Disco de ouro
Redação DM
Publicado em 11 de setembro de 2016 às 02:26 | Atualizado há 9 anosClaudiney Batista dos Santos conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco da classe F56. Ele atingiu a marca de 45 metros e 33 centímetros. Esta é a quarta medalha de ouro do Brasil nos Jogos. Alireza Galeh Nazzeri, do Irã, ficou com a prata e o cubano Leonardo Diaz, com a medalha de bronze.
Claudiney, de 37 anos, bateu o recorde Paralímpico da prova logo em seu segundo lançamento, com a marca de 45,33m. Seus rivais arremessaram até seis vezes, mas não conseguiram igualar a distância alcançada pelo brasileiro. O iraniano Alireza Nasseri, com 44,04m, e o cubano Leonardo Diaz, com 43,58m, foram os que chegaram mais perto.
“Cheguei muito perto em Londres 2012, mas agora foi incrível vencer na frente dos amigos, da família e da torcida brasileira. Consegui ir além do que esperava. Sabia que estava preparado, mas na hora da competição sempre tem aquela incerteza de como vai ser. Estamos mostrando a garra do brasileiro e retribuindo o apoio e o investimento que recebemos com medalhas”, comentou o campeão.
Esta é segunda medalha Paralímpica de Claudiney, que ganhou a prata no lançamento do dardo da classe F57 em Londres 2012 e venceu a mesma prova nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.
100 metros
Nos 100m rasos da classe T47, a estrela a brilhar foi a de Petrúcio Ferreira. O paraibano de 19 anos correu para 10s67 na primeira eliminatória e bateu o recorde mundial da prova, superando a marca de 10s72 obtida pelo nigeriano Adeoye Ajibola em Barcelona 1992. “Vim para dar o meu melhor e ir para a final. Mas quando entrei no estádio e vi um monte de gente gritando por mim, senti uma alegria nas pernas e elas correram sozinhas. Vou tentar quebrar o recorde novamente na final, mas o mais importante é o ouro”, comentou Petrúcio.
O também brasileiro Yohansson Nascimento, vice-campeão mundial da prova, venceu a segunda bateria com o tempo de 10s75 e também garantiu vaga na final, que acontece no domingo (11).
Na classe T11, o Brasil classificou três velocistas às semifinais dos 100m rasos. Bronze na prova em Londres 2012, Felipe Gomes venceu sua bateria, a quarta, com o tempo de 11s22. Os outros classificados foram Ricardo Costa, que ganhou o ouro no salto em distância na sexta e marcou 11s66, segundo melhor tempo da terceira série, e Lucas Prado, ouro em Pequim 2008 e prata em Londres 2012, com o tempo de 11s64, que lhe valeu o segundo lugar na primeira bateria.
Na mesma distância, na classe T37, Mateus Evangelista dominou a primeira bateria eliminatória e chegou a bater o recorde Paralímpico com o tempo de 11s47. No entanto, poucos minutos depois, na série seguinte, o sul-africano Charl du Toit correu para 11s42 e superou a marca do brasileiro.