Cotidiano

Estelionatário é preso suspeito de aplicar vários golpes em Goiás

Júlio Nasser

Publicado em 8 de outubro de 2016 às 15:40 | Atualizado há 9 anos

A Polícia Civil apresentou na sexta-feira, 7, um homem de 52 anos, identificado como Raimundo Batista dos Santos, suspeito de estelionato. Segundo a corporação, ele é acusado de ter se passado por médico para extorquir R$ 2 mil de um idoso de 70 anos. Além disso, as investigações apontam a participação dele em outros nove golpes, sendo cinco em Goiânia e quatro em Goianira. O suspeito também é investigado por fraudes como o do “bilhete premiado” e do “achadinho”.

A polícia informou que Raimundo foi detido quando saía de uma audiência no Fórum da capital. O comparsa que atuava com ele nos crimes ainda não foi localizado.

Conforme a corporação, no golpe em que o suspeito se passou por médico, ele se vestiu a caráter e chegou a levar equipamentos de medição de glicose e estetoscópio para ir até algumas residências oferecendo consultas domiciliares.

Em uma de suas “consultas”, ele e seu comparsa visitaram um idoso que morava sozinho em Goianira. Na ocasião, o estelionatário fez uma suposta massagem para catarata na vítima, enquanto o outro envolvido, furtou R$ 2 mil que estavam guardados na residência.

As investigações apontam que o suspeito tenha lucrado mais de R$ 18 mil praticando golpes em Goianira. Os alvos das fraudes, em geral, eram idosos, gestantes e pessoas com baixa escolaridade.

Segundo a polícia, Raimundo já foi preso em flagrante em 10 de julho deste ano, ao tentar aplicar o golpe do “achadinho” em Goiânia. Porém, a vítima era uma policial militar, que o prendeu durante a ação. Ele ficou em cárcere durante 10 dias e quando saiu, começou a atuar em Goianira.

O estelionatário já responde por outros oito golpes, por dirigir embriagado, além de ser apontado como autor de três golpes e corrupção ativa no estado do Pará e roubos no Amazonas e Bahia.

“Golpe do Achadinho”

Esta fraude, geralmente aplicada em portas de banco, refere-se ao ato de o estelionatário simular ter achado um objeto ou envelope, supostamente com dinheiro, e pedir que a vítima entregue para o dono. A partir daí, o criminoso afirma que a vítima vai ganhar uma recompensa, mas que tem de deixar uma quantia em dinheiro com ele como garantia de que o objeto seja entregue ao devido destino.

As investigações constaram que no caso de Raimundo, ele pedia que a vítima deixasse em torno de R$ 1 mil e quando ela voltava para receber a tal recompensa, não encontrava o suspeito no local combinado.


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