Cultura

Marilyn Monroe e a Teoria da Borboleta Monarca

Diário da Manhã

Publicado em 19 de julho de 2016 às 01:31 | Atualizado há 4 meses

Que coloca Marilyn Monroe como uma escrava Beta Kitten do Governo nos Estados Unidos

Pode parecer só mais uma besteira da internet, atribuída às lendas do submundo virtual Deep Web (e talvez seja), ou um pré-roteiro para um filme de garagem, fato é que a vida cheia de altos e baixos de Marilyn Monroe, um dos mais famosos sex symbols do século XX, e que ainda se mantém no posto décadas após sua morte, sempre rendem assuntos cheios de detalhes sórdidos. E sempre haverá um ou outro que acreditará cegamente, diante de “vestígios” tão sólidos, a cerca da vida da atriz. Afinal, “o olho vê o que escolhe ver”.

É difícil saber quem deu início a esta saga de teorias acerca de grandes símbolos da cultura pop norte-americana, como Miley Cyrus, Britney Spears, Beyonce e a própria Marilyn Monroe, mas o que não falta na internet são artigos, cada vez mais concisos, extensos e completos, para não dizer complexos, sobre os métodos utilizados pela CIA em seu programa de controle mental MK-Ultra, que, através de traumas físicos e emocionais, tornam grandes personalidades em “robôs” programados, altamente capazes de manipular as massas, em prol e um suposto bem maior que o Governo estadunidense procura. Em outras palavras, grandes atrizes, cantoras, modelos são, segundo suposições lendárias do mundo virtual, nada além de ferramentas de manipulação de massa. E ainda são atribuídos aos problemas de identidade e drogas, os traumas psicológicos a que são submetidos involuntariamente durante o processo de programação MK-Ultra. Toda essa manipulação e controle mental, em que algumas pessoas acreditam estarmos sendo submetidos, tem como propósito servir ao “levantar do império Illuminatti”, mas nem vamos entrar nesse assunto, é muita hipótese para uma matéria só.

Marilyn Monroe passou por diversas casas, lares adotivos, abrigos, sofreu abusos, não conviveu com os pais. Todo esse aspecto de desestrutura familiar já era o bastante para que sua vida adulta passasse por grande instabilidade. Mas não! Vamos falar de teorias da conspiração! Segundo os cospiracionistas, esta condição da vida de Marilyn, e ela tendo passado por vários abrigos do Estado, a colocavam como candidata perfeita para o programa de controle mental. O sucesso, a fama, o glamour, segundo a vasta coletânea de biografias não autorizadas, e os artigos fictícios da internet, são, na verdade, fruto da programação. Marilyn, para quem crê em realidades paralelas, foi a mais bem-sucedida escrava kitten de Hollywood, mas não tão bem-sucedida assim. Valendo-se inclusive de artigos de revistas de renome internacional, como a Vanit Fair, o artigo do blog Knowledge is Power, intitulado A vida oculta de Marilyn Monroe, uma escrava monarca de HollyWood, cita “Marilyn ads hers monsters”, um compilado de poemas e cartas escritas pela atriz, em seus últimos anos de vida. Nestas cartas (reais), a atriz descreve em alguns momentos situações de violência física a que fora submetida, a depressão, e a vida enclausurada da maior estrela de cinema daqueles tempos.

Voltando a falar de teorias, quando Marilyn percebeu que estava sendo vítima de controle mental, rebelou-se, e fora “descartada” (assassinada) pela CIA. Não fica muito claro a eficiência do suposto programa de controle, apesar de explicitarem os objetivos finais. A internet está repleta de compilações de teorias e histórias verídicas sobre a vida de celebridades. Quem tiver tempo e paciência, pode conferir em detalhes o suposto programa MK-Ultra no site (antinovaordemmundial.com), que faz propagandas na internet contra a ascensão da “Nova Ordem Mundial”, Illuminattis, e toda aquela velha história de “dominadores de mundos”, assunto tão batido nas rodas de conversa, e desenhos animados.

 

O verdadeiro manipulador

Em termos factuais, o que se pode dizer de concreto sobre a vida da atriz é que ela fora uma mulher linda, sedutora, colocada no pedestal de símbolo sexual incontestável. Em sua mais recente biografia, feita pela pesquisadora de gênero Lois Banner, investiga a morte da atriz, que ainda gera controvérsias, e afirma que se o movimento feminista existisse àquela época, poderia ter salvo Marilyn. “Eu argumento no livro que se o movimento feminista existisse naquela época, poderia tê-la ajudado muito. O fato é que não existia nada em que ela pudesse se apoiar para se defender da opressão de gênero que sentia”, diz Banner, que é especialista em história de gênero, explicou a autora ao site de notícias G1. Pessoas próximas afirmam que a atriz manteve um relacionamento com o presidente assassinado John F Kennedy, e seu irmão, Robert Kennedy. Uma ex empregada de Marilyn foi ouvida por Banner, e garante que Robert visou a atriz na véspera de sua morte. Ela foi encontrada em seu apartamento próxima ao telefone, e com tranquilizantes na mão.

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