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Carne Doce se apresenta em pocket show de abertura da 18ª Goiânia Mostra Curtas

Redação DM

Publicado em 29 de setembro de 2018 às 02:41 | Atualizado há 6 meses

Para memorar a união das ar­tes, o mesmo palco que irá exibir 76 produções do cinema nacio­nal em curta-metragem duran­te a 18ª Goiânia Mostra Curtas também celebra a música, com o pocket show de abertura da ban­da goiana Carne Doce. O tradicio­nal show de início será realizado no dia 2 de outubro (terça-feira), às 20h, quando o quinteto leva ao público da mostra faixas do recém-lançado disco Tônus, ter­ceiro da banda. O festival é reali­zado durante os seis dias (2 a 7 de outubro) no Teatro Goiânia, com entrada gratuita.

Formada há cinco anos na fér­til cena musical independente de Goiânia, o quinteto formado por Salma Jô (vocal), Macloys Aqui­no (guitarra), Anderson Maia (bai­xo), João Victor Santana (guitarra e sintetizadores) e Ricardo Macha­do (bateria), Carne Doce é hoje uma das bandas mais importan­tes do indie brasileiro. No palco da Goiânia Mostra Curtas, o grupo abrilhanta a noite com canções do novo disco, como Comida Amar­ga, Irmã, Besta e Golpista, além de outras emblemáticas lançadas an­teriormente, como Passivo, do pri­meiro álbum que leva o nome da própria banda e Catapensano, do disco Princesa, segundo do grupo.

A performance da vocalista no palco é uma explosão conta­giante à parte. “Salma Jô repre­senta a força da mulher no rock independente e, à frente do Car­ne Doce, expande as fronteiras de Goiás e mostra para o Brasil o poder das produções indepen­dentes goianas. Toda essa ener­gia musical e artística se encai­xa perfeitamente no festival, que há 17 anos também ultrapassa as fronteiras do estado e se fir­ma como um festival nacional”, afirma Maria Abdalla, diretora­-geral da Goiânia Mostra Curtas.

Ainda que Salma seja a única figura feminina entre os cinco in­tegrantes, as letras das canções da banda indie fala de forma direta sobre questões do ser humano e também da mulher. Algumas de suas faixas são lembradas pela mi­litância feminista, como Artemí­sia e Falo, parte do repertório do show, que aproxima-se de temas da agenda do movimento, como o aborto e a voz das mulheres em ambientes majoritariamente mas­culinos.

Nomes como Jorge Mautner, Cida Moreira, Karina Buhr, Johnny Hooker, Jards Macalé e Ava Rocha já subiram ao palco de abertura das edições anteriores, com sho­ws de grande repercussão entre o público e os convidados de todo o Brasil, que anualmente compa­recem ao festival. A escolha deste ano reflete no desejo de colocar em evidência mulheres à frente na cena cultural e dar destaque para a potência de suas realizações.

REALIZAÇÃO

Com patrocínio da RTE – Ro­donaves Transportes, por meio da Lei Goyazes, incentivo institucio­nal do Ministério da Cultura por meio da Secretaria do Audiovisual, apresentado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás, por meio da Se­cretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e com o apoio da Unimed Goiânia, o fes­tival é realizado pelo Icumam Cul­tural e Instituto e busca outros par­ceiros junto a empresas, parcerias institucionais e organizações do terceiro setor para sua realização.

SERVIÇO

Pocket show Carne Doce: 2 de out (ter)

Horário: 20h

Local: Teatro Goiânia

 

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