Anel Viário de Anápolis é um dos mais modernos do Brasil
Diário da Manhã
Publicado em 16 de julho de 2016 às 02:54 | Atualizado há 9 anosReferencial estruturante do desenvolvimento sustentável de Anápolis e eixo rodoviário da integração nacional, onde se entrelaçam as rodovias BRs 060, 153 e 414 e GOs 330 e 222 e as ferrovias Centro-Atlântica e Norte-Sul, no centro geográfico do Brasil, o Anel Viário de Anápolis é muito mais que pistas duplicadas e iluminadas, com viadutos, trincheiras, passarelas e sinalização. Além de gerar novo conceito de trânsito na malha rodoviária da região melhora a qualidade de vida no entorno e dá visibilidade a Anápolis no corredor Goiânia-Anápolis-Brasília, maior pólo gerador de investimentos do Brasil depois do eixo Rio-São Paulo, com mercado de 7,5 milhões de consumidores e PIB de US$ 230 bi.
O contorno Anápolis tem aproximadamente 25 km de duplicação, nove viadutos e trincheiras (distrito de Interlândia, ligação Miranápolis, saída Jaraguá, Jardim Progresso, saída Corumbá, saída Leste, Jardim Europa, saída Brasília e Daia) quatro passarelas e cerca de 15 km de vias marginais.
Para a conclusão das obras do entorno prevê-se a otimização do eixo sul, com a construção de viadutos na BR 060, confluências com Avenida Independência (Churrascaria Catarinense) e Avenida Pedro Ludovico (Posto Presidente); duplicação de trecho de 6,6 km da BR 414, entre o viaduto de saída para Corumbá e o futuro Presídio de Anápolis; construção de viaduto na entrada da Base Aérea e a formatação de novo trevo na entrada do bairro Recanto do Sol.
Obra visionária para a consolidação do Anel Viário e do Pólo Logístico, do desenvolvimento sustentável de Anápolis, do incremento do turismo na rota Pirineus/Serra da Mesa e do escoamento da produção agropecuária e mineral da região de Niquelândia, o projeto de início de duplicação da BR 414, a partir do viaduto na BR 153, saída para Corumbá de Goiás, até o local onde constrói-se o novo presídio – trecho de 6,5 quilômetros – poderá ser licitada pelo Governo Federal até o final de 2016.
Com três viadutos, além de vias secundárias em conexão com os bairros adjacentes, retornos, pontos de ônibus, trevos, sinalização e iluminação em diferentes locais, o projeto prevê a construção de uma rotatória no final da duplicação, em frente ao futuro presídio.
O corredor da BR 414 representará a redenção da região nordeste da cidade e resultará em benefício para milhares de moradores de dezenas de bairros, zona suburbana, Base Aérea, Asas de Socorro, granjas, clubes, estâncias, hotéis, propriedades rurais e estabelecimentos comerciais e industriais que formam um núcleo empresarial na entrada da Anápolis. A duplicação do início da rodovia dará suporte para a ampliação do eixo monumental da Avenida Brasil de 14 para 22 quilômetros e a criação de um corredor estrutural do transporte coletivo em toda a extensão da área urbana e suburbana de Anápolis.
Cartão de visita na rota do turismo, opção de ligação com o Distrito Federal o Anel Viário de Anápolis, faz conexão com o Porto Seco Centro-Oeste e o futuro Aeroporto Internacional de Cargas. Muito mais que um equipamento destinado à melhoria do transporte e da qualidade de vida, representará um importante passo para a consolidação do Pólo Logístico de Anápolis.
A duplicação da BR 153, trecho de 624,8 km, entre Anápolis e Aliança do Tocantins, orçada em R$ 1,54 bilhão, vai impulsionar o desenvolvimento da região norte do Estado, em especial os 23 municípios que margeiam a rodovia Belém-Brasília, a serem beneficiados, diretamente, pelas melhorias programadas pela ANTT no processo de privatização. A Galvão Engenharia, vencedora da licitação, tem prazo até 2019 para duplicar a rodovia, construir viadutos, passarelas para pedestres e vias marginais e implantar os serviços de socorro médico e mecânico e monitoramento por câmaras.
É superior a 600 mil habitantes a população das cidades que recebem influência da Belém-Brasília, trecho Anápolis-Rialma. O corredor de 139 km incluirá os municípios de Anápolis, São Francisco de Goiás, Pirenópolis, Jesúpolis, Jaraguá, Goianésia, Vila Propício, Barro Alto, Uruana, Carmo do Rio Verde, São Patrício e Rialma, além de Ceres, do outro lado da ponte sobre o Rio das Almas. De Ceres à divisa Goiás-Tocantins, a nova BR 153 terá influência positiva no desenvolvimento dos municípios de Santa Izabel, Rubiataba, Nova Glória, Hidrolina, Itapaci, Sta. Terezinha de Goiás, São Luiz do Norte, Uruaçu, Campinorte, Nova Iguaçu, Alto Horizonte, Mara Rosa, Amaralina, Santa Tereza de Goiás, Porangatu, Novo Planalto e Talismã, porta de entrada do Tocantins. No estado vizinho, as obras impactarão ainda os municípios de Alvorada, Figueirópolis, Cariri do Tocantins, Gurupi e Aliança do Tocantins, entroncamento com a TO 080, no final do trecho.
O estratégico e competitivo eixo norte vai consolidar a fronteira econômica que se estenderá de Anápolis ao Estado do Tocantins. Através da rodovia privatizada, com ampliação de capacidades e melhorias, dezenas de municípios serão inseridos, definitivamente, na rota do desenvolvimento. Depois da criação da Colônia Agrícola de Ceres, em 1941, e da implantação da rodovia Belém-Brasília, em 1960, Anápolis enfrentará o desafio de promover a integração da região norte do Estado ao segundo maior corredor para a atração de investimentos do país. O encontro com o norte, através da nova rodovia Belém-Brasília, será um passo decisivo para a consolidação do Pólo Logístico de Anápolis.
Para o deputado federal Rubens Otoni, intermediador dos projetos e das soluções destinadas às melhorias da Belém-Brasília, o novo corredor representará trafegabilidade, acessibilidade e qualidade de vida: “É o resgate da dignidade dos moradores da região norte do Estado, através de intervenções importantes, que consolidarão um novo eixo de desenvolvimento.”
(Manoel Vanderic, jornalista)