Apresentação gratuita de espetáculo do Palco Giratório
Redação DM
Publicado em 30 de julho de 2016 às 03:01 | Atualizado há 5 mesesA Cia Pão Doce de Teatro (RN) está circulando o País pelo circuito Palco Giratório do Sesc e no dia 2 de agosto, terça-feira, chega a Goiânia para apresentar o espetáculo “A Casatória c’a Defunta”. Atração será às 18h, no Parque Vaca Brava, e tem entrada franca.
Toda a família é convidada para esse espetáculo inspirado na cultura replicada nas ruas da cidade de Mossoró (RN). “A Casatória c’a Defunta” define-se em três diretrizes: pesquisa, criação e formação cultural. A proposta da Cia. Pão Doce é envolver e discutir com o público o processo de montagem do espetáculo criado a partir de causos sertanejos, que vão desde os contos populares de assombração, até as cantorias, incelenças e cantigas de roda, nutrindo o espectador com um texto que explora os elementos da cultura popular tradicional nordestina, pautado pelos saberes dos mais experientes de vida e dos mestres da cultura tradicional.
O espetáculo conta de modo lúdico e divertido as peripécias de quem já partiu desta vida para uma melhor e dos que ainda respiram por esses ares. Cinco atores em “pés-de-banco” levam a magia para as ruas a partir da história do medroso Afrânio, que está prestes a casar-se com a romântica Maria Flor, mas acidentalmente casa-se com a fantasmagórica Moça de Branco, que o conduz para o submundo. Lá, o jovem fará valorosos amigos e aprenderá uma grande lição. Mesmo assim, Afrânio está disposto a não desistir do seu amor verdadeiro, ainda que isso lhe custe a própria vida.
O Grupo
A Cia. Pão Doce de Teatro segue, desde 2002, uma linha de pesquisa que contempla todas as idades. O grupo já circulou por diversas cidades do nordeste e desenvolveu durante dois anos um trabalho em mais de 20 zonas rurais no Rio Grande do Norte, o que despertou nos integrantes o desejo de continuar cada vez mais próximos do público, surgindo assim em 2014, com temática totalmente rural, o seu primeiro espetáculo de rua: A casatória c’a defunta.