Lula indiciado. Alvíssaras!

Ora vejam… Lula, a viva alma mais honesta do mundo, acaba de ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais no âmbito da Lava Jato. Estava demorando. Afinal, com pencas de evidências que vão da suspeita da ocultação de patrimônio (sítio Santa Bárbara em Atibaia e tríplex na praia das Astúrias, no Guarujá) à questão de recebimento de propina disfarçada de “palestras” (regiamente pagas), e outras tantas dúvidas acerca do repentino enriquecimento deste que grande parte do povo associa à condição de capo mafioso, a coisa só podia mesmo dar em caso de polícia. Num País com a má fama de só perseguir os ‘três pês’ (pobre, prostituta e preto), mas onde se propala com grande alarde o cabal “funcionamento das instituições”, já estava pegando mal essa delonga em relação a esse excelso membro da elite endinheirada do País. Antes tarde do que nunca, todavia. Agora o grande “guia dos povos oprimidos” vai poder, na democracia que tanto ele desdenha com suas bravatas e declarações intempestivas e inoportunas, dar às autoridades competentes todas as (dúzias) de explicações que está a dever e exercer, na plenitude, o legítimo direito de defesa – tarefa que, supostamente, lhe será até facilitada, dadas as dezenas de causídicos que o defendem, sabe-se lá bancados por quem. Enquanto o País aguarda, ansioso, o momento sublime do “adeus querida”, a notícia do indiciamento de Lula não poderia ser mais alvissareira. PS. Todo apoio a Sergio Moro e à Operação Lava Jato!

(Silvio Natal, via e-mail)

Janaína Paschoal

Confesso que hoje, 30 de agosto de 2016, voltei a sentir orgulho de ser brasileiro depois de ouvir o pronunciamento da dra. Janaína Paschoal durante o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Estava eu num grupo de pessoas onde todos disseram: “Não tem como desacreditar dessa advogada, ela passou para os senadores o nosso sentimento. Que maravilhoso seria se o Brasil tivesse mais um milhão de Janaínas.”

(Leonidas Marques, via e-mail)

Interesses corporativos

O conservadorismo dos três advogados paulistas que apresentaram a petição que foi aceita de forma interesseira pelo então presidente da Câmara fica patenteado no uso que fizeram de artifícios  para afastar uma presidente que foi eleita por mais de 54 milhões de eleitores. E dizer que as ruas exigem esse procedimento é um jogo de palavras. Na verdade, tudo  mostra que está sendo feita uma manifestação efetiva de defesa de interesses corporativos. É um fato lamentável e que acrescenta mais um ponto negativo ao nível da maioria da atual classe política. A advocacia tem como função maior a  adequada defesa da aplicação de leis, sem manipulação. O que eles não estão fazendo.

(Uriel Villas Boas, via e-mail)

A santa

Do pouco que ouvi do discurso da humilde e competenta presidenta, cheguei à conclusão que ela é uma “santa”: viu a morte de perto duas vezes – quando foi presa e quando ficou doente! O que essa honrada e honesta senhora tem a dizer sobre aqueles que encontraram a morte quando era guerrilheira e sobre aqueles que não têm o privilégio de usufruir, como ela, de hospitais de ponta e morrem nos corredores dos sucateados hospitais públicos? Quanto cinismo!

(Aparecida Dileide Gaziolla, via e-mail)

Tempo determinado

Em Eclesiastes 3 está escrito que tudo tem o seu tempo determinado.  Às vezes ficamos ansiosos esperando pelo desfecho de um acontecimento, achamos que está demorando e muitas vezes bate a desesperança. Não há quem nunca tenha vivido isso. Eu ouvi muita gente dizer que o ex-presidente Lula daria a volta por cima e que jamais seria indiciado em processo  da Lava Jato. Todo aquele que deseja que a Lei valha para todos, quando escuta uma conversa dessa, se sente como se tivesse levado um tapa na cara. O sangue ferve, o coração acelera e a pressão vai às alturas. Hoje, 26 de agosto de 2016, chegou o tempo do indiciamento do ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Esperar com fé, ter paciência e acreditar naqueles que estão fazendo de tudo para acabar com o dito de que no Brasil só vai para cadeia ladrão de galinha, é a melhor receita.

(Jeovah Batista, via e-mail)