Opinião

A nação pergunta

Diário da Manhã

Publicado em 20 de agosto de 2016 às 02:43 | Atualizado há 9 anos

Os mais de 142 milhões de eleitores aptos a votarem, o povo que não é pago para ir às manifestações, outras pessoas, milhões delas com discernimento e o restante do planeta perguntam: quem comprovadamente é corrupto, comete crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, traição à pátria, desrespeito a democracia e a nação, compra de voto e demais pilantragens contra um país inteiro, não deveria ser convocado pela justiça, para sofrer punições e ser preso? A justiça deve fazer vistas grossas diante de tais fatos citados? Quando a justiça julga e condena um só lado, devemos pensar de qual maneira? Se a justiça tem o poder de cassar mandatos políticos, eleitos democraticamente por meio de votos, não deveríamos ter eleições para juízes e membros da corte? Se um político não cometeu crimes, não formou quadrilha, não é citado em casos de corrupção, se suas pedaladas não forem consideradas crimes, se sua vida for de muita luta contra ditadores, contra a canalhice que tenta imperar em seu município, Estado e em seu país for do conhecimento de todos, deve mesmo assim, a justiça se aliar a deputados e senadores corruptos, para afastá-lo de seu cargo? A maioria de deputados e senadores, envolvidos em corrupção e investigados pela justiça, podem julgar ou condenar alguém comprovadamente inocente? Se o presidente de um país não é réu de qualquer crime, mas foi afastado de sua condição por meio de golpe, o que deve o STF fazer? Se a justiça de um país estiver em desacordo com o que reza a cartilha da lei, deve o povo recorrer as Nações Unidas? Quando ocorre um golpe contra a democracia, contra a nação, contra a constituição, mas o presidente empossado interinamente e parte de seus ministros são corruptos, estes têm legitimidade para representar o país? O povo pergunta.

(João Silvino, via e-mail)

 


Mais impostos?

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, no domingo, 14/08, o ex-dono do grupo Pão de Açúcar e terceiro maior acionista do Carrefour global, empresário Abilio Diniz, afirma que é hipocrisia e contra o País não subir imposto e ainda defende a volta da CPMF.  Hipocrisia é apoiar cada governo de plantão (no interesse próprio, é claro!) em detrimento do povo e ainda defender o inominável ex-presidente e sua “honesta” criatura que enganaram os mais humildes com a balela da retirada de muita gente da linha de pobreza, enquanto favorecia certos empresários, com benesses. Como assim? Será que o ilustre não sabe dos quase 12 milhões de desempregados? Será que não percebeu o aumento expressivo de moradores de rua (abaixo da linha de pobreza) e que as pessoas, principalmente idosos, estão a contar moedas para comprar alimentos, sem falar de planos de saúde? Por que os menos favorecidos é que terão que pagar, mais uma vez, a irresponsabilidade – para não dizer assalto – praticada nos 13 anos da era petista, da qual o entrevistado foi apoiador, portanto conivente?

(Aparecida Dileide Gaziolla, via e-mail)


Bandidagem vence

Não é de hoje que as nossas instituições se curvam para bandidagem.  A morte do soldado Hélio Vieira Andrade, da Força Nacional, assassinado que foi quando um carro da corporação por engano entrou no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, demonstra que as nossas instituições há muito são afrontadas e estão perdendo a batalha da segurança pública para criminalidade neste País. Já que, estas áreas populosas controladas por criminosos a polícia não entra. E se entrar será recebido a bala, assim como assassinaram o soldado Hélio Vieira, e muitos outros cidadãos que por engano entraram nestas áreas. É a desmoralização das nossas instituições. E os governadores dos estados são culpados também porque têm se acovardado em colocar bloqueadores de celulares nos presídios com receio de rebeliões. E neste caso dão salvo conduto para que os lideres destas facções que estão presos comandem a criminalidade aqui fora para angústia da população. O governador do Rio Grande do Norte, mesmo que tardiamente é uma exceção, porque colocou os bloqueadores de celulares nos presídios.  Houve reação dos bandidos, incendiaram dezenas de ônibus em todo o Estado, mas, seus líderes como castigo estão sendo colocados em presídios de segurança máxima. É o que deve ser feito, independente das reações, se é que as nossas autoridades querem dar um fim a esse predomínio da bandidagem contra as nossas autoridades, e a sociedade brasileira, hoje inteiramente refém da falta de segurança pública.

(Paulo Panossian, via e-mail)

 


Foro privilegiado

O exemplo das reformas na cela do ex-senador Luis Estevão na Penitenciária da Papuda, financiadas com recurso do próprio senador, não poderá ser um benefício a mais para o foro privilegiado dos senadores, deputados e ministros de estado (54), suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras?

(Edgard  Gobbi, via e-mail)

 


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