Costureiro suspeito de estuprar três parentes há 20 anos e criança há 5 é preso em Aparecida
Redação DM
Publicado em 30 de agosto de 2016 às 13:21 | Atualizado há 7 mesesA Polícia Civil prendeu um costureiro de 56 anos, que não teve a identidade divulgada, suspeito de abusar sexualmente da sobrinha-neta de apenas 2 anos, em Aparecida de Goiânia. Além disso, ele também é apontado como autor de abusos cometidos há mais de 20 anos, contra a sobrinha (mãe da sobrinha-neta), da enteada e a própria filha, quando elas ainda eram crianças.
O homem foi detido na última sexta-feira, 26, por agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e de acordo com as investigações, o estupro de vulnerável foi confirmado através de um laudo psicológico realizado com a vítima na época do crime, que ocorreu em 2010.
Na época, a criança descreveu com clareza o que havia acontecido. À polícia, a mãe da menina, que hoje tem 39 anos, relatou que acreditava na filha, pois já havia sofrido abusos do suspeito quando era criança. Em depoimento, a enteada do homem, que hoje tem 34 anos, também afirmou ter sido estuprada pelo suspeito, além da filha dele, que não se pronunciou, pois está no exterior.
Além disso, a avó da sobrinha-neta do suspeito, contou que não duvida dos atos, uma vez que já encontrou sêmen nos lençóis da filha, quando ela ainda era uma bebê.
Segundo informações da polícia, o mandado de prisão contra o suspeito só foi expedido e cumprido em 2016, pois a corporação teve de aguardar os depoimentos das supostas vítimas, que só se pronunciaram recentemente sobre o caso. O homem negou as acusações e alegou que as denúncias só foram feitas porque as mulheres da família não aceitavam que ele havia se assumido como homossexual.
Apesar do relato, a polícia diz que não há ligação entre a falta de aceitação sobre a opção sexual do acusado por parte da família, que em nenhum momento citou sobre o fato.
O costureiro responderá por estupro de vulnerável pelo abuso à sobrinha-neta de 2 anos e caso seja condenado, poderá pegar de 8 a 15 anos de prisão, porém, por se tratar de um crime cometido contra um parente, a pena pode ser aumentada em mais 50%.
As outras denúncias sobre abuso sexual cometidos há mais de 20 anos, serão encaminhados para a delegacia de Goiânia, onde os crimes aconteceram.