A impunidade como salvo-conduto
Redação DM
Publicado em 17 de junho de 2016 às 01:49 | Atualizado há 8 meses
Desde que introduziram a impunidade no Brasil, o político brasileiro aprendeu a negar seus crimes, sem que a justiça o impeça de continuar na vida pública. O mais nojento também; o povo ignorante ajuda a eleger os mesmos criminosos e ladrões políticos. Com o uso da impunidade, o político brasileiro se torna a maior mídia da criminalidade, dando exemplos ao criminoso comum de que vale a pena matar, roubar, cometer outras atrocidades contra as pessoas e até mesmo contra a natureza. Por exemplo, o político criminoso brasileiro incentiva a pedofilia, o tráfico de drogas, as chacinas, a violência contra mulheres, crianças, animais indefesos e ajuda a criar muita coisa ruim neste país. Por mais canalha que o seja, o político brasileiro jamais vem a público dizer sobre suas intenções macabras, jamais vem a público dizer que ele não está a serviço do povo, mas sim dele mesmo e de seus grupelhos vampiros da máquina pública. Se existe algum político cem por cento de não pilantragem, ele ainda é apenas projeto teórico. Com relação aos partidos políticos, estão todos viciados em dar oportunidade à gente sem escrúpulos, sem projetos coletivos, sem ideais de luta, sem conhecimento político, sem formação política, sem discernimento político, porque querem apenas uma oportunidade de seguir péssimos exemplos na vida pública também. Atualmente, estamos pagando a conta de um congresso nacional e senado enlameados de corruptos, canalhas, pilantras, ladrões, que se escondem entre os pouquíssimos homens e mulheres que trabalham e respeitam o voto, a pátria, constituição e a democracia. A impunidade é uma ferramenta tão poderosa, que ela se torna prova de convencimento de negação de crimes em todos os segmentos organizados, em todos os poderes constituídos. Com tantos exemplos de mau-caratismo político neste país, devemos acreditar que a insegurança pública vai continuar, a saúde continuará doente, a educação continuará nas mãos de administradores patéticos e o povo continuará nas mãos dos políticos fascistas que usam a impunidade como desculpas.
(João Silvino, via e-mail)
[box title=”Excesso de privilégios”]
O político brasileiro que já goza de muitos privilégios e um tem histórico deplorável de somente legislar em causa própria, agora se apoiando na raiz de seu corporativismo, os parlamentares do nosso Congresso, querem ter a autonomia para decidir se seus corruptos devem ou não ser presos, ou afastados de seus cargos caso o Supremo Tribunal Federal condene um de seus membros. Ou seja, caso prevaleça esta excrescência o STF, apenas servirá para condenar brasileiros sem cargos eletivos. E o Parlamento seria uma ilha lambuzada na impunidade… Ah, se a moda pega, amanhã todos do Executivo, vão exigir autonomia também quanto a aplicação até de um impeachment ou cassação de prefeitos, governadores e incluindo o presidente da República! Neste caso a avacalhação no seio das nossas instituições estaria completa. Já que, o Supremo, a Procuradoria-Geral de Republica, o TCU, e a Policia Federal, etc., seria reduzido a uma insignificância constitucional, ficando de joelhos para o Executivo e o Legislativo deste País. Na prática a classe política estaria transformando a nossa Nação numa Cuba ou Venezuela, onde as leis não valem para os donos do poder… Uma Vergonha!
(Paulo Panossian, via e-mail)
A onça vai beber água
Os brasileiros que sabem o tamanho do estrago que a corrupção causa a um país, estão festejando a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, de deixar a cargo do juiz Sérgio Moro as investigações sobre o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. Em breve conheceremos a verdade sobre o sítio de Atibaia e triplex do Guarujá. Os seguidores daquele que já foi considerado um dos líderes mais influentes do mundo, poderão ter surpresas desagradáveis e passarão a entender o quanto um político populista pode enganar um povo. Está chegado a “hora da onça beber água”.
(Jeovah Batista, via e-mail)
Imposto sindical
Que falta de responsabilidade dos membros dos nossos três poderes constituídos da República! Sacrificar os trabalhadores brasileiros da mesma forma que se sacrificam os trabalhadores de Cuba e da Coréia do Norte; só que, aqui, cobrando-lhes um imposto sindical que somente serve para sustentar pelegos vagabundos recebendo milhões a custa do suor dos trabalhadores, não lhes devolvendo em benefícios de classe e sim usando-os para financiar desordens praticadas por pelegos e manifestantes comprados com esse dinheiro e ainda isentados de prestar contas desses recursos milionários conforme lei sancionado pelo ex-pelego e presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quem irá corrigir este absurdo vergonhoso para o país?
(Benone A. de Paiva, via e-mail)
Sr. Redator
O Deputado Eduardo Cunha mostra que ainda exerce um grande poder na Câmara dos Deputados. Ele ditou as regras para a tramitação do impeachment da Presidente Dilma . E agora faz o mesmo em relação ao processo no Conselho de Ética da Câmara, onde seu mandato poderá ser cassado. Os seus aliados criam problemas dificultando os encaminhamentos e com estes procedimentos diminuem ainda mais o conceito desse Congresso já desgastado.
(Uriel Villas Boas, via e-mail).[/box]