“Gosto de mulher que gosta de homem” (Grafiteiro)
‘Mulher bonita não precisa de enfeites, e feia, não adianta’
“Se os homens, como elas dizem, são todos iguais, por que escolher tanto?”
“Para conquistar o homem, as mulheres são capazes de tudo, inclusive de serem melhores do que o homem” (Carlos Heitor Cony)
“A mulher bonita a gente abraça para satisfazer; a feia, para condoer. Mas como Deus fez tudo certinho, há mulheres bonitas horrorosas, e quantas feias, lindíssimas!”
“A mulher brasileira não fica velha, fica loira” (Filosofia de bar)
“Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma mulher quer?” (Freud)
“Mulher é como relógio: depois do primeiro defeito não conserta mais” (Luiz Augusto-Pampinha)
“O homem que tem muitas mulheres é garanhão e a mulher que tem muitos homens é piranha”
“Não existem mulheres frígidas, mas mulheres mal esquentadas”
“As mulheres cada vez conquistam mais espaço: já se constrói a cozinha muito maior que a sala” (Nilson Gomes)
“Os homens mentiriam muito menos se as mulheres fizessem menos perguntas” (Max Nunes)
“Quem corre atrás de jegue velho e mulher feia é só o dono” (Dito nordestino)
“As mulheres realmente boas são as que têm poucas fitas e muitas rendas” (Barão de Itararé)
“Nunca confie em uma mulher que diz a sua verdadeira idade. Se ela diz isso é capaz de dizer qualquer coisa”…
“As mulheres são feitas para serem amadas, não para serem compreendidas” (Oscar Wilde)
“Menos mal te fará um homem que te persiga do que uma mulher que te siga” (Gracián, pensador espanhol)
“Mulher é bicho do cão; usa calça sem botão, faz xixi sem pôr a mão, transa sem ter tesão, bota chifre, chora, grita e quer ter razão. Mulher é bicho bão!” (Sanitário de rodoviária)
“Quando a mulher apanha do marido, ele pode não saber porque está batendo, mas ela sabe porque está apanhando”
”Não quer que eu grite? Não me faça gritar!”
Piadinha:- Benzinho, você se casou comigo por causa da minha riqueza?
– Absolutamente, meu amor! Eu me casei com você por causa da minha pobreza.
E eu sempre disse: “A casa é minha, mas quem manda é a minha mulher.”
Macktub!
(Bariani Ortencio – Presidente de Honra da Comissão Goiana de Folclore– barianiorten[email protected])